Jihoon ⚙️
A Sexta-feira amanheceu cinza. Seul parecia quieta demais. Até o som dos carros lá fora parecia abafado, distante, como se o mundo estivesse esperando algo — assim como eu.
A quarta-feira tinha sido um furacão. A colisão no metrô, o passeio por Hongdae, a bela estrangeira. Cada detalhe ainda ecoava dentro de mim.
E então... a despedida.
A imagem dela se afastando no metrô, sumindo atrás das portas, se repetia feito um lupem desde o momento em que cheguei em casa. Eu não consegui dormir. Nem pensar em mais nada. Só ficava repensando as cenas daquele dia, como se meu cérebro tentasse encontrar onde tudo tinha mudado ou começado.
Será que ela tinha sentido o mesmo que eu, uma conexão? Ou só eu ? Ou foi tudo fruto da minha imaginação.
Olhei pro celular inúmeras vezes. Nada.
Passei o dia todo tentando me concentra no trabalho, mas não dava, as imagens da quarta-feira ia e vinha em minha mente.
A despedida suas últimas palavras "te mando mensagem" e nada. Seu contato ainda salvo em meu celular a uma dia, pensei varias vezes em mandar mensagem mais a coragem me abandonou, poderia ser muito ousado de minha parte.
Ja sem esperança, lá para o meio da tarde, meu celular vibrou.
Uma notificação.
👤— 🪷 Thessa 🪷
Meu coração disparou.
Era o nome dela na tela.
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📲 Thessa 🪷 - 4:00 PM
Oi! Aqui é a Thessa 😁
Nos esbarramos no metro e depois você me ajudou a conhecer Hongdae.Espero que tenha salvo seu número certo… kkkk E o Jihoon, nê?😉
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Parei de respirar por um segundo.
Era ela... Fechar os olhos por um instante e respirei fundo.
Toquei na mensagem com as mãos trêmulas. Li de novo. E de novo. Era real, a mensagem era dela.
Respondi na hora, com os dedos tremendo, com o coração batendo forte.
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📲 Jihoon ⚙️ - 4:02 PM
Oi! Sta brasileira.Salvou Sim
😄 Que bom que você mandou mensagem.
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Fechei o laptop.
Me encostei na cadeira, olhos fixos no tela do celular e dei um sorriso quase incrédulo.
Ela não esqueceu.
Ela mandou mensagem.
Ela retornou...
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📲 Thessa 🪷 - 4:05 PM
Jihoon...me desculpe! Sei que fiquei de te enviar uma mensagem... Não sei se é tarde demais, mas será que ainda podemos nos encontrar amanhã. 😅
📲 Jihoon ⚙️ - 4:07 PM
Claro ....😁 Ainda está em tempo, se você quiser...
📲 Thessa 🪷 - 4:08 PM
Aí que alívio!!!! Que bom saber. Eu estava com receio de parecer inconveniente.
😅 Mas queria muito ver você de novo. E o meu primeiro conhecido na Coreia.
📲 Jihoon ⚙️ - 4:10 PM
Eu também...gostei muito de te conhecer ...mesmo que tenha sido naquela circunstância!! Há que horas podemos nos encontrar??
📲 Thessa 🪷 - 4:11 PM
Que tal amanhã as 10h??
📲 Jihoon ⚙️ - 4:14 PM
Que horas ?? Não entendi??
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Esperei a sua resposta, talvez tenha me confundido não consegui entender o que ela tinha escrito.
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📲 Thessa 🪷 - 4:17 PM
Eu errei o horário!!
😂 Me desculpa kkkk....pode ser às 10h da manhã...ainda respondo como se estivesse no Brasil. 🤣🤣
📲 Jihoon ⚙️ - 4:19 PM
Tudo bem !!!Pode ser sim...Que tal nos encontrarmos na Saída da estação Anguk
📲 Thessa 🪷 - 4:20 PM
Ok!!! Nos vemos lá então
😊
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Thessa 🪷
A sexta-feira amanheceu nublada, e o céu de Seul parecia refletir exatamente como eu me sentia por dentro: meio suspensa, meio indecisa. O silêncio do meu apartamento só era quebrado pelos ruídos distantes da rua — carros passando, uma buzina ou outra, o som abafado da vida lá fora. Mas aqui dentro… tudo parecia em pausa.
Desde quarta-feira, eu não era mais a mesma.
Aquela colisão no metrô, o sorriso inesperado, o convite para andar por Hongdae… Tudo tinha acontecido rápido demais, mas deixou uma marca profunda. A forma como ele me olhava, como andava ao meu lado sem pressa, como ria com os olhos apertadinhos… foi como se eu tivesse entrado numa bolha. Uma bolha que estourou no momento em que as portas do metrô se fecharam entre nós.
E eu prometi que mandaria mensagem. Mas não mandei.
