Kael acordou com o som abafado de vozes e o zumbido constante das máquinas do complexo subterrâneo. Suas pernas ainda doíam do treinamento do dia anterior, e sua mente estava sobrecarregada com a descoberta de seus poderes e a pressão de sobreviver em um lugar onde fraqueza não era tolerada.
Ele se levantou da cama estreita e olhou ao redor. O pequeno alojamento era simples, com paredes metálicas e um único painel holográfico exibindo a hora e as condições atmosféricas de Kallion.
Antes que pudesse se perder em pensamentos, uma batida na porta chamou sua atenção. Lyra entrou sem esperar por um convite.
“Bom dia, estrela em ascensão,” disse ela com um tom sarcástico.
Kael suspirou. “Por favor, diga que hoje não tem mais simulações de quase-morte.”
Lyra deu um sorriso enigmático. “Não, hoje é bem pior. Vamos para a superfície.”
“Superfície?” Kael franziu o cenho. “Eu pensei que fosse perigoso lá fora.”
“E é,” disse Lyra, jogando uma jaqueta reforçada para ele. “Mas você precisa entender pelo que estamos lutando. E isso significa ver Kallion por completo, não apenas este refúgio.”
Enquanto caminhavam pelos corredores do complexo, Kael observava as pessoas ao seu redor. Humanos, alienígenas e seres híbridos trabalhavam lado a lado, reparando naves, transportando suprimentos e trocando informações em línguas que ele mal podia compreender.
“Como isso tudo começou?” perguntou Kael enquanto seguiam em direção a um elevador.
Lyra ficou em silêncio por um momento, como se estivesse decidindo quanto deveria contar. “Kallion era apenas mais um planeta minerador até o Império chegar. Eles queriam os cristais de energia que existem aqui, mas as pessoas se recusaram a entregar suas terras. O resultado foi... brutal.”
“Uma guerra?”
“Massacre,” corrigiu Lyra, apertando os dentes. “Mas nem todos foram mortos. Os sobreviventes fugiram para os subterrâneos e começaram a reconstruir. Desde então, Kallion se tornou um símbolo de resistência.”
OKael acordou com o som abafado de vozes e o zumbido constante das máquinas do complexo subterrâneo. Suas pernas ainda doíam do treinamento do dia anterior, e sua mente estava sobrecarregada com a descoberta de seus poderes e a pressão de sobreviver em um lugar onde fraqueza não era tolerada.
Ele se levantou da cama estreita e olhou ao redor. O pequeno alojamento era simples, com paredes metálicas e um único painel holográfico exibindo a hora e as condições atmosféricas de Kallion.
Antes que pudesse se perder em pensamentos, uma batida na porta chamou sua atenção. Lyra entrou sem esperar por um convite.
“Bom dia, estrela em ascensão,” disse ela com um tom sarcástico.
Kael suspirou. “Por favor, diga que hoje não tem mais simulações de quase-morte.”
Lyra deu um sorriso enigmático. “Não, hoje é bem pior. Vamos para a superfície.”
“Superfície?” Kael franziu o cenho. “Eu pensei que fosse perigoso lá fora.”
“E é,” disse Lyra, jogando uma jaqueta reforçada para ele. “Mas você precisa entender pelo que estamos lutando. E isso significa ver Kallion por completo, não apenas este refúgio.”
Enquanto caminhavam pelos corredores do complexo, Kael observava as pessoas ao seu redor. Humanos, alienígenas e seres híbridos trabalhavam lado a lado, reparando naves, transportando suprimentos e trocando informações em línguas que ele mal podia compreender.
“Como isso tudo começou?” perguntou Kael enquanto seguiam em direção a um elevador.
Lyra ficou em silêncio por um momento, como se estivesse decidindo quanto deveria contar. “Kallion era apenas mais um planeta minerador até o Império chegar. Eles queriam os cristais de energia que existem aqui, mas as pessoas se recusaram a entregar suas terras. O resultado foi... brutal.”
“Uma guerra?”
“Massacre,” corrigiu Lyra, apertando os dentes. “Mas nem todos foram mortos. Os sobreviventes fugiram para os subterrâneos e começaram a reconstruir. Desde então, Kallion se tornou um símbolo de resistência.”
O elevador chegou ao seu destino, e as portas se abriram para revelar a superfície do planeta. Kael ficou sem palavras.
O céu era uma mistura de tons alaranjados e dourados, com nuvens de poeira flutuando como fantasmas. A cidade escondida se espalhava por quilômetros, seus edifícios erguidos com materiais improvisados, mas resistentes. Energia brilhava em correntes acima das ruas, enquanto torres de defesa apontavam para o céu, sempre vigilantes contra ameaças.
