Ato XV
Te escolher não foi acaso,
nem sorte,
nem destino jogado ao vento.
Te escolher foi decisão.
E é decisão, todos os dias.
Entre acordar e dormir,
entre o café apressado e as conversas na madrugada,
entre os dias fáceis e os dias que pesam mais.
Te escolher é olhar pra tua bagunça, tuas manias, teus medos,
e entender que amar também é isso:
acolher o outro inteiro,
sem querer consertar o que nunca esteve quebrado.
E, meu amor,
te escolher será sempre minha parte favorita da vida.
Ato XVI
Há amor no vento,
quando ele leva teu cheiro até mim.
Há amor no silêncio,
quando teu olhar diz tudo que a boca esquece.
Há amor nas coisas pequenas:
no teu jeito de ajeitar o cabelo,
no som do teu riso quando te faço cócegas,
no modo como tu me chama só pra ouvir minha voz.
E eu coleciono essas coisas,
como quem coleciona estrelas cadentes,
porque sei que em cada detalhe teu,
há um pedaço de eternidade me esperando.
Ato XVII
Há algo sagrado no jeito que teu corpo se encaixa no meu.
Não é só desejo, não é só pele.
É como se nossos ossos soubessem exatamente onde repousar,
como se nossas mãos já se procurassem antes mesmo de existirmos.
Teu toque acende mais do que fogo.
Acende vida.
Acende sentido.
É quando tua boca encontra a minha,
que o mundo inteiro desaparece.
E só existe esse universo onde tua respiração e a minha
fazem sinfonias que só nós sabemos escutar.
Ato XVIII
Vivemos em tempos rápidos, amor.
Onde tudo se troca, tudo se descarta.
Mas amar-te…
é ir contra a pressa.
É esperar tua mensagem,
é querer te ouvir até quando não temos nada pra dizer.
É fazer planos, mesmo sabendo que o mundo muda o tempo todo.
E mesmo que tudo mude,
que tudo se apague,
que as redes saiam do ar e que os mapas sejam rasgados...
Eu ainda saberia te encontrar.
Porque teu caminho não mora no GPS,
mora em mim.
Ato XIX
Amar também dói, amor.
Dói na saudade,
dói nas inseguranças,
dói no medo de perder.
Mas se amar dói,
não amar seria pior.
Porque tua ausência rasga mais que qualquer dor,
teu silêncio pesa mais que mil tempestades.
E mesmo que às vezes o mundo pareça contra nós,
eu ainda escolho, mil vezes,
o risco de te amar,
a certeza de não ter você.
Ato XX
Se eu não dissesse mais nada,
se todas as palavras evaporassem do mundo,
meu olhar ainda te contaria tudo.
Te contaria que te amo nos dias bonitos,
e nos dias em que nem eu sei quem sou.
Te contaria que tua existência faz tudo fazer sentido.
Que teu cheiro é meu calmante,
teu abraço, meu lar,
tua boca, meu lugar favorito no planeta.
Se tudo acabasse,
se tudo se desmoronasse,
meu amor por ti seguiria intacto,
intocável,
indestrutível.
Porque há coisas que nem o tempo, nem o mundo, nem a vida podem apagar.
E tu, amor, és uma delas.
Ato XXI
Se a vida me desse a chance de recomeçar,
eu não mudaria quase nada.
Só te encontraria antes.
Pra te amar mais tempo,
pra somar mais risadas,
pra colecionar mais abraços,
pra fazer da nossa história um capítulo eterno no livro do universo.
Se fosse preciso, te amaria de novo,
mil vezes,
em mil vidas,
em mil corpos,
em mil futuros diferentes.
E se me perguntarem o que eu faria de novo,
respondo sem pensar:
"Você. Sempre você."
Ato XXII
Nosso amor, amor,
é poesia escrita nas entrelinhas da vida.
Não precisa rima perfeita,
nem métrica exata.
Basta teu riso encontrando o meu,
teu cheiro ficando no meu travesseiro,
teus dedos desenhando meu nome no ar,
teu corpo fazendo morada no meu.
Somos poesia viva,
poesia que não precisa ser lida,
porque se sente, se toca, se vive.
E enquanto houver mundo,
enquanto houver tempo,
enquanto houver vida...
Eu seguirei escrevendo versos no teu nome.
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Atualizado até capítulo 93
Comments
Gusti Raihan
Esse livro merece um lugar na minha estante, lindo demais.
2025-06-06
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