Desconhecida.
Monto naquele cavalo e não senti medo parecia que eu já tinha andado em cavalo antes, tirando o fato de eu estar descomposta eu estava tranquila em montar, a única coisa que me deixou desconfortável foi aquele homem atrás de mim passando o braço ao meu redor, eu não sei o que era mas aquele proximidade aquele cheiro cítrico que vinha dele, me deixava desconfortável e ao mesmo tempo inebriada, eu não sei o que dizer, era uma mistura de sentimentos fortes mas que pelo tempo e pelo que eu estava passando eu ainda não poderia precisar o que era.
Ao longe eu avistei uma casa bem grande estilo rancho mas um rancho chique com uma varanda de fora a fora, quando fomos chegando perto dava pra ver a imponência da casa mas ao mesmo tempo era rústica, não sei, mas muito bonita.
Ele foi direto pra um estábulo e lá desceu e foi me ajudar a descer mas por incrível que pareça eu desci como se tivesse feito isso a vida inteira. Percebi que ele ficou me olhando mas não disse nada.
Foi andando para o rumo da casa e eu fui atrás, deu pra perceber que ele era um homem de poucas palavras mas dava pra perceber que ele era muito perspicaz ele tinha um olhar penetrante que parecia desnudar a alma, me estremecia.
Chegamos pelo fundo da casa e entramos em uma cozinha onde tinha duas mulheres que ao se virarem e me ver levaram um susto,mas logo ele contou por auto que tinha me achado caída na beira do rio e que ao que tudo indicava eu tinha perdido a memória que ele já ia ligar pro médico e enquanto isso era pra elas me ajudarem com banho roupas e um quarto pra que eu pudesse descansar e quem sabe eu não me lembrasse de algo.
Falou e já foi tirando a bota que estava suja de barro e colocando outra que estava em um armarinho ao lado de uma porta pela qual ele passou e sumiu.
Eu fiquei pra trás olhando aquelas mulheres ambas de meia idade tipo 40, 50 anos então elas me cumprimentaram e se apresentaram, a que parecia ser mais jovem disse ser a Maria e a outra mais velha seria Alice, era elas que cuidavam da cozinha e da casa mas que tinham mais três moças que as ajudavam, que estavam na lida, então elas perguntaram meu nome, olhei pra elas e senti que meus olhos lacrimejavam disse que por mais que eu tentasse eu não me lembrava meu nome, percebi que elas me olharam incrédulas e com pena, mas até eu estava com pena de mim , pois eu não estava entendendo nada.
Então a Maria que parecia mais saidinha me disse que já que eu não sabia meu nome elas iriam me chamar de Nina era um nome pequenininho e serviria até eu lembrar o meu.
Nessa hora eu sorri, gostei Nina.
Então elas me levaram por um corredor que dava nos fundos e abriram uma das portas e lá tinha um quarto bem arejado com armários e uma cama que parecia muito confortável, no fundo uma porta que ela abriram e tinha um banheiro bem grande com uma banheira estilo aquelas banheira antigas de pé que eu achei muito interessante, então elas já foram abrindo as torneiras pra encher a banheira pois segundo elas eu tinha que ficar de molho pra tirar aquele sangue seco do meu cabelo e corpo, foram me ajudando a tirar a roupa, Alice correu pra fora do quarto e voltou rapidinho com uns sais segundo ela eram da mãe do Claus que eu presumi que era quem me havia trazido para aquela casa, não tive vergonha delas pois percebi que elas estavam me ajudando, então me ajudaram a entrar na banheira e sendo sincera depois de todo frio e medo que eu passei aquilo era uma maravilha tava tão bom que eu comecei a chorar por aquele carinho, Maria estava lavando meus cabelos e pensou que havia me machucado e eu disse que não e porque eu estava feliz por de certa forma me sentir segura pois tinha sofrido muito toda essa noite.
Contei pra elas tudo que me lembrava desde que acordei aquela primeira vez no mato a noite, até a hora que havia sido achada pelo patrão delas.
Maria estava chorando junto comigo então ela disse que eu estava com um corte enorme na cabeça e que possivelmente eu tinha sofrido um trauma na cabeça.
Ela lavou meu cabelo com cuidado e carinho, elas estavam com dó de mim e raiva de quem me tinha feito mal.
Quando me levantei pra sair banheira me veio de novo a tontura mas elas perceberam e me seguraram pra não cair, me enrolaram em uma toalha e me levaram até a cama e lá já tinha uma roupa simples pra mim até tinha roupas de baixo que elas me ajudaram a vestir então me ajudaram a deitar, Alice que tinha saído chegou com uma bandeja que tinha uma caneca com um caldo e algumas torradas tinha também um cacho de uvas bem verdinhas lindas e apetitosas, devia ser daquela plantação que eu vi no caminho da casa. Era um lindo parreiral.
Quando senti o cheiro daquela refeição meu estômago deu sinal e então eu provei e tava muito bom e eu comi.
Quando cheguei nas uvas eu já estava empanturrada, mas não resisti e comi tudo.
Maria que não saiu do meu lado ficou feliz pois pelo menos eu comi, então ela pegou a bandeja e foi levar pra cozinha e deixou um sininho perto de mim que se eu precisasse delas era só balançar que ela viria rapidinho, então eu assenti, mas já sentindo um sono um cansaço e foi só ela sai que eu virei pro canto e apaguei, mas dessa vez sem frio e podia se dizer que apesar de tudo que estava passando, nesse momento eu estava me sentindo segura, pois não sei porque mas eu confiava que o tal do Claus não iria deixar nada de ruim me acontecer.
Com esse pensamento eu fui adormecendo e dessa vez em paz.
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Atualizado até capítulo 53
Comments
Rosineli Barbosa
também estou curiosa pra saber o que aconteceu 🤔🤔🤔
2025-07-04
1
Lívia Silva
Estou torcendo prá ela recuperar a memória
2025-06-26
4
Katia Sousa
será que ela é rica e alguém da família quis matar para ficar com a herança?
2025-06-11
2