Capítulo 5 : Prometida

Vitoriano

_Depois do banho, fui para a sala recebendo em minha casa —Arthur, meu primo.

Arthur Morretti, 28 anos, braço direito do futuro Dom” da máfia e seu primo

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_Vitoriando, vamos no bar novo que abriu 53, eu preciso dispersar a cabeça, de lá vamo ver umas putas, preciso esvaziar.

_ Arthur, também preciso, não aguento isso de ter que casar, essa menina deve ser uma mesquinha. A máfia é minha vida, mas abrir mão da minha liberdade, não posso aceitar.

_Chegando no bar, Arthur reservou a mesa de frente para o karaokê, estávamos conversando sobre o carregamento de semana passada.

_ O puto do Sabino, era um lobo em pele de cordeiro, como pude confiar nele, algo sempre não me cheiro bem.

_ Eu sempre avisei” Sabino” tem algo a esconder, eu percebi pelo nervoso dele no dia da colheita, ele não estava normal.

_Quando olho para frente, a vejo, e ela estava tão bela, que era impossível outro homem a olhar e não sentir no mínimo, um súbito desejo, meu primo não tinha conhecimento da minha prometida, e sentia seu olhar nela, subir e descer.

_Vitoriano, quem é essa? Ela é expetacular meu primo, essa mulher ela vai ser minha.

_ Arthur, essa mulher não é do seu interesse carrasco, ela vai se tornar minha prometida.

_ Deu sorte em primo, ela é uma Deusa.

_Ela se apresenta no karaokê e meu olhar não sai do dela, sinto algo estranho, como um frio na barriga, mas logo passa. Não posso me dar o luxo de sentir algo por essa meretriz.

Ela termina de se apresentar e senta em sua mesa, vi que seu olhar correspondeu o meu, fui ao banheiro, preciso aliviar essa tensão em meus ombros. Quando estou saindo, a vejo novamente, ela acaba tropeçando, percebi que foi proposital, decido dar o gosto da rejeição, afinal será minha esposa só no papel, nunca se deitará em minha cama.

_Arthur, vamos embora agora

_Vitoriano, houve algo? A prometida, a mulher a qual rejeita, foi atrás de você?

_Eu preciso esvaziar a cabeça, essa falta de liberdade vai me sufocar- me.

_Ao chegar em casa, recebo uma ligação do meu Velho, Martins Morreti.

Dom da máfia, vai deixar de ser dom após meu casamento com Ana.

_ Vitoriano, sua futura esposa vai saber do casamento de vocês essa semana, encarreguei de Gabriela sua suposta mãe, contar toda a verdade pra ele, chegou a hora meu filho, vai se tornar homem e casar com ela, orgulhe seu pai.

_Martins, pai eu vou aceitar esse casamento pelo bem da minha família, mas eu não seguirei a ordem da máfia de que não vai haver traições. Ela não faz meu tipo pai, uma garota mimada que faz faculdade de moda.

_Ela nunca será uma mafiosa, a noiva de sangue da máfia tem que ser treinada e grandiosa.

_ Ensine a meu filho, ela precisa aprender é seu destino.

_Quando nós iremos nos encontrar?

_Essa semana mesmo, ela vai saber do seu destino e sua mãe Gabriella vai trazer a nós, vocês precisam casa logo, precisa garantir seu posto na Máfia e pegar o que foi dado a você por direito, meu título de dom da máfia.

_ Certo, espero a mas não digo que serei fácil, ela vai ter que lidar com meu gênio, e pelo o q eu percebi ela é fraca.

_Filho, tenha paciência mulheres são fracas, talvez ela se mostre diferente, na dor vem o ódio, e o ódio motiva qualquer soldado.

_ Certo, tchau pai, preciso verificar o galpão de drogas do seu Pedro.

_Tchau, Vitoriano, honre meu nome.

_Chegando no galpão, começo escutar tiros.

Jean, me liga, chefe estamos sendo atacados, preciso do seu recuo o galpão de drogada, foi roubada, e trouxeram uma frota de soldados.

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