04

*Gustavo

Sentei na minha cadeira de frente a minha mãe enquanto ajustava a camisa, meu cabelo ainda molhado e bagunçado, ela me encarou por alguns segundos antes de começar a falar.

Cassandra - Gustavo eu preciso que me acompanhe num jantar hoje.

Gustavo - Hoje? Por que eu?

Cassandra - Seu pai viajou e Gabriel já tem os problemas dele pra resolver, é um jantar na casa de uma velha amiga não quero ir sozinha com a Giovanna.

Respirei fundo e revirei os olhos.

Gustavo - Tenho escolha?

Ela balança a cabeça negando, pego minha carteira de cigarro que estava na gaveta e acendo um, minha mãe me olha séria.

Cassandra - Eu não vim aqui lhe convidar, vim para comunicar que você irá com a gente, acho bom não se atrasar, às 19:00 quero você em casa, sóbrio e sem cheiro de cigarro está me ouvindo?

Gustavo - Claro dona Cassandra, algo mais?

Cassandra - Só isso, e ver se para de comer sua secretária na hora do expediente Gustavo, já não basta fazer isso com todas as suas funcionárias da boate agora vai transformar a empresa em motel?

Encosto na cadeira e solto a fumaça do cigarro.

Gustavo - Não se preocupe mamãe, eu sei o que estou fazendo.

Cassandra - Acho bom mesmo.

Ela se levanta e vem em minha direção, deixa um beijo na minha cabeça e sai, o dia passou rápido, depois do almoço dei uma passada na base para ver se estava tudo em ordem e segui para a boate onde eu passava a maioria do meu tempo.Eu sempre fui um cara que gostei de privacidade e na casa dos meus pais eu não tinha isso, sai de casa aos 18 anos quando ganhei o apartamento de presente dos meus pais, minha mãe gritou, esperniou mais eu já tinha decidido, as vezes durmo na casa dela, mais a maioria do tempo eu passo aqui na boate. Uso meu apartamento apenas quando estou de cabeça cheia e quero sumir um pouco.Estava concentrado nos papéis quando Lana uma das minhas dançarinas entra.

Lana- Boa tarde senhor Costello.

Lana Wilson

Gustavo - Boa tarde.

Falo sem nem olhar para ela.

Lana- O senhor chegou cedo hoje.

Ela se aproxima e passa a mão em meu braço.

Lana- Algum problema?

Paro de ler o papel a minha frente e olho para sua mão depois para seu rosto, Lana estava me encarando como se esperasse algo de mim.

Gustavo - Eu tenho que dar explicação do por que vim a minha boate mais cedo?

Ela engole em seco.

Lana- Não senhor Costello, não foi isso que eu quis dizer, é que o senhor não costuma vir muito a esse horário na boate.

Gustavo - Seja lá o que for não é da sua conta, agora saia preciso trabalhar.

Lana - Eu achei que o senhor quisesse alguma coisa, uma bebida, ou uma massagem, parece estressado.

E foi aí que notei o que ela queria, Lana trabalhava pra mim a três anos, era uma excelente dançarina, uma safada com peitos turbinados, eu comia ela as vezes por que ela era gostosa, mais nos últimos meses estava notando que ela estava mais grudada em mim, sempre querendo saber como eu estava, o que estava fazendo e quando eu chamava outra dançarina pro meu quarto ela sempre arrumava uma confusão, nunca prometi relacionamento,amor ou coisa do tipo, mais se ela quer me dar, que mal tem eu comer? Dei um sorriso de lado e larguei o papel na mesa.

Gustavo - O que você quer Lana?

Perguntei de forma sensual e a encarei, notei que ela ficou arrepiada com meu tom de voz.

Lana- Apenas o que o senhor quiser.

Estreitei meus olhos e dei um sorriso de lado.

Gustavo - Tire a roupa.

Como uma cachorra obediente ela tirou o short, depois o croped e a calcinha, seus cabelos loiros estavam soltos, não poderia negar que era uma mulher bonita, mais era só meu lanchinho.

Gustavo - Agora vem aqui.

Me levanto e puxo seu braço em direção ao sofá que tem na minha sala, a coloco de quatro e bato na sua bunda, a safada já estava pingando.

Gustavo - Você está ficando bem atrevida Lana, e sabe o que faço com safadas como você? Hum?

Ela me olha por cima do ombro.

Lana- Não.

Sua voz soa como um gemido manhoso.

Gustavo - Eu bato e meto minha rola até você não conseguir andar, é isso que você quer?

Bato novamente na sua bunda e ela joga a cabeça para trás gemendo.

Gustavo - Responde cachorra.

Lana- É. É isso que eu quero senhor.

Balanço minha cabeça em negativo, o que poderia fazer se elas gostavam do meu jeito bruto,tiro meu membro da calça e bombeio algumas vezes até ele está duro feito pedra, coloco a camisinha e bato forte na bunda dela me enterrando junto, Lana rebola no meu pau e geme, bato com mais força em sua bunda e a marca da minha mão já está lá bem vermelha, tiro meu membro da sua buceta e levo para o buraco de trás me enterrando nele com força, Lana geme e se contorce de dor.

Gustavo - Era isso que você queria, vai aprender a me respeitar e não fazer pergunta besta.

Falo no seu ouvido quando puxo ela pelo pescoço, continuo metendo fundo até que eu gozo, saio de dentro dela que cai no sofá respirando com dificuldade.

Gustavo - Sai.

Digo isso e vou para o banheiro, descarto a camisinha e tomo outro banho, não é dizendo que tenho orgulho dessa minha vida, mais eu não estou desconfortável com meu modo de viver, então enquanto estiver bom pra mim eu não ligo para o que os outros acham. Depois do banho verifico a hora, já passa das 17 horas, preciso ir para casa me arrumar para o tal jantar, volto para minha sala e já não tem nem sinal da Lana, é bom assim para aprender o lugar dela aqui dentro, pego minhas coisas e saio, chego no salão e vejo uma pequena movimentação dos funcionários já deixando tudo em ordem para abrir a casa, vou até o bar onde meu gerente está tomando um drink e mexendo no celular.

Gustavo - Cara se você morrer tem que levar esse celular junto.

Me sento ao lado de Túlio que me olha e ri.

Túlio - Só estou resolvendo algumas burocracias.

Túlio Evans

Túlio foi meu segurança quando era mais jovem, foi com ele que aprendi os primeiros passos para me tornar o homem que sou hoje,fora que foi ele quem encobriu 90% das merdas que eu fazia, me ajudou a transar pela primeira vez, me ensinou a lutar, a dirigir, a fumar, me lembro como hoje sempre que apagavamos alguém ele fumava um cigarro, dizia que só a leveza da fumaça poderia tirar o peso das mortes que carregamos. Hoje Túlio é um grande amigo e de segurança se tornou o gerente da minha boate.

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