Obsession – Adaptação.

Obsession – Adaptação.

001.

...⚠️Warning⚠️...

— Esta fanfic é apenas uma adaptação – com permissão da autora –, não possuo nenhum direito autoral sobre ela.

— Perfil da autora: @blcksweet – no wattpad.

— Boa leitura! :)

.........

...“Nossa liberdade fundamental é o direito e o poder de decidir como qualquer pessoa ou qualquer coisa fora de nós nos afetará.”...

...🌵...

...Amélie...

É uma manhã fria em Londres, estamos no final de fevereiro e o frio ainda prevalece. Nunca gostei do calor, então dias como esse, são os melhores para mim, tudo aparenta ser mais calmo e sem a agitação do calor.

Ando por essas ruas um tanto movimentadas do lugar de onde nunca sai. Parece que meu mundo se resume à Londres, como se não importasse. E na verdade não importa, pelo menos não pra mim.

Paro em frente ao café que fica ao fim da rua de casa, onde moro com minha mãe e meu irmão mais velho. Analiso meu reflexo meu reflexo no vidro, meus cabelos em um tom castanho médio, meus olhos esverdeados e meu tronco magro me fazem parecer bonita, mas eu sei que não sou.

Minha aparência, não importa o quão boa esteja, vai ser sempre ofuscada pelo meu interior horrível e repletos de pensamentos obscuros e pervertidos.

Entro em um ônibus que vai para o centro, sento-me no fundo, onde não tem ninguém. Tiro meu celular junto aos fones do bolso de trás do meu jeans e a inconfundível voz de Harry Styles começa a cantar.

Fico tão distraídas com as músicas que quase não percebo quando o ônibus para no ponto em que devo descer, mas por sorte consigo sair em cima da hora.

Vou caminhando sem pressa até o centro comunitário, ainda ouvindo música. Não tenho a mínima vontade de participar dessa terapia em grupo, estou fazendo isso apenas pela minha família, ou o que sobrou dela. Uma mãe e um irmão, desde quando isso é uma família?

Entro pela porta de trás do grande centro comunitário, já que se entrasse pela frente iria ter de andar muito até a sala onde o grupo se reúne. Entro no local onde todos se reúnem. Entro no local onde todas as cadeiras estão postas em uma roda, nem todos chegaram ainda, apenas uma garota e outros dois garotos.

Sento-me ao lado da garota e ficamos em silêncio até todos os 11 participantes do grupo chegarem. A psicóloga que é responsável pelo grupo vai até o meio da roda e inicia seu habitual discurso.

— Sejam bem-vindos ao grupo de apoio. Eu sou a psicóloga responsável, Srta.Diana e estou aqui para ajudar vocês. – ela tem um sorriso simpático que a minoria retribui. – Todos aqui tem algo em comum. Alguém pode me dizer o que é? – Ela passa os olhos por todos, mas ninguém toma a iniciativa, então decido fazer isso.

— Temos um vício em comum. – digo. – uma obsessão pra ser mais exata.

— Muito obrigada pela sua iniciativa, eu achava que muitos aqui eram tímidos.

Eu sou tímida, penso. Só falei porque ninguém nesse grupo disse nada.

— O que a Srta... – a psicóloga disse se referindo a mim.

— Amélie. Amélie Lyn.

— O que a senhorita disse está correto. Todos os que estão reunidos aqui tem um certo vício em comum e vieram até essa terapia em grupo porque querem deixar isso no passado.

— Não vim aqui porque eu quis. Estou aqui pela minha mãe, caso contrário não perderia meu tempo aqui. – um garoto que está do outro lado da roda diz.

A Srta. Diana se coloca a frente dele, lançando-o um olhar desaprovador porém calmo.

— Você deve ser novo por aqui, qual seu nome rapaz? – pergunta ela.

— Wesley Tucker. – ele responde frio.

— Bem Sr. Tucker...

— Me chame de Wesley e não por esse caralhø do meu sobrenome. – ele retruca grosso. A psicóloga apenas suspira e assente.

— Ok, Wesley... Você está aqui pela sua mãe e tenho certeza de que graças à ela, vai conseguir largar o vício.

Ainda não sei como ela aparenta estar tão calma.

— Certeza? Nada é certeza, tudo é questão de talvez. – o garoto diz, com o olhar para o chão mostrando que não se importa com isso. – Talvez eu me livre do vício, talvez não. A única coisa da qual temos certeza é de que vamos morrer. Então não me diga que tem certeza que eu vou conseguir.

Todos permanecem em silêncio, um silêncio envergonhado e cheio de pensamentos adicionais. Srta. Diana está com uma expressão chocada diante do que acabou de ouvir e abre a boca várias vezes sem ter o que dizer.

— Ok, continuando... – ela desvia de assunto rapidamente. – Alguém poderia me falar um pouco sobre o vício? – mais uma vez não se tem voluntários.

— O que podemos dizer sobre o vício? – digo do nada, me afundando ainda mais na cadeira.

— Bem, me explique um pouco mais sobre...

— Explicar o que? Não temos nada para explicar – a interrompo me endireitando na cadeira e encarando-a. – Você só está reunida com um grupo de adolescentes obcecados em sexø, não tem nada para explicar. – concluo, tendo olhares de reprovação em minha direção.

...🌵...

001 – 🌵· Gostaria de avisar mais uma vez que essa história é uma adaptação, não possuo direitos autorais algum sobre ela e tenho autorização total da autora para postar essa adaptação.

O único trabalho que tive foi escrever tudo e mudar alguns locais, nomes e aparência, além de diminuir palavras explícitas pois serei barrada se não as remover. Fora isso, nadakkkj, enfim.

002 – 🌵· História oficial no perfil @blcksweet, no wattpad. :)

003 – 🌵· Quem é vivo sempre aparece, mesmo que com uma história adaptada, haha! <3

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Comments

igual eu, amo o frio

2022-04-30

1

djulie 💙💖 mazaria

djulie 💙💖 mazaria

oi

2021-10-04

1

Gisa

Gisa

adorei

2021-07-04

1

Ver todos

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