O baile já tava estourado, o som dos paredões batendo na favela inteira, funk proibidão ecoando até no asfalto. Martins subiu pro camarote, cordão grosso no pescoço, pistola cromada na cintura. As novinhas gritavam o nome dele, querendo atenção, querendo ser a próxima a sentir o peso do dono do morro.
Ele levantou o copo de whisky e falou alto, olhando pra multidão:
— Aqui é o comando, caralho! Quem manda nessa porra sou eu!
A quebrada inteira vibrou. Os vapores — Marquinhos, K2, Vitin e VT — cercavam ele, garantindo segurança, mas também curtindo o baile, ostentando fuzil e ouro.
Duas novinhas se aproximaram, rebolando devagar. Uma delas subiu no colo dele sem pedir licença. Martins só riu, mão firme na bunda dela, puxando a outra pelo cabelo.
— Bora pras ideia, minhas cadela. — Ele levantou e puxou as duas pelo braço, sumindo pro barraco.
Lá dentro foi selvageria. Martins metia sem dó, uma chupando enquanto a outra gemia alto. Ele falava grosso, batia, cuspia, virava elas de ponta-cabeça.
— Vai, caralho! Quero ouvir vocês gritar meu nome! — ele urrava, socando fundo.
As duas se esgoelavam:
— Martins! Ai, Martins!
Ele gozou em cima delas e riu, acendendo um cigarro como se nada tivesse acontecido.
— Sai daqui, porra. Próxima vez vocês vêm pedir pra me chupar, não pra ser minha mulher. Eu não tenho dona.
As duas saíram atônitas, enquanto ele já ajeitava o fuzil no peito.
Do lado de fora, o baile tava fervendo, mas algo começou a mudar. Fogos estouraram no céu, sinal da favela: invasão.
K2 correu até ele:
— Chefia! Caverna tá subindo com o bonde dele, os polícia tão junto!
Martins tragou fundo, jogou o cigarro no chão e falou calmo, como quem já esperava:
— Então hoje o bagulho vai cantar mais alto. Bora, tropa!
Eles saíram do baile como uma muralha de fogo. As vielas logo viraram campo de guerra. Policiais subindo com caveirão, fuzil em punho, e os rivais da facção do Caverna vindo junto, aproveitando o caos.
Martins pegou a posição no beco mais alto, fuzil em punho, gritou pros cria:
— É guerra, porra! Aqui ninguém vai tomar nada não! É o morro do Martins, caralho!
O tiroteio começou. O barulho dos fuzis ecoava como trovão, cada disparo uma sentença de morte. Marquinhos derrubou dois de cara. VT metia rajada de 7.62, rindo como psicopata. Vitin recarregava sem parar, enquanto K2 jogava granada improvisada na direção do caveirão.
Martins era outro nível: frieza no olhar, dedo firme. Ele acertava cada tiro como se fosse cirurgião. Um policial caiu de cara no chão, o sangue espirrando. Outro rival tomou rajada no peito e voou pra trás.
No meio do tiroteio, Martins gritou:
— Caverna, cadê tu, arrombado? Vem de frente, porra!
E o rival apareceu. Fuzil na mão, tatuagem na cara, descendo com sangue no olho.
— Essa favela agora é minha, Martins! — gritou Caverna.
Martins gargalhou, atirando sem piscar:
— Aqui ninguém tira minha coroa, filho da puta!
Eles trocaram rajada até que Martins avançou, sem medo, encostando a pistola cromada no rosto de Caverna. Um único tiro ecoou. O corpo caiu duro no chão.
Silêncio. A favela inteira parou. Os poucos policiais recuaram, os rivais fugiram desesperados. Martins ficou de pé no meio do beco, fuzil na mão, sangue espirrando no rosto, gritando:
— Eu sou o dono dessa porra, caralho! Quem tentar tomar meu trono vai pro saco igual esse otário aqui!
Os vapores comemoravam, gritando, soltando rajada pro alto. As novinhas choravam e gritavam o nome dele no baile. O morro inteiro sabia: ninguém mexia com Martins.
Ele voltou pro camarote, suado, cheiro de pólvora ainda no corpo. Pegou outra novinha pelo braço e falou no ouvido dela:
— Hoje tu vai gozar ou vai morrer tentando.
E sumiu de novo, porque Martins era isso: sexo, sangue e poder.
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Atualizado até capítulo 65
Comments
Eloi Silva
Dúvido que um drogado vai ser tão potente assim e só fiquei São
2025-09-16
0
Leitora compulsiva
esse ai é insaciável 🤣🤣🤣
2025-09-11
1