Ato XXX
Teu nome mora na minha boca,
mesmo quando não é dito.
Ele dança nos meus lábios,
escorrega entre suspiros,
escapa em meio aos meus pensamentos distraídos.
Teu nome é oração,
é feitiço,
é refúgio.
E se algum dia me perguntarem o que é amor,
eu direi:
— É esse nome que repito aqui dentro,
todas as vezes que o peito aperta,
que a saudade grita,
ou que a felicidade transborda.
Teu nome…
é meu lar.
Ato XXXI
Não somos perfeitos, amor.
Longe disso.
Tem dia que discordamos,
que tropeçamos nas nossas diferenças,
que erramos tentando acertar.
Mas sabe de uma coisa?
Eu não trocaria o nosso amor
nem pelos amores mais fáceis,
nem pelos romances de cinema.
Porque o nosso jeito é só nosso:
tem briga, tem saudade, tem reconciliação,
tem abraço que sara,
tem beijo que apaga qualquer dúvida.
Se for pra ser amor,
que continue sendo assim —
real, imperfeito,
mas inteiro.
Ato XXXII
Enquanto o mundo corre lá fora,
eu paro.
Pauso tudo.
Desligo as notificações,
desligo o barulho,
desligo até as preocupações.
Porque você merece meu tempo inteiro,
meu olhar presente,
minha atenção sem distrações.
O mundo pode esperar.
O trabalho, os prazos, os problemas…
tudo pode esperar.
Mas teu sorriso?
Teu abraço?
Teu cheiro?
Teu amor?
Isso não.
Isso é agora.
É urgente.
É prioridade.
Ato XXXIII
De todas as coisas que poderiam ter dado errado,
você foi o acerto mais bonito que a vida me deu.
Num mundo tão cheio de desencontros,
a gente se encontrou.
E olha que nem precisou de sinal divino,
nem de estrela cadente,
nem de grandes coincidências.
Bastou um olhar,
um sorriso,
e a vida inteira fez sentido.
Você é meu milagre simples.
Daqueles que acontecem sem alarde,
sem espetáculo,
mas que muda tudo,
porque simplesmente…
acontece.
Ato XXXIV
Amor não é só sobre sentir —
é sobre escolher.
Escolher acordar e amar você,
nos dias fáceis e nos difíceis.
Escolher cuidar,
acolher,
perdoar,
construir.
Escolher rir contigo,
sonhar contigo,
chorar, se preciso,
mas nunca… nunca desistir de nós.
E se a vida me desse mil chances de recomeçar,
mil versões diferentes de futuro,
eu escolheria todas —
desde que, em cada uma,
o final fosse sempre você.
Ato XXXV
Me perguntaram outro dia onde é que me sinto mais seguro.
Sorri.
Porque a resposta é tão simples que quase dói.
Meu lugar no mundo, amor,
tem teu cheiro.
Tem teu calor.
Tem teus braços me apertando forte,
como quem diz sem palavra alguma:
— Fica. Aqui é teu lar.
O mundo pode desabar lá fora.
Podem faltar certezas,
podem sobrar medos.
Mas enquanto teu abraço existir,
eu saberei:
eu tenho pra onde voltar.
Ato XXXVI
Não sou poeta, amor.
Mas você me faz ser.
Me faz rimar onde antes só existia silêncio,
me faz escrever onde só havia medo,
me faz cantar onde antes havia dúvida.
Amar você é a minha poesia mais bonita.
É verso que não cabe em papel,
é rima que não se explica,
é canção que só faz sentido se for sobre nós dois.
Se algum dia me faltar palavra,
que nunca me falte você.
Porque enquanto te amar,
eu serei verso vivo,
poema inteiro,
e amor transbordando.
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Atualizado até capítulo 93
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