Fiquei com medo. Medo de parecer tola, de ter imaginado tudo, de ter sentido algo que talvez só existisse pra mim. Será que ele ainda estava esperando? Será que tinha ficado decepcionado?
Olhei pro celular pela milésima vez. O contato dele ainda estava salvo, ali, com o nome "⚙️ Jihoon ⚙️", como um lembrete constante do que eu não tinha tido coragem de fazer, mandar uma simples mensagem.
Respirei fundo, abri o App de mensagens, e comecei a digitar. Apaguei. Reescrevi. Apaguei de novo, levei exatamente meia hora para decidi o que escrever
E então, com o coração disparado, apertei "enviar" e quase joguei o celular longe.
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📲 Thessa 🪷 - 4:00 PM
Oi! Aqui é a Thessa
😁 Nos esbarramos no metrô e depois você me ajudou a conhecer Hongdae.Espero que tenha salvo seu número certo… kkk É o Jihoon, né? 😉
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Levantei, andei pela sala, mordi os lábios. O meu coração estava batendo rápido demais. E se ele não respondesse? E se ele nem lembrasse de mim?
Mas o celular vibrou. E quando li a resposta, o meu corpo inteiro relaxou, como se algo dentro de mim finalmente encontrasse lugar e se acalmasse.
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📲 Jihoon ⚙️ - 4:02 PM
Oi! Sta brasileira. Salvou sim
😃 Que bom que você mandou mensagem.
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Sentei de novo no sofá, abraçando a almofada contra o peito. Ele lembrou. Ele respondeu rápido. Ele estava feliz por eu ter mandado.
Mordi os lábios. Eu precisava ser honesta com ele.
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📲 Thessa 🪷 - 4:05 PM
Jihoon... me desculpa! Sei que fiquei de te enviar uma mensagem... Não sei se é tarde demais, mas será que ainda podemos nos encontrar amanhã?
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A tela piscou por um instante. Meu estômago revirou.
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📲 Jihoon ⚙️ - 4:07 PM
Claro...
😁 Ainda está em tempo, se você quiser...
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Um sorriso escapou sem que eu percebesse. Aquele alívio doce, quase infantil, tomou conta de mim. Eu queria tanto isso…
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📲 Thessa 🪷 - 4:08 PM
Aí que alívio!!!! Que bom saber. Eu estava com receio de parecer inconveniente
😅 Mas queria muito ver você de novo. E meu primeiro conhecido na Coreia
📲 Jihoon ⚙️ - 4:10 PM
Eu também... gostei muito de te conhecer... mesmo que tenha sido naquela circunstância!! A que horas podemos nos encontrar??
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Sorri.
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📲 Thessa 🪷 - 4:11 PM
Que tal amanhã às 10h?
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Silêncio.
Ele visualizou, mas demorou a responder. Será que escrevi algo errado?
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📲 Jihoon ⚙️ - 4:14 PM
Que horas?? Não entendi??
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Olhei de novo e comecei a rir sozinha. Eu tinha escrito “10h” em português. A cabeça ainda no fuso brasileiro.
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📲 Thessa 🪷 - 4 :17 PM
Eu errei o horário!!
😂Me desculpa kkkk… pode ser às 10h da manhã.Ainda respondo como se estivesse no Brasil. 🤣🤣
📲 Jihoon ⚙️ - 4:19 PM
Tudo bem!!! Pode ser sim... que tal nos encontrarmos na saída da estação Anguk?
📲 Thessa 🪷 - 4:20 PM
Ok!!! Nos vemos lá então
😊
Bloqueei o celular e encostei a cabeça no encosto do sofá. Uma mistura de nervosismo e felicidade me invadiu. Amanhã… eu ia vê-lo de novo. Era real.
E, no fundo, algo me dizia que aquele encontro podia mudar tudo.
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Jihoon ⚙️
O sábado amanheceu mais claro do que a sexta. Ainda fazia frio, mas havia um brilho diferente no céu. Daqueles que anunciam recomeços silenciosos.
Acordei antes do despertador. Na verdade, nem dormi direito. Passei a madrugada revendo a conversa, as mensagens, lendo e relendo o nome dela piscando na tela:
👤 — 🪷Thessa 🪷.
Ela vinha mesmo. Às 10h AM. Estação Anguk. Eu não fazia ideia do que esperar, mas o simples fato de que ela quis me ver de novo... já era suficiente.
Fiquei um tempo deitado, encarando o teto do quarto. Depois levantei devagar, fui até o banheiro, lavei o rosto e fiquei olhando meu reflexo por longos segundos.
— Se comporta, Jihoon. — murmurei pra mim mesmo, tentando disfarçar o nervosismo com um sorriso torto.
