Uma Mãe para a Filha do Mafioso

Uma Mãe para a Filha do Mafioso

Capítulo 01

⚠️Atenção: A obra contém cenas de sexo explícito🔥, violência, tortura, palavras de baixo calão e assassinato. Portanto, é indicado para maiores de 18 anos. Se você é sensível a esse tipo de conteúdo, não leia, pois contém gatilhos. A autora não concorda de forma alguma com tais atrocidades. É apenas uma história fictícia.

❌Não copie Plágio é crime

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Autora: Agradeço a todos que nunca desistiram de me acompanhar. Estou de volta trazendo uma história deliciosa para vocês desfrutarem. Aproveitem! 😉

Boa Leitura📗

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Caterina Colombo

Uma brisa suave de fim de tarde bateu em meu rosto, enquanto eu colhia flores no jardim. Um vento mais forte passou, ameaçando levar meu chapéu de palha. O segurei com uma mão e com a outra mão, agarrei a barra do meu vestido, para que não mostrasse minha calcinha para os vários soldados que faziam a segurança, pois eu sempre ignorava os olhares de cobiça que eles tentavam disfarçar.

O grande jardim era o lugar a qual eu me sentia conectada com a natureza e ainda mais comigo mesma. As flores eram vivas, pois eu tirava tempo para cuidar delas pessoalmente. Na realidade, eu tinha um tempo bem ocioso, por não ter muita coisa para fazer. Meu pai nunca me deixava participar dos negócios, dizendo que não era "coisa de mulher" e eu tinha raiva por isso, e também ciúmes, porque eu era a mais velha e, meu irmão, com apenas quinze anos já estava sendo preparado para ser o sucessor. Enquanto eu, com dezenove, sabia o destino que me esperava.

Não importava para meu pai se eu nasci primeiro. Eu sabia como funcionava a cabeça dele. Ele esperava que eu assumisse o meu papel nesse meio. Eu era um símbolo de aliança para a nossa família, e sabia disso desde criança, mas não aceitava totalmente.

Chegaria o momento em que eu teria que aceitar uma aliança, uma união, como símbolo de grandeza e de paz. Sabia que isso aconteceria através de um casamento, e eu teria que aceitar, tinha total noção disso, mesmo não sendo o que queria para a minha vida. Eu cresci nesse meio, sabendo que temos que fazer sacrifícios por um bem maior.

Sabia também, que talvez eu nunca amaria de verdade meu "futuro marido", pois meu coração pertencia ao garoto que me salvou quando eu era adolescente, e que eu nunca mais vi.

Lembro como se fosse ontem, quando estávamos recebendo famílias de outras máfias, para comemorar o aniversário do meu irmão. Não tenho tantas lembranças desse dia, só lembro do meu pai dando ordens aos soldados, para expulsar o homem que tinha entrado com um cachorro Pitbull, para alguns poderia ser inofensivo, mas meu pai sempre foi esperto e sabia que aquele animal poderia ser usado como uma arma.

No meio dessa discussão, eu me aproximei do tumulto, vi o exato momento que o cachorro iria avançar para cima de mim e senti duas mãos me puxando pelo ombro, olhei e vi o garoto mais lindo do mundo. Eu tinha apenas doze anos e ele deveria ter alguns anos a mais que eu, mas sua beleza e determinação, chamou a minha atenção. Aquilo foi o suficiente para me apaixonar. Pelo menos eu acho.

