Felipe nem pensou duas vezes. Empurrou o corpo dela contra o colchão, e seus lábios encontraram novamente os dela, dessa vez mais voraz, mais intenso, como se aquele fosse o único ar que ele precisava.
As mãos dele percorreram as curvas dela sem qualquer cerimônia, segurando forte na cintura, subindo até os seios cobertos pela camisola fina que ela usava. Um tecido que parecia inútil entre eles, frágil demais pra conter tanto desejo.
— “Você é minha, Kelly...” — sua voz era uma mistura de rouquidão e possessividade. — “Minha. Só minha...”
Ela arqueou o corpo, pressionando contra ele, gemendo baixinho ao sentir os lábios dele descerem, traçando um caminho quente pelo pescoço até a base dos seios.
Felipe puxou a alça da camisola com os dentes, deixando o tecido escorregar pelos ombros dela. Os olhos dele estavam escuros, cheios de fome, enquanto ele admirava cada centímetro de pele que ia se revelando.
— “Perfeita...” — murmurou, antes de abocanhar um dos seios, sugando com força, provocando um gemido rouco de Kelly que vibrou no quarto.
Ela agarrou os cabelos dele, apertando, puxando, se perdendo naquele toque que queimava, que fazia seu corpo inteiro tremer.
Felipe então desceu, seus lábios quentes percorrendo o ventre dela até a barra da calcinha. E, sem a mínima paciência, rasgou o tecido, arrancando-o como se aquilo fosse um obstáculo imperdoável.
— “Felipe...” — gemeu, arfando, sentindo as mãos dele segurando suas coxas e as abrindo, deixando-a completamente exposta. — “Meu Deus...”
— “Agora você vai entender...” — ele passou a língua lentamente, provocando, arrancando dela um grito abafado. — “...que o prazer pode ser doce, mas também... selvagem.”
A língua dele começou um vai e vem torturante, ora lento, ora rápido, sugando, pressionando exatamente no ponto que fazia Kelly perder qualquer controle.
Ela gemeu alto, arqueou o quadril, agarrou os lençóis, tremendo inteira. — “Felipe, pelo amor de Deus... eu não aguento...”
Ele subiu de volta, segurando o rosto dela entre as mãos, seus olhos cravados nos dela. — “Então se entrega pra mim...” — e, com um só movimento, ele a preencheu por completo.
Um gemido rouco escapou dos dois. Era como se cada pedaço deles tivesse sido feito exatamente pra encaixar no outro.
Felipe começou os movimentos, fortes, intensos, possessivos. Cada estocada fazia o corpo dela arquear, seus nomes se misturando entre gemidos, sussurros e promessas de prazer.
— “Mais forte...” — ela pediu, arranhando as costas dele.
Ele segurou suas coxas, levantou-as e acelerou os movimentos, agora selvagem, bruto, dominador. — “Você quer forte? Então aguenta, amor...” — e, com isso, fez o corpo dela explodir em um orgasmo tão intenso que a fez gritar seu nome sem se importar com quem pudesse ouvir.
Ele veio logo em seguida, se derramando dentro dela, mordendo seu ombro, como se quisesse marcá-la como sua.
Ofegantes, ele caiu ao lado, puxando-a pra seu peito, os dois suados, exaustos, mas completamente saciados.
— “Nunca mais... nunca mais ouse duvidar do que você causa em mim, Kelly...” — ele sussurrou, beijando seus cabelos. — “Porque você... é minha fraqueza e, ao mesmo tempo... minha força.”
Ela sorriu, escondendo o rosto no peito dele, ouvindo seu coração bater acelerado. — “Eu odeio o quanto te quero...” — sussurrou de volta.
— “E eu amo o quanto você me odeia...” — respondeu, apertando-a ainda mais.
O que começou como um jogo... agora era fogo. E fogo... consome.
Na manhã seguinte, o clima na mansão estava, no mínimo... diferente. Enquanto Kelly saía do quarto com aquele olhar de quem tinha sido marcada na alma — e no corpo —, Felipe vinha logo atrás, calmo, com aquele sorriso cínico no rosto.
E foi só eles descerem as escadas que as vozes começaram.
— “Bom dia, casalzinho...” — a irmã de Felipe, com aquele tom ácido, cruzou os braços. — “Dormiram bem? Ou estavam... ocupados demais pra dormir?” — deu aquele sorrisinho venenoso, olhando diretamente pra Kelly.
Kelly respirou fundo, mantendo a postura, mas não deixou de lançar aquele olhar de desafio. — “Dormimos maravilhosamente bem...” — respondeu, ajeitando o cabelo como quem diz “pode olhar, mas quem tem é só eu.”
Felipe sorriu de canto, adorando aquilo. Cruzou os braços, encarando a própria família como quem sabia de um segredo que eles jamais imaginariam.
— “Vocês deviam parar de se preocupar tanto com a nossa vida...” — ele soltou, com aquela voz firme, carregada de deboche. — “Até porque, tem coisa que vocês não estão prontos pra saber...”
A mãe dele bufou, cruzando os braços. — “Por favor, Felipe, você acha que pode se sustentar sem essa família? Você não seria nada sem nosso nome!” — disparou, cheia de desprezo.
Kelly apertou os punhos. O sangue fervendo. — “Engraçado...” — ela disparou, encarando todos. — “Porque pelo que eu vi... ele se sustenta muito bem... e em todas as áreas.” — soltou, de propósito, deixando o duplo sentido no ar.
O silêncio reinou. Felipe quase gargalhou. Aquilo não era só provocação. Era um tapa na cara daquela família hipócrita.
Ele se aproximou de Kelly por trás, segurou-a pela cintura e sussurrou, alto o suficiente pra todos ouvirem: — “E você... não faz ideia do quanto eu amo te deixar sem forças...” — beijou seu pescoço, sem nenhuma vergonha.
O pai de Felipe bateu a mão na mesa, irritado. — “Você vai acabar voltando de joelhos, Felipe! Sem essa família, você não é ninguém!”
Os olhos dele se fecharam, a mandíbula travou, mas manteve a pose. Mal sabiam eles que ele era muito mais do que aquele sobrenome... muito mais do que aparentava.
— “Anota isso...” — disse, soltando Kelly e encarando todos. — “O dia que vocês descobrirem quem eu realmente sou... vai ser tarde demais.”
Kelly olhou pra ele, desconfiada. — “Do que você tá falando, Felipe?” — perguntou, cruzando os braços.
Ele apenas sorriu, misterioso, e respondeu: — “Tudo tem sua hora, princesa...” — piscou pra ela, segurou sua mão e a puxou. — “Agora, vem... temos muito o que fazer... inclusive... terminar o que começamos essa madrugada...” — sussurrou no ouvido dela, arrancando dela um arrepio instantâneo.
E, enquanto subiam as escadas, deixando a família desconcertada lá embaixo, Kelly percebeu que, por trás daquele homem que ela achava que conhecia... havia muito mais. Segredos. Mistérios. Uma vida inteira que ele escondia.
Mas uma coisa ela sabia: se tinha algo que não dava mais pra negar... era o desejo que queimava entre eles. Selvagem. Irrefreável.
E, talvez... algo mais começasse a nascer no meio desse incêndio.
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Atualizado até capítulo 40
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