“Impressionante, não é?” disse Lyra, observando a reação de Kael.
“Isso... isso é incrível,” ele respondeu, ainda absorvendo o cenário.
“E é por isso que lutamos,” disse Lyra. “Para proteger isso. Para garantir que o Império não destrua o que restou.”
Enquanto caminhavam pelas ruas movimentadas, Kael percebeu que, apesar da atmosfera vibrante, havia tensão no ar. Grupos de pessoas sussurravam em cantos escuros, enquanto figuras encapuzadas observavam das sombras.
“Quem são eles?” Kael perguntou, inclinando a cabeça em direção a um grupo de indivíduos com tatuagens luminescentes.
“Gangue das Sombras,” disse Lyra com desprezo. “Piratas, ladrões e mercenários. Eles fingem ser aliados da resistência, mas estão sempre procurando por maneiras de lucrar com a guerra.”
“E vocês os toleram?”
“Não temos escolha. Em tempos como este, até mesmo os piores tipos podem ser úteis.”
De repente, um deles, um homem alto com olhos vermelhos brilhantes e braços cobertos por implantes cibernéticos, caminhou até eles.
“Lyra Grevan,” ele disse, com um sorriso que não alcançava os olhos. “Que surpresa encontrar você aqui.”
“Cobalt,” Lyra respondeu, cruzando os braços. “O que você quer?”
“O mesmo de sempre. Negócios.” Ele olhou para Kael, avaliando-o com interesse. “E quem é o novato?”
“Não é da sua conta,” respondeu Lyra, cortante.
Cobalt riu, mas havia algo de ameaçador em sua expressão. “Relaxe. Só estou curioso. Ouvi rumores de que você trouxe um Portador para Kallion. Se for verdade, isso pode mudar muita coisa.”
“Não se preocupe com os nossos planos,” disse Lyra, dando um passo à frente. “Você só precisa lembrar onde está sua lealdade.”
“Minha lealdade está onde o lucro estiver,” disse Cobalt, antes de se virar e desaparecer na multidão.
Kael olhou para Lyra, preocupado. “Esse cara... ele parece perigoso.”
“E é,” admitiu Lyra. “Mas não se preocupe. Ele sabe o que acontece com quem trai a resistência.”
Enquanto retornavam ao complexo subterrâneo, Lyra foi chamada por um mensageiro. “O Conselho quer vê-lo,” ele disse, apontando para Kael.
“O Conselho?” Kael repetiu, sentindo um calafrio.
“É o grupo que governa Kallion,” explicou Lyra. “Eles querem conhecer você.”
Kael engoliu em seco. Ele não sabia o que esperar, mas algo em seu instinto dizia que essa reunião mudaria tudo.
Eles foram levados a uma sala ampla, iluminada por luzes suaves e hologramas que projetavam mapas estelares e relatórios de batalha. Cinco figuras estavam sentadas ao redor de uma mesa em formato de meia-lua, cada uma representando uma espécie diferente.
“Este é Kael Orion,” anunciou Lyra.
O mais velho do grupo, um homem humano com barba branca e olhos cansados, falou primeiro. “Bem-vindo a Kallion, Kael. Sou o Conselheiro Arin. Lyra nos contou sobre sua... singularidade.”
Kael hesitou antes de responder. “Eu ainda estou tentando entender isso. Não pedi para ter esses poderes.”
“Poucos pedem,” disse uma alienígena com pele azul brilhante e olhos negros. “Mas os Portadores têm um papel vital a desempenhar nesta guerra.”
“Por isso, queremos treiná-lo,” continuou Arin. “Mas, antes disso, precisamos de sua ajuda em uma missão.”
Kael piscou, surpreso. “Missão? Eu acabei de chegar. Não sou exatamente um soldado.”
“E é por isso que você terá um time com você,” disse Lyra. “Vamos resgatar um cientista que está escondido em um dos setores ocupados pelo Império. Ele possui informações que podem virar o jogo.”
Kael olhou para Lyra, chocado. “E eu vou ajudar nisso... como exatamente?”
“Você é um Portador, Kael,” disse Arin. “E, quer goste ou não, isso faz de você uma arma poderosa.”
Kael sentiu o peso da responsabilidade cair sobre ele enquanto os membros do Conselho o observavam com expectativa. Ele sabia que sua vida nunca mais seria a mesma — e que a missão que estava por vir poderia definir seu destino.
"O elevador chegou ao seu destino, e as portas se abriram para revelar a superfície do planeta. Kael ficou sem palavras."
