"A NOVIÇA DO DIABLO"

Em uma cidade onde as sombras dançam sob a luz dos neon, dois mundos colidem em um inevitável cataclismo. Dante, conhecido como o DIABLO, caminha entre os homens como um predador em busca de sua próxima presa. Seus olhos frios, como aço, refletem a crueldade de um passado repleto de traições. Ele não se permite fraquejar; a religião é uma farsa, e aqueles que se envolvem com ela são, para ele, meros traidores. O mundo é um tabuleiro de xadrez, e cada movimento é calculado, cada máscara, um passo em direção à vitória. Dante se deleita em desmascarar a hipocrisia, e sua sede de poder o torna imbatível.
Isadora, com apenas dezoito anos, é a noviça da arquidiocese e escola de Santa Clara. Abandonada e sozinha, cresceu sob a rigorosa disciplina das irmãs, aprendendo que a submissão era sua única forma de sobrevivência. No entanto, o que deveria ser um refúgio se transformou em uma prisão dourada, onde a inocência da jovem é explorada sem remorso. Isadora é um anjo puro em um mundo repleto de demônios, moldada pela crença de que a salvação viria através da fé, mas a realidade é muito mais sombria do que qualquer oração poderia aliviar.
Quando os caminhos de Dante e Isadora se cruzam, o destino os empurra para um jogo mortal. O que acontece quando a luz encontra a escuridão? Quando a pureza de uma jovem noviça se entrelaça com a malícia de um mafioso sádico? O casamento entre um anjo e um demônio não é apenas um ato de união; é um convite ao caos. Prepare-se para uma jornada entre o céu e o inferno, onde o amor é a arma e a traição, a única certeza. A batalha entre a redenção e a condenação está prestes a começar, e as consequências serão devastadora.
Isadora era uma visão que jamais poderia ser ignorada — bela demais para um mundo de fé silenciosa e castidade forçada. Seus cabelos eram Claros como a própria luz do meio dia, lisos como o véu que cobria sua cabeça nas longas e silenciosas orações. Sua pele, tão clara quanto a neve intocada no alto das montanhas, parecia brilhar sob a luz tênue dos vitrais da Capela Santa Clara. Mas eram seus olhos que mais causavam inquietação — verdes, profundos, hipnotizantes como as águas silenciosas de uma lagoa que esconde segredos sob a superfície tranquila. Seus lábios, cheios e rosados como uma rosa recém-aberta, pareciam um convite ao pecado, mesmo que ela jamais tivesse se dado conta disso.
O hábito de noviça tentava ocultar o que sua natureza feminina insistia em revelar: o corpo robusto, com curvas que não passavam despercebidas nem pelos mais devotos. Seios fartos, cintura fina, quadris generosos, coxas torneadas que faziam o tecido parecer um fardo de contenção. A cada passo que dava pelos corredores frios do convento, sentia o peso dos olhares e o julgamento silencioso das outras freiras. Para elas, Isadora não era uma irmã — era um presságio, um pecado ambulante. Chamavam-na de filha da perdição, uma tentação viva enviada pelo próprio inferno.
E isso a corroía por dentro. Ela desejava ser diferente. Queria cabelos sem vida, desgrenhados, uma pele sem cor, um corpo magro, invisível, como o das outras. Queria passar despercebida, ser esquecida entre as paredes de pedra, rezar até se apagar. Mas sua beleza a traía, como uma maldição que ela jamais pediu, e ela carregava essa vergonha como uma cruz — pesada, cruel, constante.
Dante... um nome que deveria ter sido sussurrado com temor e reverência. Aos 32 anos, ele carregava nos ombros uma aura que parecia milenar, como se tivesse caminhado entre homens e anjos caídos durante séculos. Já fora um menino bom, um filho obediente, puro em seu coração. Mas a religião, com suas máscaras hipócritas, e o sangue daqueles que o cercavam — os mesmos que deviam protegê-lo — esmagaram toda luz que um dia existiu dentro dele.
Hoje, ele era sombra. Um vazio onde antes existia fé. Uma maldade refinada, quase bela em sua execução. Um predador de almas, envolto numa beleza que mais parecia uma armadilha divina.
Seu corpo era uma escultura viva: alto, com 1,85m de pura presença, pele levemente dourada como o sol do fim dos tempos, músculos desenhados como se tivessem sido moldados pelas mãos de um escultor obcecado. Seus cabelos negros, sempre perfeitamente penteados como se cada fio soubesse seu lugar, contrastavam com os olhos — tão escuros quanto o abismo. Havia algo nos olhos de Dante que fazia o coração errar o compasso. Não era apenas escuridão... era desespero, era prazer, era promessa de dor.
O rosto, simétrico e cruelmente belo, trazia um sorriso que nunca alcançava os olhos. Quando sorria, era como se zombasse dos vivos e dançasse sobre os túmulos dos que ousaram amá-lo. Aqueles que se entregavam a ele — e eram muitos — nunca mais voltavam a ser os mesmos. Alguns desapareciam. Outros enlouqueciam. Diziam que dormir com Dante era como assinar um pacto com o próprio inferno: você ganhava prazer... em troca da sua alma.
Chamavam-no de diabo encarnado. Ele apenas ria, um som grave e rouco que ecoava nos ouvidos como um sussurro do além. Para ele, os humanos eram tolos. Fracos. Previsíveis.
E agora... ele havia colocado os olhos nela.
Na noviça de olhos de lagoa.
Na filha da perdição.
Na mulher que ainda não sabia que carregava dentro de si um fogo capaz de destruir tudo o que jurava proteger.
ISADORA 18 ANOS, NOVIÇA DA Arquidiocese E ESCOLA SANTA CLARA.
DANTE 32 ANOS, MAFIOSO
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 53
Comments
Jaciara Santos
já Isadora eu acho ela muito meiga pro Dante, até pq essa FT dela eu acho que é IA, mas talvez seja isso que o Dante precisa, alguém meiga com luz
2025-06-24
1
Luzia Ribeiro
nossa da do de ver uma mulher tão linda com esse cara feio que parece o diabo mesmo cruzes deu até arrepios misericórdia
2025-06-24
1
Jaciara Santos
Dante seu gostoso, aquele olhar que lançou pra FT, chega arrepiei rsrsrs
2025-06-24
1