ROUBO

MAURO

Então nos preparamos para o grande roubo, será no final da tarde quando recolherem todo o dinheiro, interessante que minha irmã achou de ir para praia com as amigas logo hoje, por acaso, ela tem amigas assim desde quando?  Vou pedir para trazerem o relatório, coloquei os seguranças na cola dela.

Ótimo, ela chegou antes de sairmos, não quero ficar pensando nela, prefiro ela dentro do morro em segurança, o meu sub ficará e tomará conta de tudo e todos, enquanto vamos para adrenalina.

Os carros que vamos cada um no seu, blindados e pneus protegidos, usamos sempre esses carros nos assaltos, porem quando concluímos, não vamos direto para o morro, até porque eles podem nos segui, vamos para um depósito abandonado, deixamos lá trocamos de carros e voltamos para o morro, os carros mesmo nesse deposito abandonado, ficam sendo vigiados de longe, para ver se fomos seguidos, e porque também não podemos perder essas lindezas, assim que tivermos certeza que não somos seguidos, um grupo pega e levam, para um lugar, para modificarem, alterando algumas coisas dos carros, pintam e são escondidos.

Estamos já no depósito abandonado, eu o meu irmão vindo pela mata sem camisa.

Mauro: Oh seu palhaço, coloque a camisa e os coletes, já eram para estarem prontos.

Murilo: Relaxa, irmão só estou com calor, sabe que quando estou em adrenalina, fico assim, não vou lerdo, antes de entrar no carro, estarei equipado.

Mauro: Se apresse, vamos, agora!

E assim ele fez, fomos em direção ao roubo, temos quer muito rápidos, temos 10 minutos para execução, todos que estão nesse carro forte irão morrer.

Quando chegamos, começamos a nos divertir, parecíamos um exército, marchando, todos muitos rápidos, tinha outro carro para dar apoio no trajeto do carro forte, mais com apenas um explosivo, nos livramos.

Com o cronômetro ligado, realizamos o serviço, pegamos todos os malotes e fugimos atravessando tudo que nos impedíamos, fomos pelos caminhos que não tinham muitas câmeras pela estrada, no caminho ouvimos a sirene, porem já estamos longe deles.

Chegamos, no depósito abandonado, para trocarmos de carros, eu grito, sem tirar a máscara, pois só tiramos quando chegamos no morro.

Mauro: Hoje vamos comemorar!

E todos gritam também, na felicidade, todos que participam tem o lucro, por conta do resultado.

Assim, que entramos no morro, começou a chover, tiramos nossas máscaras, como estava dirigindo, fico tranquilo, porem quando estou passando perto do hospital, vejo uma mulher, quase a atropelo, paro o carro porque ela cai, percebo que esta segurando algo todo embrulhado desço com raiva e já vou gritando.

Mauro: Porra, caralho, você não olha para onde anda, tá escuro e chovendo, presta atenção sua maluca.

Ouço um choro e percebo que ela está com a criança no colo, pelo ela pelos braços, mesmo ela com um bebê a levando como se fosse uma folha.

Ela nem espera nada, só pede desculpa e sai correndo em direção ao hospital, foi tudo muito rápido, só consegui ver mesmo os seus olhos.

Murilo, estava no carona e sai na maior preguiça do carro, para perguntar quem era a doida.

Murilo: Quem era a doida?

Mauro: Também não sei, acho que nunca a vi, por aqui, mas vou descobrir logo!

Chamo um dos meus que estava no turno dentro do morro.

Mauro: Soldado, vai em direção aquela louca e quero saber quem, onde mora e o porquê estava andando que nem uma louca assim, quero saber ainda hoje, então passa a fita.

Murilo: Anda logo, mano, quero me divertir, hoje com algumas.

Mauro:Vamos!

E assim fomos para nossa noitada, porem estou aguardando a informação.

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