Reino de Cinzas
olá meninas Aki se incia uma nova história gostaria de deixar claro que essa é bem diferente do que em vem publicando é um tema zumbi, moster romance para quem queira lê espero que gostem!!
Bjs 🥰...
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O Começo do Fim
O mundo ainda parecia normal.
As pessoas iam para o trabalho. As crianças iam para a escola. Os noticiários falavam de política, clima, mercados.
Mas por trás das cortinas, o governo dos Estados Unidos executava um plano sombrio.
Chamavam de Projeto Nova Era.
A missão? Criar super soldados. Guerreiros perfeitos. Fortes, leais, imunes a qualquer fraqueza humana.
Depois de anos de guerras perdidas, o império queria mais do que armas. Queria seres superiores.
Usaram prisioneiros, desertores, voluntários desesperados. Aplicavam neles um vírus artificial, criado em laboratório — instável, mutável, incontrolável.
E o resultado era sempre o mesmo: mutação. Loucura. Transformação. Zumbis.
Cada cobaia que caía era ocultada. Os cientistas insistiam que estavam perto de uma cura, de uma resposta. Mas estavam apenas brincando com o apocalipse.
Foi então que encontraram ela.
Capitã Elbeka.
Uma lenda silenciosa no exército. Inteligente, fria, tática. Seu currículo era imaculado. Missões bem-sucedidas. Disciplinada até o osso.
Ela foi convocada pessoalmente. Disseram que seria “a honra máxima de um soldado”. Um salto para a nação. Um projeto para garantir o futuro do país.
Ela acreditou. E entrou.
Foi levada para uma instalação secreta. Isolada. Ninguém mais a viu. Nenhuma explicação. Nenhum retorno.
Lá dentro, aplicaram o vírus.
A transformação começou quase imediatamente. Dor. Alucinações. O corpo dela queimava por dentro, como se estivesse sendo desmontado célula por célula.
Mas Elbeka resistiu.
Ela sobreviveu. Mais do que isso — evoluiu.
Ganhou força sobre-humana. Reflexos impossíveis. Audição aguçada. O sistema imunológico dela se tornou invencível.
E mais: sem que soubesse, seu corpo passou a produzir um tipo de soro natural — anticorpos que poderiam curar doenças incuráveis, inclusive o próprio vírus.
Mas ela não sabia.
Os cientistas mantiveram tudo em segredo. A isolaram. A estudaram como um objeto. Não diziam nada. Apenas observavam. Testavam. Exploravam.
E lá fora... o caos se aproximava. Lentamente, os erros do projeto começaram a vazar. Pequenos surtos. Coberturas na mídia. Desaparecimentos misteriosos.
O colapso ainda não tinha começado. Mas já estava a caminho.
E Elbeka — a única que poderia impedir — estava trancada em uma cela de vidro, sendo usada como cobaia de um experimento que nunca deveria ter existido.
Nova Forma
Quando Elbeka acordou, tudo estava diferente.
Seu corpo queimava por dentro, mas não havia febre. Não era dor comum. Era como se algo novo estivesse vivo sob sua pele.
Do outro lado do vidro, os cientistas a observavam com olhos brilhando de empolgação. Comentavam entre si, frenéticos. Pela primeira vez, alguém havia sobrevivido.
Pela primeira vez… funcionou.
Eles pararam de chamá-la pelo nome.
Agora era Cobaia 00.
Passaram a tratá-la como um troféu. Uma rainha de laboratório. Café quente, comida perfeita, elogios vazios — tudo para mantê-la calma.
Mas os testes começaram imediatamente.
Força. Resistência. Reflexos.
Todos os dias, sangue era colhido. Seu corpo, estudado como uma máquina divina.
Até que, um dia, a levaram para uma sala escura.
Sem explicações.
Elbeka mal teve tempo de perguntar o que estava acontecendo.
Os tiros vieram de todos os lados.
Ráfagas. Rajadas. Um enxame de balas atravessando o ar.
Ela gritou, instintivamente — mas não sentiu dor.
As balas atingiram seu corpo… e não penetraram.
O tecido muscular absorveu os impactos. A carne fechou as feridas quase instantaneamente. As marcas sumiram diante dos olhos dela.
Ela ficou parada, atônita.
Os cientistas atrás do vidro se agitaram. Comemoravam como loucos. Riam. Anotavam dados. Diziam que agora o soro estava pronto para ser replicado.
Eles estavam brincando de Deus.
Mas ela… não sentiu nada. Nem medo. Nem dor. Nem raiva.
Só um vazio frio crescendo por dentro.
Depois, a mandaram tomar banho. Como se aquilo tudo fosse normal.
Elbeka entrou no vestiário, ainda com a roupa manchada de sangue seco.
Tirou as roupas em silêncio.
E, quando se olhou no espelho… congelou.
Ela quase não reconheceu o que via.
Seus cabelos ruivos brilhavam com mais intensidade. A pele, lisa como porcelana. Suas sardas ainda estavam lá, mas os olhos…
Azuis misturados com preto.
Intensos. Profundos. Inumanos.
Seu corpo parecia o de alguém renascido.
As curvas mais marcadas. Os seios — antes começando a perder firmeza com os 27 anos — agora pareciam esculpidos.
Pernas torneadas, abdômen definido.
Não era só força. Era reconstrução total.
Ela encostou a mão no espelho.
"Quem é você?", sussurrou.
Mas o reflexo não respondeu.
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Atualizado até capítulo 54
Comments
Amanda Nascimento
Igual a Alice de um filme de zumbis muito famoso que eu esqueci o nome.
2025-08-04
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PDL
Estou adorando o livro, parabéns 👏🏾
2025-07-20
0
Valdiceia Santos
começando hoje 05/07/25
2025-07-05
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