O céu era uma mistura de tons alaranjados e dourados, com nuvens de poeira flutuando como fantasmas. A cidade escondida se espalhava por quilômetros, seus edifícios erguidos com materiais improvisados, mas resistentes. Energia brilhava em correntes acima das ruas, enquanto torres de defesa apontavam para o céu, sempre vigilantes contra ameaças.
“Impressionante, não é?” disse Lyra, observando a reação de Kael.
“Isso... isso é incrível,” ele respondeu, ainda absorvendo o cenário.
“E é por isso que lutamos,” disse Lyra. “Para proteger isso. Para garantir que o Império não destrua o que restou.”
Enquanto caminhavam pelas ruas movimentadas, Kael percebeu que, apesar da atmosfera vibrante, havia tensão no ar. Grupos de pessoas sussurravam em cantos escuros, enquanto figuras encapuzadas observavam das sombras.
“Quem são eles?” Kael perguntou, inclinando a cabeça em direção a um grupo de indivíduos com tatuagens luminescentes.
“Gangue das Sombras,” disse Lyra com desprezo. “Piratas, ladrões e mercenários. Eles fingem ser aliados da resistência, mas estão sempre procurando por maneiras de lucrar com a guerra.”
“E vocês os toleram?”
“Não temos escolha. Em tempos como este, até mesmo os piores tipos podem ser úteis.”
De repente, um deles, um homem alto com olhos vermelhos brilhantes e braços cobertos por implantes cibernéticos, caminhou até eles.
“Lyra Grevan,” ele disse, com um sorriso que não alcançava os olhos. “Que surpresa encontrar você aqui.”
“Cobalt,” Lyra respondeu, cruzando os braços. “O que você quer?”
“O mesmo de sempre. Negócios.” Ele olhou para Kael, avaliando-o com interesse. “E quem é o novato?”
“Não é da sua conta,” respondeu Lyra, cortante.
Cobalt riu, mas havia algo de ameaçador em sua expressão. “Relaxe. Só estou curioso. Ouvi rumores de que você trouxe um Portador para Kallion. Se for verdade, isso pode mudar muita coisa.”
“Não se preocupe com os nossos planos,” disse Lyra, dando um passo à frente. “Você só precisa lembrar onde está sua lealdade.”
“Minha lealdade está onde o lucro estiver,” disse Cobalt, antes de se virar e desaparecer na multidão.
Kael olhou para Lyra, preocupado. “Esse cara... ele parece perigoso.”
“E é,” admitiu Lyra. “Mas não se preocupe. Ele sabe o que acontece com quem trai a resistência.”
Enquanto retornavam ao complexo subterrâneo, Lyra foi chamada por um mensageiro. “O Conselho quer vê-lo,” ele disse, apontando para Kael.
“O Conselho?” Kael repetiu, sentindo um calafrio.
“É o grupo que governa Kallion,” explicou Lyra. “Eles querem conhecer você.”
Kael engoliu em seco. Ele não sabia o que esperar, mas algo em seu instinto dizia que essa reunião mudaria tudo.
Eles foram levados a uma sala ampla, iluminada por luzes suaves e hologramas que projetavam mapas estelares e relatórios de batalha. Cinco figuras estavam sentadas ao redor de uma mesa em formato de meia-lua, cada uma representando uma espécie diferente.
“Este é Kael Orion,” anunciou Lyra.
O mais velho do grupo, um homem humano com barba branca e olhos cansados, falou primeiro. “Bem-vindo a Kallion, Kael. Sou o Conselheiro Arin. Lyra nos contou sobre sua... singularidade.”
Kael hesitou antes de responder. “Eu ainda estou tentando entender isso. Não pedi para ter esses poderes.”
“Poucos pedem,” disse uma alienígena com pele azul brilhante e olhos negros. “Mas os Portadores têm um papel vital a desempenhar nesta guerra.”
“Por isso, queremos treiná-lo,” continuou Arin. “Mas, antes disso, precisamos de sua ajuda em uma missão.”
Kael piscou, surpreso. “Missão? Eu acabei de chegar. Não sou exatamente um soldado.”
“E é por isso que você terá um time com você,” disse Lyra. “Vamos resgatar um cientista que está escondido em um dos setores ocupados pelo Império. Ele possui informações que podem virar o jogo.”
Kael olhou para Lyra, chocado. “E eu vou ajudar nisso... como exatamente?”
“Você é um Portador, Kael,” disse Arin. “E, quer goste ou não, isso faz de você uma arma poderosa.”
Kael sentiu o peso da responsabilidade cair sobre ele enquanto os membros do Conselho o observavam com expectativa. Ele sabia que sua vida nunca mais seria a mesma — e que a missão que estava por vir poderia definir seu destino.
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Atualizado até capítulo 50
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