Leis da Máfia - Vol 2. Gustavo Costello
Hoje era mais um dia chato de aula, eu olhava ansioso pro relógio na parede acima do quadro da professora que falava sobre equações e problemas de matemática, meus dedos tamborilavam na mesa de madeira enquanto eu esperava o momento que o sinal ia tocar e eu pudesse finalmente sair dessa sala, Max meu melhor amigo sentado ao meu lado estava tão ansioso quanto eu, o motivo? Havíamos marcado nossa primeira briga atrás da escola com um grupo de meninos do terceiro ano, o assunto foi comentado pelos corredores da escola a semana inteira.
Um grupinho de filhinhos de papai estava atormentando os alunos na escola e eu não queria me meter afinal sei bem como meus pais reagem a esse tipo de problema, principalmente meu pai, ninguém conhecia de fato minha família e isso era bom, achavam que eu era só mais um herdeiro mimado, mais aí a briga chegou até mim,quando na hora do intervalo os três moleques derrubaram meu lanche de propósito.
(Lembrança on)
Eu e Max estávamos sentado numa mesa no canto do pátio conversando sobre a festa de 18 anos do Gabriel que era na próxima semana.
Max- Cara eu vou pegar tanta mulher nessa festa que nem vou conseguir contar nos dedos.
Gustavo - Hahaha, se enxerga Max, quem vai olhar pra você franzino desse jeito?
Ele me dá o dedo do meio e eu gargalho.
Max - Você fala de mim, mais não é muito diferente.
Gustavo - Eu estou treinando, e quando fizer 18 vou estar igual o Gabriel.
Dou de ombros enquanto como meu sanduíche, mais sou surpreendido com um otário derrubando meu lanche, Dante Silva e sua trupe, os alunos ao redor ficam em silêncio, olho pra Max que já está fumaçando de ódio.
Dante- Ora ora, o casal gay comendo e conversando baixinho, o que será que estão fazendo? Marcando um encontro?
Os dois imbecis que o acompanham, Oliver De'Lucca e Jason West riem enquanto os outros estão em silêncio, talvez temendo o que aconteça.
Gustavo - Você não deveria ter feito isso Dante.
Dante- Por que Costello? Vai me dedurar pra diretora?
Eles riem ainda mais, eu olho pra Max que me encara com ódio, minha tranquilidade até assusta, mais isso é um traço dos Costellos,frios e calculistas.
Gustavo - Não, mais vamos acertar isso como homens, de forma justa, fora dos muros do colégio.
Dante me encara surpreso.
Dante- Tá querendo me enfrentar Costello? Acha que pode ganhar de mim?
Eles gargalham ainda mais, Dante se aproxima deixando o seu rosto próximo do meu, eu apenas o encaro da mesma forma.
Dante- Tudo bem, sexta feira na rua de trás da escola, vocês dois vão me pegar pela afronta.
Ele empurra meu ombro e eu apenas o encaro como um sorriso de canto.
Gustavo - Estarei lá.
Ele me encara por mais alguns segundos e sai, os alunos ao redor estão me encarando em silêncio, ainda talvez não acreditando no que aconteceu, mais era isso, minha primeira briga estava oficialmente marcada.
(Lembrança off)
Era quase insuportável ter que esperar o toque do sinal, Max estava quase roendo as unhas, durante esses dias treinei pesado na academia assim como Max, ele era meu melhor amigo desde os 7 anos, nos conhecemos quando meu pai fez um acordo com o pai dele e viraram aliados, depois começamos a estudar juntos na mesma escola, Max treina comigo desde os 10 anos, fizemos aulas de tiro, de luta, e tudo que meu pai acha necessário.
Max- Merda não vai tocar.
Gustavo - Fica calmo, lembra do treinamento.
Até que o som do sinal toca e começamos a juntas nossas coisas, os alunos que sabiam da briga pareciam tensos e ansiosos, alguns comentavam que íamos perder, outros diziam que partiremos a cara do Dante sem nenhum esforço. Saímos da escola indo em direção a rua de trás que quase não tinha movimento, mais hoje havia vários alunos, Túlio meu segurança estava na porta da escola, me aproximo e entrego a mochila.
Túlio - Você realmente não quer que eu ligue pro seu pai ou pro Gabriel?
Gustavo - Não confia em mim? Ou no treinamento que me deu?
Ele respira fundo e sorri.
Túlio - Vai lá moleque, mostra do que você é capaz.
Ele bagunça meu cabelo me fazendo sorri, me aproximo com Max da roda que se formou e lá estava Dante, se aquecendo feito um idiota.
Dante- Então Costello, vai me enfrentar ou correr igual um mariquinhas?
Alguns alunos riem, outros estão com receio.
Gustavo - Você fala demais Dante, e pra mim cachorro que muito late, não morde.
Um alvoroço foi ouvido pela plateia que nos assitia, Dante estava com raiva era nítido em suas feições.
Dante - Vamos ao que interessa pra eu acabar logo com a raça de vocês.
Apenas dei um aceno de cabeça e Dante se aproxima, ele tenta me acertar um soco e eu desvio, ele tenta novamente e eu desvio, ele tenta me dar uma rasteira mais sou mais rápido e acerto ele na costela, Dante cai no chão com a mão na costela sem fôlego, os outros dois se aproximam e tenta derrubar Max, o que é totalmente em vão, Max é uma máquina quando se trata de luta. Dante se levanta e me olha.
Dante- É só isso que você tem Costello?
Ele parte pra cima de mim tentando me acertar, mais leva mais um murro na boca, o desgraçado é bom de luta, mais não mais que eu, ele acerta meu olho e eu praguejo, vejo Túlio encostado na parede apenas me olhando enquanto fuma um cigarro, vou com tudo pra cima do Dante e acerto seu estômago, ele cai no chão choramingando e eu subo em cima dele, acerto vários socos em sua cara fazendo ele implorar pra eu parar, Max já havia derrubado Oliver, que estava com um dente quebrado e chorando no chão, e por último nocauteou Jason quebrando seu braço, naquele momento eu fiquei cego, quanto mais eu batia mais eu tinha vontade de bater, o sangue do Dante já manchava minha farda escolar mais eu não parava, aquilo me trazia uma boa sensação, foi quando senti sendo puxado.
Gustavo - Me larga.
Esperneio querendo voltar pra cima do desgraçado.
Túlio - Já deu Gustavo, ele tá apagado.
Olho na direção do Dante que está caído no chão desacordado, os alunos ao redor me olham com medo, Oliver e Jason estão chorando no chão de dor.
Túlio - Vamos embora, seu pai não vai gostar de saber disso.
Minha respiração ainda estava acelerada, Max toca meu ombro.
Max- Vamos cara.
Ele estava com um corte no supercílio e um pequeno corte na boca, me virei e fomos em direção ao carro, era estranho pensar em como fazer aquilo de verdade me deixou alerta, a adrenalina que correu pelo meu corpo era magnífica, eu sabia que teria problemas mais naquele momento um sorriso brotava em meus lábios, estava no meu sangue e eu não poderia negar, essa era minha vida e provar dela foi combustível para querer mais e mais.
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Comments
Carolina Luz
começando 07/10/25. 21:07 boa noite , já tô gostando muito 🤗🤗😘
2025-10-08
1
Maria Silva
começanfo 15/10/25
amando o primeiro capitulo kkkk
2025-10-16
0
Lourdes Morais
alguém errou ai, hoje é 18 /10/2025 não 19/10/2025
2025-10-18
0