Max ainda tava parado ali, com aquela cara de quem perdeu tudo — menos a dignidade. Ou talvez até isso.
Amália sentou no sofá, esticou as pernas, abriu o notebook de novo só pra fazer charme e lançou:
— Relaxa, Max... eu não roubei você.
Ele franziu a testa.
— Como assim?
— Roubei foi o cafetão. Aquele porco ganancioso que lavava o dinheiro das garotas em empresas fantasmas no mundo inteiro.
— Achei as conexões, hackeei os sistemas, transferi tudo. E quando digo tudo... quero dizer mais de 100 bilhões de dólares.
Silêncio.
Max arregalou os olhos.
— Cento e... quê?
Antes que ele falasse mais, duas garotas saíram do quarto de hóspedes — as prostitutas que Amália conheceu no dia anterior. Uma delas, a morena de riso fácil, falou alto:
— Oiê, rainha dos trambique! Já transferiu os bilhões? Ou vai deixar uma gorjeta pra nós?
A loira completou, rindo:
— Menina, tu ficou rica da noite pro dia! Roubar homem devia ser profissão.
Amália riu debochada e respondeu alto, pra todos ouvirem:
— Amor, isso nem foi roubo. Foi justiça social com um toque de vingança refinada.
Max cruzou os braços, fingindo que tava calmo.
— Então quer dizer que agora você é dona de…?
— Empresas nos Estados Unidos, Londres, Dubai, Japão, México...
— Multinacionais, hotéis de luxo, clínicas falsas, empresas de tecnologia e até uma rede de cassino online.
— O cafetão era esperto... mas não o suficiente pra se proteger de mim.
As meninas gargalharam. A morena bateu palminha, como se assistisse um show.
— Ai, Max, você perdeu o posto, viu? A nova chefona do crime é ela!
A loira entrou no meio:
— Querido, se você quiser, a gente te arruma um cargo de segurança no galpão. Com sorte, ela te paga até vale-refeição.
Max soltou um risinho nervoso, mas se aproximou de Amália.
— E o que você vai fazer com tudo isso?
Ela levantou devagar. Foi até ele. Olhou dentro dos olhos, gelada.
— Vou reinar.
— Vou pisar.
— Vou ir até os outros países e destruir tudo que me lembra sujeira.
— Vou fazer justiça com as próprias mãos — e com o próprio dinheiro.
— E quando ninguém mais lembrar quem era o cafetão, vão lembrar de mim.
Ele tentou manter a postura. Tentou parecer no controle.
— E eu? Eu faço parte de quê?
Ela deu um sorrisinho safado, virou de costas e respondeu andando:
— Se você se comportar... pode continuar assistindo de camarote.
A morena cochichou alto:
— Eu shippo.
A loira respondeu rindo:
— Eu também, mas com contrato pré-nupcial. Vai que ela leva até a alma dele.
Amália parou na porta, virou devagar e disse com firmeza:
— Eu não quero o nome dele, nem a alma.
— Eu quero o mundo.
E o mundo…
Já tava começando a se curvar.
-- tchau meninas e so por suas palavras.
ela deposita 50 mil dólares na conta de cada uma.
-- aaaaah ai meu deus, isso vai mudar nossa vidas muito muito obrigada.
a loira desmaia e sua amiga ajuda ela a se recuperar.
-- pegue suas coisas e ve se saem dessa vida, se eu souber q vcs se venderam de nv eu tiro tudo de vcs e mato a pessoa q vcs majs amo.
olho pra loira q acabou de acordar e digo.
-- mato sua filha e mato sua mae morena.
digo olhande friamente pras duas
elas me olham com medo e vao embora e saem agradecendo varias vezes e dizem q vao ser gratas pro restos de suas vidas.
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Atualizado até capítulo 38
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