Grávida e Rejeitada Pelo Viúvo Mafioso
Maxim Pakhan, trinta e dois anos.
Para o mundo, sou o babai, o bicho-papão que assombra os inimigos da Bratva. Carrego o legado de uma família que respira perigo, deixando um rastro de medo e destruição por onde passo. É a minha marca, inconfundível, e um testamento do poder que detenho.
Olho para os meus aliados, a conversa sobre uma aliança com o cartel mexicano me irrita profundamente. Não há chance, nenhuma, de entrarmos nessa. O cartel é uma praga, uma escória que um dia, inevitavelmente, irei varrer da face da terra. Minha voz corta o ar da sala.
Maxim- Precisamos de aliados,"afirmo", no meio político.
-Todos os olhares se voltam para mim, uma reverência silenciosa à minha palavra.
Maxim- E, acima de tudo, no meio jurídico. Precisamos de juízes e advogados.
- Ygor, meu braço direito, assente com a cabeça.
Ygor- Conheço um juiz corrupto, "ele diz", daqueles que venderiam a própria alma por dinheiro.
-Um sorriso malicioso se forma em meus lábios.
Maxim-Perfeito.
Vlad - Precisamos de uma aliança com o cartel, repito.
-Os outros membros assentiram, mas apenas neguei com a cabeça. A ideia me repugnava.
Maxim: Jamais me aliaria àqueles malditos.
– Minha voz soou firme, inabalável.
Vlad- Precisamos de mais garotas. E as virgens são sempre as mais procuradas.
-Ele esboçou um sorriso, e a vontade de arrancar-lhe os olhos, ali mesmo, era quase insuportável. Minhas mãos, embora manchadas de sangue, nunca foram adeptas dessa podridão.
Maxim- Escute bem, Vlad. Olhe para as minhas mãos – elas já viram e fizeram muita coisa, acumularam rios de sangue… Mas entenda uma coisa, e entenda bem: nunca, jamais, foi sangue de inocentes. E muito menos de crianças. Há certas linhas que, mesmo para nós, não são cruzadas. Isso é um princípio, uma maldição, ou o que quer que prefira chamar, mas é a minha verdade. Se você ainda quer o seu lugar aqui, se preza a sua posição na minha organização, precisa internalizar, de uma vez por todas, que é a minha palavra, o meu 'sim' ou o meu 'não', que dita as regras. Não há espaço para questionamentos quando a decisão foi tomada na minha cabeça. E quando eu digo que não vamos nos aliar a eles, significa que não vamos. Ponto final. Não existe negociação, não existe debate. Esta é a realidade, Vlad. Se você insistir em guardar esse tipo de pensamento, essa insubordinação velada… bem, eu sugeriria fortemente que começasse a dormir com a luz acesa. E talvez até com um olho aberto. A escuridão pode ser traiçoeira para quem se esquece quem realmente comanda aqui.
-Um ar gélido preencheu a sala quando meu sorriso se alargou, observando o palidez alarmante tomar conta do seu rosto – esse era o meu modo de ameaça, sutil, mas inegável.
-Ygor, batucando a caneta na mesa com um ritmo impaciente, quebrou o silêncio.
Ygor- Garanto que a luz não irá ajudar em nada!
-Ele murmurou, um tom de desdém evidente. Eu tomei mais um gole do meu uísque, sentindo o calor do líquido descer, enquanto lançava um olhar avaliativo aos meus aliados, esperando a próxima jogada.
Trevor- sempre o pragmático, "reafirmou a ordem:" Na nossa organização, a lei sempre emana do Don!
-Ygor balançou a cabeça, ligeiramente irritado.
Ygor- Vamos fingir que nosso 'integrante' recente não teve a coragem de proferir tamanhas infelicidades. Voltando ao essencial, precisamos fincar raízes no cenário político. É imperativo que um dos nossos se torne deputado, e quem sabe, o próprio presidente do país.
-Ele articulou, e eu, em silêncio, assenti com a cabeça, a gravidade de suas palavras ecoando em minha mente.
Maxim- Ygor, "eu instruí, minha voz carregada de autoridade." Faça o juiz que você tem contato, aquele que conhecemos bem, vir até mim. Faça-o me procurar, faça-o sentir que precisa desesperadamente da nossa ajuda.
Ygor- Pode deixar comigo, Don!
-Ele respondeu prontamente, sem hesitação.
Ygor-Até amanhã, ele estará na empresa, no centro, aguardando suas ordens.
- A promessa era clara, e a execução parecia garantida.
Assenti e me levantei.
Maxim- Continuem a reunião, Ygor assuma e, depois me passe os detalhes.
- Ele anuiu, e eu saí da sala, com destino à minha cobertura. É um refúgio seguro, cercado pelos meus homens, mais protegido que a própria Casa Branca.
No dia seguinte, em minha empresa de fachada, Estela, minha secretária, entrou com um sorriso forçado.
Estela-Senhor, precisa de ajuda com algo?
-Ela perguntou com um tom que habitualmente disfarçava outros interesses. Mas hoje, a paciência era escassa. Meus olhos fixaram nos papéis, o relatório crucial ainda não concluído.
Maxim- O relatório… está pronto?
-Indaguei, e ela encolheu os ombros.
Estela-Ainda não, senhor, mas farei isso agora mesmo!
- Minha voz se elevou, grave:
Maxim-Quando voltar, espero que esteja pronto. Caso contrário, estará na rua.
-Ela se retraiu, mas logo saiu, fechando a porta. Meus olhos caíram sobre o porta-retrato da minha esposa, morta há cinco anos. Balanço a cabeça em negação, pego o objeto e o guardo na gaveta. O casamento com Lia foi tortuoso, mas o sexo… inigualável. Ela me satisfazia em tudo, mas o ciúme desenfreado nos destruiu. A lembrança de seu suicídio, sobre nossa cama, por uma foto antiga de uma mulher sobre mim, ainda me assombra. Mesmo a odiando, jamais a traí. Mantenho a maldita foto, uma promessa. Respiro fundo e devolvo o porta-retrato ao seu lugar.
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Atualizado até capítulo 41
Comments
Fatima Saraiva
E vamos lá para mais uma história dessa maravilhosa @jessilanesantos, q nunca me desaponta,ela sempre arrasa👏👏💐🔥🔥🥰
24/07/25 Começando...❤
2025-07-25
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Marli Batista
Começando hoje 24/07/25 Vamos lá ver o que vai acontecer ja sei que vou amar ler esta história maravilhosa ♥️❤️♥️❤️
2025-07-25
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Maria Cruz
E lá vou eu pra mais uma preciosa história maravilhosa de minha autora de milhões 🤩🥰🥰🥰 07/07/25👏🏼🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹
2025-07-08
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