"Além dos Limites: O Fogo que Nos Consome"

Meifang sentiu o coração disparar ao ouvir a voz rouca de Mike do outro lado da linha, o jeito como ele dizia que estava indo para casa com aquele tom despreocupado que só ele tinha. Sem hesitar, ela arriscou, a voz carregada de desejo e urgência, pedindo se ele tinha um tempo para eles — só uma rapidinha, algo breve e intenso que fizesse o mundo parar por alguns minutos. Mike riu, maliciosamente, dizendo que se fosse sem compromisso, sim, ele topava, e logo a convidou para ir direto à casa dele, dizendo que o pai estava fora e não haveria problema. Mas Meifang, mordendo o lábio, sentiu a necessidade de insistir: “Não, não pode ser aí, tem que ser um lugar diferente, algo só nosso...” A voz dele baixou, quase um sussurro quente, prometendo que iria buscá-la e levá-la para o apartamento dele — um refúgio só deles, onde o tempo desaceleraria e eles poderiam se perder um no outro, sem pressa, sem distrações. A simples ideia fez um fogo intenso arder dentro dela, o desejo urgente crescendo como uma tempestade prestes a explodir, enquanto ela imaginava o toque dele, o calor da pele contra a dela, e a promessa silenciosa de uma noite que jamais esqueceriam.Quando chegamos ao apartamento dele, a porta mal fechou e já senti as mãos de Mike apertando minha cintura com uma urgência que fazia meu corpo tremer. Ele me puxou para perto, seus lábios colados aos meus num beijo voraz que roubava meu fôlego, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro da minha pele. Mal consegui respirar direito antes de ele me arrastar para o banheiro, onde o espaço pequeno só aumentava a intensidade do nosso desejo. Pressionou meu corpo contra a fria parede de azulejos, seu toque firme e implacável me dominando, cada movimento seu carregado de fome e necessidade. Não deu tempo de pensar; estávamos no chão logo em seguida, corpos entrelaçados, suados, sem pudor, sem limites. Ele me fez gemer alto, me perdeu em suspiros e toques profundos, me levando repetidas vezes ao limite, como se cada instante fosse o último, cada toque fosse uma promessa e uma entrega. Foi intenso, urgente, selvagem — o tipo de sexo que queima na pele e fica marcado na alma, como se o tempo tivesse sido completamente apagado para que só restássemos nós, naquela explosão de prazer e desejo absoluto.Senti o corpo de Mike se encaixar atrás de mim, quente e firme, enquanto ele me segurava com força pela cintura, dominando cada movimento com uma intensidade que me fazia perder a razão. De quatro na cama, cada estocada dele era profunda e impetuosa, me fazendo arquear as costas, segurando os lençóis enquanto o prazer queimava em cada fibra do meu ser. O som do nosso encontro ecoava pelo quarto, misturando gemidos e respirações ofegantes numa sinfonia de desejo. Mal tive tempo de recuperar o fôlego antes dele me puxar para o sofá, onde, entre suspiros e mãos ávidas, me penetrou novamente, duro e sem pressa, explorando meu corpo como se fosse o único lugar no mundo onde queria estar. E quando a ânsia parecia que ia me consumir, ele me levou para a banheira, a água quente envolvendo nossos corpos enquanto ele me dominava de novo, sem piedade, cada movimento seu levando-me ao ápice de uma entrega completa, onde a dor e o prazer se confundiam, e tudo o que importava era sentir sua presença, seu toque, seu desejo me consumindo por inteiro.

Mike não parava, nem dava espaço para eu recuperar o fôlego; cada investida dele era mais forte, mais urgente, como se quisesse me consumir por completo. Meu corpo começou a tremer de cansaço e prazer, a respiração ficou ofegante demais, e mesmo assim ele continuava, impiedoso, me dominando com uma intensidade que doía e arrepiava ao mesmo tempo. Minhas mãos agarravam qualquer coisa que encontrava pela frente, enquanto ele me levava até o limite, além do que eu achava possível suportar. O calor dele preenchia cada parte de mim, o suor escorria pela nossa pele colada, e o gemido preso na garganta era um grito silencioso de entrega total. Quando finalmente meu corpo não aguentou mais, minha mente parecia flutuar num êxtase tão profundo que o mundo ao redor desapareceu, restando apenas o som da nossa paixão avassaladora, e a certeza de que nunca ninguém jamais me fez sentir tão viva, tão desejada, tão completamente sua.Mike continuava, incansável, seu corpo pressionando o meu com uma força quase brutal, mas cheia de um desejo que me consumia por inteiro. Cada estocada parecia atravessar minha alma, e eu me perdia naquele ritmo frenético, tantas e tantas vezes que o mundo ao meu redor começou a se dissolver. Eu esquecia meu nome, esquecia onde estava, esquecia até quem eu era — tudo se resumia àquele fogo que queimava dentro de mim, àquele homem que me possuía com uma intensidade avassaladora. Minhas pernas já não me sustentavam, meu corpo perdia toda a força, afundando no abismo de prazer e exaustão, enquanto ele seguia firme, impiedoso, me fazendo gritar, gemer, suplicar, até que eu simplesmente me entregasse por completo, sem reservas, sem defesas, dominada por aquela tempestade de paixão que me deixou vazia e ao mesmo tempo cheia como nunca antes.