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Andrei balança a cabeça. "Não é só a máfia italiana que precisa se preocupar." Seu tom é sombrio, mas sinto um fogo no estômago porque isso não é um problema para mim, mas entendo a cautela ao mesmo tempo.

Inclinando-me para a frente com as mãos entrelaçadas, sorrio para Andrei, apertando-lhe o ombro com a mão. "Nós somos a Bratva. Não há nada a temer."

Andrei me olha diretamente nos olhos. "Ei, há provas concretas contra os russos nesses arquivos também, e, de acordo com minhas fontes internas, os arquivos podem derrubar grandes potências ao redor do mundo — incluindo você, Ruslan. Não é hora para complacência."

Rolando a língua na boca, suspiro. "Ah, Andrei. Não vê que esta é a maior oportunidade de todos os tempos para a Bratva?"

"Explique", responde Andrei, irritado. "Porque tenho a mensagem do Kian aqui no meu celular."

"O que diz a mensagem?", pergunto enquanto Andrei aproxima o telefone do nosso rosto. Semicerrando os olhos, observo o número estrangeiro.

“É de um telefone descartável ou de um cartão telefônico, porque nunca vi esse conjunto de números antes”, acrescenta Andrei.

"Tem que ser um cartão de visita porque esses não são códigos de área de Chi-town", comento com um resmungo, examinando o número.

"Não se preocupe com o número. Olhe a mensagem." Andrei aproxima a mensagem de texto.

KIAN: Se não quiser que todos os seus segredinhos sujos sejam expostos, sugiro que siga todas as minhas instruções à risca. Tenho arquivos cruciais sobre todas as suas operações principais que, se vazarem, acabarão com você.

Analisando a mensagem, sento-me ereto. "Essa não é a ameaça que vocês pensam. É apenas uma oportunidade de negócio", aconselho meus irmãos. "Descubram a localização desse cara e peguem esses arquivos. Podemos usá-los a nosso favor. Não entendem?" Dando um tapa em Andrei, vejo seu rosto mudar enquanto ele lentamente reconhece o que estou dizendo.

Pego minha vodca novamente e tomo um gole com um sorriso irônico no rosto, deixando a queimação alimentar a expectativa do que está por vir. Está tão perto da superfície que consigo saborear a glória do poder. Volto a observar a multidão em busca de mulheres que eu possa levar para casa para participar das comemorações de aniversário.

Andrei responde depois de pensar um pouco: "Sim. Você tem razão. Pode funcionar. Deixe-me trabalhar com nossa equipe de comunicação interna para resolver isso."

Enquanto meus olhos percorrem a multidão, assinto com a cabeça. "É exatamente essa a resposta que eu quero ouvir. Assim que tivermos os arquivos do Omertà, será impossível nos deter."

Mark ri enquanto meu olhar se volta para um grupo de mulheres. Meu primeiro impulso foi procurar as garotas de antes, mas elas já tinham ido embora há muito tempo, provavelmente gastando o dinheiro em outro lugar.

Ah, tudo bem. Se eu estiver em apuros, tenho os números deles.

Levo um segundo para desviar o olhar para a mulher que chamou minha atenção um segundo antes. Seus olhos esmeralda cativam e prendem minha atenção, assim como seu corpo, em um vestido vermelho escarlate, acentuando todas as suas curvas.

O balanço dos seus longos cabelos castanhos enquanto ela conversa com as amigas e seu sorriso deslumbrante são extraordinários. E não é como se eu nunca tivesse transado com mulheres antes. Sou o chefe da rede Bratva de Chicago, e se eu quiser qualquer mulher na minha cama, é fácil de arranjar.

Isso é diferente. Não consigo desviar os olhos da curva da sua boca suntuosa, mesmo que tentasse. Eu a quero. De preferência na minha cama.

E eu vou possuí-la. Estalando os dedos, abafo meus colegas, observando a mulher misteriosa deslizar sem esforço para a pista de dança, rindo com as amigas, e sinto a respiração escapar do meu peito.

Não dou a mínima para as outras mulheres que estão com ela. Ela é a destaque do grupo, e o que é ainda mais fascinante sobre a morena peituda é que ela não sabe o quão divina ela realmente é. Os homens estão discretamente esticando o pescoço para observá-la do bar com suas namoradas também, e estou surpresa por sentir uma onda territorial de raiva borbulhando enquanto eles a observam boquiabertos.

Vai se foder. Ela é minha, pridurki. Eu sou o homem mais mortal de Chicago, e ela não vai pra casa de jeito nenhum com nenhum de vocês.

"Sim, mexa esses quadris. Logo eles estarão balançando em uma melodia diferente na minha cama", murmuro, baixinho, meu pau despertando do sono e a euforia do álcool passando, substituída por reatividade carnal.

O corpo dela também não é magérrimo. Tem bastante coisa dela para segurar e se agarrar. Não como essas modelos idiotas que se jogam em mim como se tivessem enlouquecido.

Ah, sim. Vou ficar com essa. Ela vai ser meu presente de comemoração para mim mesma.

...Fiona...

"Uau! Você tinha toda a razão, Rachael. Dançar faz tão bem para a alma, e eu quase me esqueci daquela praga chamada trabalho", explodi, ofegante, nem um pouco chateada por estar um pouco quente e suada de tanto dançar.

"Viu? Eu avisei! É muita diversão, e eu estou bêbada aqui dentro porque todos os homens são extremamente gostosos", conclui Rachael, com o rosto tão vermelho quanto o meu de tanto dançar. Sophia e eu gargalhamos e, como um trio, pegamos mais bebidas no bar e depois encontramos um canto da boate para sentar e descansar as pernas cansadas.

"Eu adoro esse DJ. Ele está sempre tocando música boa", grita Sophia, erguendo o punho e ainda balançando a cabeça ao som das batidas hardcore de trance. Ela levanta a mão para o DJ, e ele acena de volta. Se eu quiser sair e garantir uma boa diversão, Sophia e Rachael são as mulheres certas para isso.

Sentando-me ao lado dela, sorrio enquanto ela afasta o cabelo ruivo do rosto. Se você não a conhecesse melhor, as pessoas achariam estranho ver essa garota extrovertida e animada, quando, no dia a dia, ela está comendo pessoas no café da manhã no tribunal.

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