A Escrizofenica que Fez 21 Anos
Cecília: (suspirando) Uau, olha só aquele homem ali, meninas. Ele é simplesmente perfeito!
Laiana: (rindo) Ceci, você sempre se apaixona por homens que só existem na sua imaginação.
Fernanda: (sorrindo) É verdade, mas quem sabe, dessa vez, ele seja real?
Cecília: (empolgada) Vou até lá falar com ele.
Laiana: (preocupada) Ceci, espera! Você sabe como são seus episódios de esquizofrenia.
Cecília: (ignorando) Não se preocupem, meninas. Vai dar tudo certo.
Cecília se levantou da mesa e caminhou até onde o homem estava. Ela sorria de forma encantadora e quando estava prestes a chegar perto dele, começou a se desequilibrar e acabou caindo em cima da mesa do baile, fazendo um estrondo e chamando a atenção de todos.
Homem: (surpreso) Uau, você está bem?
Cecília: (sem graça) Desculpe, acho que me empolguei um pouco.
Homem: (sorrindo) Sem problemas, acontece. Qual seu nome?
Cecília: (animada) Me chamo Cecília. E o seu?
Homem: (misterioso) Me chame de Lucas. Você dança?
Cecília: (sorrindo) Claro, eu adoro dançar!
Enquanto Cecília e Lucas dançavam, suas amigas olhavam preocupadas. Elas sabiam que Cecília muitas vezes confundia a realidade com a imaginação e acabava se metendo em situações complicadas. Mas mesmo assim, sempre estavam ao seu lado, apoiando-a.
Laiana: (sussurrando) Estou preocupada com a Ceci.
Fernanda: (nervosa) Eu também, espero que ela não se decepcione novamente.
Enquanto isso, Cecília e Lucas dançavam como se fossem os únicos no salão. Ela estava completamente encantada por ele, e ele parecia interessado nela também. Mas no fundo, ela sabia que algo não estava certo.
Lucas: (sereno) Cecília, você é uma mulher incrível. Não quero te assustar, mas preciso te dizer algo.
Cecília: (curiosa) O que é, Lucas?
Lucas: (sério) Eu não sou real, Cecília. Sou apenas fruto da sua imaginação.
Cecília parou de dançar e olhou para Lucas, sem acreditar no que estava ouvindo. Ela começou a tremer e se afastou lentamente dele, enquanto as lágrimas começavam a brotar em seus olhos.
Cecília: (abalada) Isso não pode ser verdade. Você parece tão real.
Lucas: (gentil) Eu sei que é difícil de aceitar, Cecília. Mas você precisa entender que eu não posso ficar aqui para sempre. Você precisa enfrentar a realidade.
Cecília: (soluçando) Como vou fazer isso, Lucas? Eu não sei viver sem você.
Lucas: (calmante) Você é forte, Cecília. Você vai conseguir superar isso. Eu estarei sempre com você, mesmo que de uma forma diferente. Você tem tantas qualidades incríveis, tanta força dentro de si. Você vai encontrar uma maneira de seguir em frente.
Cecília: (respirando fundo) Mas como vou lidar com a solidão, Lucas? Uma parte de mim acreditava que você era real, que você era meu companheiro... E agora você está me dizendo que tudo isso é fruto da minha imaginação.
Cecília permaneceu em silêncio por alguns segundos, processando as palavras de Lucas. Ela olhou para ele, com os olhos marejados, e tentou entender o que estava acontecendo. Por mais que soubesse que Lucas não era real, ela havia criado um vínculo tão forte com ele que era difícil aceitar a verdade.
Cecília: (com a voz trêmula) Por que agora, Lucas? Por que está me dizendo isso?
Lucas: (com tristeza nos olhos) Porque você precisa seguir em frente, Cecília. Você não pode viver no mundo da sua imaginação para sempre. É hora de enfrentar a realidade e seguir em frente.
Cecília assentiu lentamente, ainda tentando processar tudo o que estava acontecendo. Ela se afastou de Lucas e caminhou até a janela, olhando para o mundo lá fora. Ela se sentia perdida e confusa, sem saber como seguir em frente sem o seu companheiro imaginário.
Lucas se aproximou dela e colocou uma mão em seu ombro, tentando confortá-la.
Lucas: (com carinho) Eu sei que é difícil, Cecília. Mas você é forte o suficiente para superar isso. Eu estarei sempre aqui, mesmo que apenas na sua memória.
Cecília olhou para Lucas e sorriu, mesmo que as lágrimas ainda escorressem pelo seu rosto.
Cecília: (com determinação) Você está certo, Lucas. Eu preciso seguir em frente e encontrar a minha própria felicidade. Obrigada por tudo.
Lucas sorriu para ela e desapareceu lentamente, deixando Cecília.
Ela respirou fundo e enxugou as lágrimas, decidida a enfrentar a realidade e seguir em frente.
Sem a presença de Lucas, Cecília sentiu um vazio dentro de si.
Ela tentou se distrair com suas atividades diárias, mas a ausência do seu companheiro imaginário ainda ecoava em seus pensamentos.
Em uma tarde ensolarada, Cecília decidiu sair para dar um passeio no parque.
Ela caminhou lentamente pelos caminhos arborizados, respirando o ar fresco e sentindo o sol aquecer sua pele. Enquanto observava as crianças brincando e os casais apaixonados passeando de mãos dadas, Cecília sentiu uma pontada de solidão invadir seu coração.
Foi então que ela viu um homem sentado em um banco, olhando para o horizonte com um olhar pensativo. Ele parecia perdido em seus próprios pensamentos, da mesma maneira que Cecília se sentia.
Ela se aproximou do homem, sentando-se ao seu lado timidamente.
Cecília: (tímida) Com licença, posso me sentar aqui?
O homem olhou para ela e sorriu gentilmente.
Homem: (amigável) Claro, sinta-se à vontade.
Os dois começaram a conversar, compartilhando histórias e experiências de vida. Cecília sentiu uma conexão especial com o homem, uma sensação de conforto e familiaridade que há muito tempo não experimentava.
Eles passaram horas conversando, rindo e compartilhando momentos especiais juntos. À medida que o sol se punha no horizonte, Cecília percebeu que estava pronta para deixar o passado para trás e abraçar o presente. ( só que não )
Ela se despediu do homem com um abraço caloroso e um sorriso nos lábios. À medida que caminhava de volta para casa, Cecília sentia-se mais leve e esperançosa em relação ao futuro.
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Atualizado até capítulo 41
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