Com um olhar afiado e uma voz firme, ele disse:

"Se deixar seu cachorro encostar nela, é um homem morto"

Fiquei impressionada com aquilo, em ser defendida com tanta força. Me senti estranha, mas também protegida. Achei que tinha acabado por aí, até novamente senti suas mãos me tocando e me colocando atrás dele. Depois tudo ficou borrado na minha memória. Mas lembro de ter visto o cachorro em cima dele, o mordendo bem no peito. Após isso, os homens de confiança de meu pai, levaram às pressas eu, meu irmão e minha mãe para dentro, junto com pessoas próximas e uma troca de tiros aconteceu no jardim. Conseguiram abater o homem que tinha começado tudo isso, que era o dono do cachorro, eu estava tão nervosa com a situação, porém, queria saber quem era o garoto que me defendeu. Mas, a última lembrança que tenho dele, é de vê-lo pelo vidro da janela, com a camisa rasgada e suja de sangue, com uma cara de dor, entrando em um carro com outro homem e indo embora.

Perguntei ao meu pai quem era ele, dei todas as características, no entanto ele insiste em dizer que só tinha adultos na festa, exceto eu e meu irmão. Insisti durante muito tempo que meu pai falasse o nome do garoto misterioso, mas não descobri nada e nunca esqueci daquilo.

Respiro fundo afastando as lembranças e sigo para dentro de casa, carregando as rosas recém colhidas, que iria enfeitar a mesa de jantar. Ao passar pelo corredor que leva a sala de jantar, parei ao ouvir algumas vozes, vinha do escritório, e uma voz eu sabia que era do meu pai, mas a outra eu desconhecia.

Curiosa, resolvi espiar pela porta entre aberta. Vi as costas largas de um homem com terno escuro, a tensão entre os dois era notável.

— Esse acordo existe há muitos anos, não admito que desista agora. Esse casamento sairá no máximo em uma semana. — a voz do homem era firme, mas a palavra "casamento" me deu um frio na espinha.

Certamente, era sobre mim que discutiam.

— Nosso acordo foi desfeito, a partir do momento que engravidou uma mulher, não vou admitir que minha filha seja tirada de dentro de casa para ser babá. Você mesmo sabe que não existe mais acordo, não sei porque veio aqui. — Meu pai bateu na mesa e eu senti a raiva do homem de longe.

Ele tem um filho? Como assim? Eu queria ouvir e entender tudo.

— Tenho certeza que foi uma armação. Só preciso de mais provas...

— Me admira muito, um homem conhecido por sua astúcia e força, cair em uma armação dessas. — meu pai o interrompeu e o homem abaixou a cabeça e passou a mão pelos cabelos. Não porque parecia intimidado, parecia apenas pensar.

Um silêncio reinou e eu queria entender. O homem queria o casamento e meu pai não queria? Era isso que eu entendi? Talvez por ele ter filho. Será que ele era viúvo? A pior parte desse meio, era ter seu destino traçado. Aceitar um casamento, pelo bem maior. Já tinha pensado várias vezes em me rebelar e dizer que não aceitava nada disso. Mas eu amava minha família demais, e nunca iria querer iniciar uma guerra, por minha culpa.

Mas isso tudo era um saco!

Querendo ouvir mais, me aproximei e vi o exato momento em que meu pai percebeu que eu estava na porta. Ele me lançou um olhar afiado e eu me apressei em sair.

Fui quase correndo para a sala de jantar, arrumar as rosas.

Enquanto fazia um lindo buquê para pôr no jarro, ouvi os passos pelo corredor.

Eu estava curiosa demais para saber quem era aquele homem. Corri para o corredor e o que consegui ver, foi apenas suas costas novamente.

Ele andava com elegância, uma postura impecável, como se tudo ao redor fosse insignificante. Fiquei impressionada, mas ele exalava arrogância e isso me incomodou.

Quem era aquele homem?

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Comments

Maria Joana Cunha Costa

Maria Joana Cunha Costa

Dei uma olhada, Autora colocar foto dos personagens 😊

2025-09-10

2

Denise Figueiredo

Denise Figueiredo

caramba Autora já na inclusão da Nova história... já estou gostando do que estou a ler....

2025-09-12

1

Deusa Alves Alves

Deusa Alves Alves

pensei a mesma coisa,que o homem é o garoto que salvou ela
já gostei da história

2025-09-11

1

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