Escolher uma roupa foi ridículo. Troquei três vezes de camisa, ajeitei o cabelo pra um lado e depois pro outro. No fim, optei pelo que me deixava mais à vontade: jeans escuro, um suéter verde e o casaco preto mais estruturado. Limpo, elegante, mas ainda… eu.
Passei na cozinha, fiz um café rápido. Mas não consegui beber. O estômago estava fechado, tomado por aquela ansiedade leve que não doía, só deixava tudo em suspenso.
Fui mais cedo do que precisava. Cheguei na estação Anguk meia hora antes da hora marcada. Me encostei num dos pilares, os fones no ouvido, mas não escutava nada. Meus olhos estavam fixos nas escadas.
E então… vi ela.
Subindo com calma, mexendo no celular, o cabelo solto balançando com o vento que vinha do lado de fora. Um casaco branco , blusa de gola alta, as bochechas levemente coradas pelo frio.
Thessa.
Ela levantou os olhos, me viu… e sorriu.
E naquele instante, tudo dentro de mim se aquietou.
— Oi — ela disse, se aproximando. A voz dela ao vivo soava ainda melhor que as mensagens.
— Você veio — respondi, sorrindo mais do que deveria.
— Eu prometi, né? — E aquele olhar… como se tudo estivesse exatamente no lugar certo.
— Espero que você esteja pronta pra caminhar bastante - eu disse.
Estiquei a mão num gesto instintivo, mas hesitante. Ela pegou com delicadeza, como se fosse a coisa mais natural.
Caminhamos lado a lado, em silêncio por alguns passos.
O passeio começou entre ruazinhas estreitas, cercadas por casas hanok com telhados curvos e detalhes em madeira escura. Thessa parava a cada esquina para tirar fotos ou simplesmente observar as pequenas coisas: uma senhora varrendo a calçada com vassoura de palha, gatos de rua cochilando ao sol, crianças correndo com mochilas maiores que elas, tudo pra ela parecia encantador, e seu rosto transparecia isso.
- Isso aqui parece um filme - ela murmurou feliz.
-E você está dentro dele - respondi.
- Ei ! Isso foi uma cantada Senhor Coreano Certinho?- me perguntou no tom brincalhão.
—Se funcionar, sim... mas falando serio, sabe o que gosto desse lugar? — perguntei, enquanto caminhávamos. — Aqui o tempo desacelera. Parece que o mundo tira o pé do acelerador só por um momento.
— Acho que é por isso que eu precisava vir aqui hoje — ela respondeu, apertando minha mão. — Estava precisando respirar devagar.
Ambos rimos. Era fácil lidar com ela, nossas conversas são sinceras, cheias de brincadeiras, com ela sinto que sou eu mesmo, sem disface.
Paramos em uma cafeteria escondida entre as casas antigas. Lá dentro, paredes de papel de arroz e mesas baixas criavam um clima acolhedor. Eu pedi dois chás de yuja e bolinhos de arroz recheados com pasta doce de feijão. Thessa, curiosa, provou tudo com olhos brilhando e as vezes com careta, ela é linda com suas expressões tão clara seu rosto e um livro aberto de emoções.
- Isso é muito melhor do que eu imaginava. E olha que não sou tão fã de comidas exoticas, hein.
— No seu país não tem nenhuma comida exotica ?— perguntei curioso
— Tem bastante,mas acho que a feijoada você iria gosta.
- Você não gosta?- perguntei meio surpreso com a reação dela.
Ela fez uma pausa dramática e riu alto.
— Sinceramente não gosto, mas é uma relação complicada. É tipo aquele parente que você nao gosta, mas esta lá nos almoços de domingo. Tem dias que cai como um abraço... em outros, só pesa.
A conversa fluiu fácil. Falamos de tudo um pouco: sonhos adiados, medos, nossas adolescências, sobre colegio, decepções, do que significa morar longe de casa. Contei a ela que queria ser design grafico, mas acabei me formando em Engenharia Civil por ser "mais seguro". Thessa confidenciou que às vezes se sentia perdida - como se estivesse esperando demais do mundo, me contou sua trágica historia familiar e de tudo que tinha passado quando se mudou de uma estado para outro no Brasil.
Quando saímos da cafeteria, já anoitecia.
Andamos ate chegar a um parque mais afastado, quase escondido entre ruas menos iluminadas.
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Thessa 🪷
Finalmente chegou o sábado.
Não aguentava mais esperar, estava muito ansiosa, na expectativa de encontrar o Jihoon mais uma vez.
Ele me esperaria na estação de Anguk, às 10.
O metrô parecia se mover mais devagar naquele dia. Cada estação parecia durar mais tempo do que deveria. Quando finalmente ouvi o anúncio: “ 안국 역 임니다. This stop is Anguk.” ( Estação de Anguk. Esta parada e Anguk.)… senti as mãos suarem.
Subi as escadas com passos rápidos, o frio cortando meu rosto, e o coração se agitando ainda mais quando o vi.
