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Após deixá-la sentada, ele afastou-se por uns instantes, e falou com a uma das recepcionistas em voz baixa:
- Moça, por favor preciso de toalhas limpas e roupas secas e quentes, rápido. Ela está grávida, precisa se aquecer... esteve por muito tempo sob forte chuva e frio! - Ele falava e não tirava o olhar, de onde a havia deixado.
Sentia o coração apertar, a cada suspirava que ela dava.
- Claro Senhor, irei providenciar! Ela falou, saindo em seguida.
A moça, que antes olhava para Lisandra com uma expressão de surpresa contida, imediatamente mudou em menos de um minuto, ela mesma providenciou no setor de achados e perdidos, roupas limpas, um sobretudo chique que fora esquecido, e trouxe também uma toalha grande e fofa, além dum copo de água!
— Obrigada! — Lisandra murmurou pegando a toalha e secando o rosto e os cabelos. O tecido era tão macio, que parecia um carinho. Ela bebeu a água em goles pequenos, sentindo o corpo relaxar um pouco com o calor e o conforto.
Luidi, observava-a de pé, há uma pequena distância, sua presença criando uma espécie de protetora ao redor dela.
Ele não a sufocava com perguntas, não a tratava com pena. Apenas estava ali, vigilante, garantindo que ela estivesse bem.
E foi nesse breve momento de paz, que a dor veio com tudo. Foi diferente. Não foi como as outras pontadas. Veio mais forte.
- Aaaaaaaai!! Ela gritou!
Foi uma onda forte, violenta, que começou na base de suas costas e se espalhou por toda a sua barriga, apertando- a como um punho de ferro.
Lisandra perdeu o fôlego, o copo de água tremendo em sua mão. Novamente um gemido de dor escapou de seus lábios antes que ela pudesse contê- lo.
- Aaaaaaaai! - e ela se curvou para a frente, o rosto empalidecendo instantaneamente.
- Lisandra! Luidi estava ao seu lado num segundo, segurando-a numa mão, e a outra em seu ombro.
- O que foi? perguntou preocupado.
- As contrações! - ela conseguiu dizer com a voz sufocada.
- Estão... estão muito mais fortes agora! falou entre os dentes.
Luidi não precisou ouvir mais nada. Seus olhos avaliaram a situação em uma fração de segundo. Não havia tempo para formalidades, para check- in, para nada. A urgência era clara!
Sem dizer uma palavra, ignorando completamente os olhares curiosos dos poucos hóspedes no saguão, e o olhar questionador de Lorena, que observava bufando de ódio, o desenrolar da cena, ele se curvou, passou um braço forte por baixo de seus joelhos e o outro firmemente em suas costas, e a ergueu do sofá.
Ela soltou um pequeno grito de surpresa, mas se agarrou ao colarinho da camisa dele. Ele a carregava no colo com uma facilidade que a deixou espantada.
- Nós vamos para o hospital agora! - ele declarou caminhando a passos largos e firmes em direção à saída, como se estivesse carregando a coisa mais preciosa do mundo.
O trajeto pela Avenida Paulista foi uma mancha de luzes coloridas e chuva. Dirigia rápido, mas com uma habilidade que transmitia segurança.
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Preparados pra fortes emoções?!
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Atualizado até capítulo 28
Comments
Gloria Souza
Autora que Deus ilumine sua mente pois sinto que você vai longe há não liga se aparecer algum comentário chato não se deixe abater pois faz parte de quem não vem o que fazer e vamos que vamos boa sorte
2025-07-18
1
Benedita Marinho
tô amando a história, perfeita 💘 já tô amando cada capítulo que li até aqui 💖😍😍👏❤️💓💕
2025-07-09
3
Isabel Bel
que lindo o cuidado e carinho dele, ainda bem que ele deu atenção ao impulso de ajudar
2025-07-18
1