Jihoon estava de pé, encostado numa das colunas da saída 2. Casaco preto, calça escura e os cabelos bagunçados. Os olhos dele me encontraram como se estivessem me esperando há muito mais tempo do que eu podia imaginar.
— Você veio … — ele disse, com um sorriso que era abrigo.
— Eu prometi, né
Ele estendeu a mão, e eu a segurei sem hesitar. A pele dele estava quente, mesmo sob o frio de quase zero grau.
Caminhamos até Bukchon Hanok Village. As ruelas estreitas pareciam saídas de um livro antigo. O som abafado dos nossos passos nas pedras, o cheiro distante de tteokbokki vindo de alguma barraquinha, os muros baixos revelando telhados curvos que se erguiam contra o céu pálido… Tudo parecia parte de um cenário montado só para nós. A cada cena, a cada passo eu registrava para posteridade...a senhora varrendo, o gato dormindo preguiçoso e as crianças correndo... Era como esta num filme.
— Isso aqui parece um filme — ela murmurou feliz.
—E você está dentro dele — respondi.
- Ei ! Isso foi uma cantada Senhor Coreano certinho?- me perguntou no tom brincalhão.
— Se funcionar, sim... mas falando sério, sabe o que gosto desse lugar? — Jihoon perguntou, enquanto caminhávamos lado a lado, devagar. — Aqui o tempo desacelera. Parece que o mundo tira o pé do acelerador só por um momento.
— Acho que é por isso que eu precisava vir aqui hoje — respondi, apertando um pouco mais sua mão. — Estava precisando respirar devagar.
Ambos rimos. Era tão fácil, provocá-lo com minhas piadas sem graça, ele receptivo entrava na brincadeira.
Paramos numa cafeteria escondida entre casas antigas, como se o tempo tivesse esquecido aquele cantinho. O frio ainda mordia, mas lá dentro tudo era calor: as paredes de papel de arroz filtravam a luz suave, as mesas baixinhas convidavam a sentar perto... quase dava pra esquecer o mundo lá fora.
Jihoon pediu dois chás de yuja — o aroma cítrico me abraçou assim que a xícara chegou — e bolinhos de arroz recheados com pasta doce de feijão. Quando dei a primeira mordida, confesso que estranhei. Fiz uma careta, e ele riu. Eu sabia. Sabia que ele estava prestando atenção em cada reação minha. E eu... bem, eu não conseguia esconder nada. Meu rosto sempre entrega tudo.
— Isso é muito melhor do que eu imaginava. E olha que não sou tão fã de comidas exóticas, hein — comentei, tentando parecer menos encantada do que estava. Mas ele percebeu.
— No seu país não tem nenhuma comida exótica? — ele perguntou, inclinando a cabeça com aquele olhar curioso.
Sorri de lado.
— Tem bastante,mas acho que a feijoada você iria gosta.
Ele franziu levemente a testa, interessado.
— Você não gosta?
Soltei uma risadinha antes de responder.
— Sinceramente não gosto, mas é uma relação complicada. É tipo aquele parente que você não gosta, mas esta la nos almoços de domingo. Tem dias que cai como um abraço... em outros, só pesa.
Jihoon riu alto, e eu me peguei desejando que aquele momento durasse mais. Que o chá nunca acabasse. Que ele continuasse me olhando assim, como se eu fosse o lugar favorito dele no mundo.
Senti Jihoon me observando, como se tentasse gravar cada expressão minha, cada pequeno gesto.
— Você tem esse jeito… — ele disse, de repente. — De fazer tudo parecer mais bonito e leve do que é.
— E você tem esse jeito de me fazer acreditar que talvez eu fosse assim.
Houve silêncio entre nós, mas era um silêncio confortável. Como uma pausa entre duas notas de uma música calma.
Depois de andarmos por mais algumas vielas, encontramos parque com um banco de madeira.
Me sentei. Jihoon se sentou ao meu lado. Não dissemos nada por um tempo.
Mas então ele falou, baixinho, quase como uma confissão:
— Queria muito te encontrar outra vez.
Virei o rosto para ele. Seus olhos estavam brilhantes, mas serios.
— E eu tive medo de você não lembrar de mim — respondi.
Ele se inclinou devagar e encostou a testa na minha. Senti o calor da respiração dele se misturar à minha.
— Mas você está aqui. E eu estou aqui. Isso já é o suficiente por hoje.
Fechei os olhos. O frio ainda estava ali, mas o calor entre nós era mais forte. Naquela dia em Bukchon, entre telhados antigos e memórias novas, algo renasceu.
E eu soube, no fundo do peito, que nossos caminhos — por mais tortos que tivessem sido — ainda queriam seguir juntos.
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Atualizado até capítulo 25
Comments
Suzy❤️Koko
Que escrita impressionante!
2025-07-11
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