Capítulo: O Jogo da Vingança

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No dia seguinte

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Amanheceu o dia com o cafetao chamando por mim dizendo q tava com fome e levantei ja com ódio.

pensa num cara folgado

me arrumei fiz o café e fui direto trabalha eu ia faltar na faculdade hj.

eu tinha planos melhores pra hj e envolvia o seboso do meu chefe.

chego e ja me posiciono na vitrine um tempo depois ele me chama no escritório

minha oportunidade perfeita pra por meu plano em ação

sai da vitrine sem expressao e entro na sua sala

ele tentou me pegar pela cintura

como se eu fosse dele

como se só porque ele quis, eu ia aceitar

tadinho

fiquei parada deixei encostar deixei achar que tava no controle porque o primeiro

o primeiro sempre acha que é o dono da situação

e é por isso que cai feio baixei o olhar, mordi o lábio, fiz doce

cara de sonsa, voz baixa

olhar perdido por dentro?

rindo e planejando

esperando o momento exato.

entreguei o copo

whisky puro

com veneno misturado na medida

sem cheiro, sem cor

mas um gosto que ele ia lembrar… nos últimos segundos de vida ele tomou com gosto

achando que tava me conquistando

achando que ia me levar pra cama

bobo demais minutos depois

a garganta dele travou

a pele foi ficando vermelha, depois roxa

tossia tentando respirar

e eu ali, sentada, olhando sem emoção

sem um pingo de pena filmei

tudo cada expressão, cada gemido, cada piscada de desespero

ele foi caindo devagar

igual bicho morrendo no canto do quarto

mandei o vídeo esposa amantes sócios até uns inimigos dele que eu conhecia de nome

todo mundo recebeu sem legenda

só com um recado no final

"a mulher que você não conseguiu controlar."

saí do lugar sem pressa

porta aberta

corpo largado no chão

e o silêncio me aplaudindo horas depois, ele chegou

terno bem passado, sapato brilhando

cheiro de dinheiro

olhar de quem já matou antes olhou pro corpo

pro copo

pro vídeo no celular e sorriu não disse nada só entendeu não quem eu sou ainda não

mas entendeu que começou, e esse jogo?

ah…

esse jogo é meu

Me aproximo do galã

— Bonitão assim, achei que só servia pra decorar sala de reunião — falei, cruzando os braços.

— E você… com essa cara de quem não sente nada, achei que só servia pra quebrar corações.

Ele nem piscou.

— Quebrar corações? Não. Eu arranco. Ainda batendo.

— Hm… direto do peito?

— Ou da cueca. Depende da intenção.

Ele riu.

Com gosto. Sem medo.

— E eu achando que você era só mais uma vadia vingativa.

— E eu achando que você era só mais um homem burro o suficiente pra falar isso na minha frente.

Silêncio.

Longo.

Ele se aproximou, devagar. Bem devagar. Olhar fixo. Sem piscar.

— O problema é que eu gosto de mulher assim.

— O problema… é que eu mato homem assim.

Ele sorriu de novo.

Mas dessa vez… com cuidado.

— Já matou muitos? — ele perguntou, como se estivesse perguntando a cor do esmalte.

— Só os que tentam me domar.

— E os que te entendem?

Cheguei mais perto. Tão perto que dava pra ouvir o batimento cardíaco dele tentando fingir que tava calmo.

— Não existem.

— Então você se acha tão incompreensível assim?

— Não me acho. Eu sou.

Ele me analisava como se procurasse uma rachadura. Uma falha. Alguma coisa que provasse que eu era só pose. Mas eu sou mais que isso. Sou o espelho quebrado que corta quem tenta limpar.

— Você é perigosa — ele disse, sem ironia.

— Obrigada. Isso soa melhor que “bonita”.

— É os dois.

— Cuidado. Quem chama de bonita, às vezes acorda morto.

Ele deu uma risada baixa. Aquela risada que homem faz quando tá excitado… ou assustado… ou os dois.

— Então eu deveria fugir?

— Deveria correr. Pra bem longe.

— E se eu quiser ficar?

— Aí você morre bonito.

Silêncio. Ele me olhou como quem tava prestes a fazer uma aposta alta demais. E eu? Eu só estava aproveitando o jogo.

— Seu nome…? — ele arriscou.

— Pra quê? Vai colocar numa lápide?

— Talvez num contrato. Talvez num sussurro.

— Sonha, gato.

Virei as costas como quem encerra um número de dança.

Mas ele... ele veio atrás.

Do tipo que gosta do desafio.

Do tipo que ainda não aprendeu que não se segura uma tempestade com conversa fiada.

— Você não me conhece — ele tentou.

— Melhor assim. Quem me conhece, morre.

— Quer ajuda com o corpo? — ele perguntou, do nada. Calmo. Como se tivesse me visto jogando lixo fora e não... um cadáver.

Virei devagar. Sem pressa.

Olhei pra ele de cima a baixo. Terno alinhado, sapato engraxado, cara de “sou melhor que todo mundo”.

Dei uma risada seca. Daquelas que nem chegam nos olhos.

— Tá querendo ponto comigo, é? — dei um passo na direção dele — Porque se for, entra na fila... lá no fim.

Ele nem piscou. Nem se mexeu.

— Só achei que seria cansativo arrastar um homem desse tamanho sozinha.

— E quem disse que eu arrasto? — sorri de canto — Ele vem por conta própria, nem que seja aos pedaços.

Silêncio. Só o som do relógio de parede marcando cada segundo como se estivesse medindo quem ia recuar primeiro.

— Você é engraçada.

— E você é metido. — rebati.

Ele cruzou os braços.

— Eu sou o dono do submundo. Todo mundo responde pra mim. Até quem acha que não existe.

Parei. Um segundo. Só um.

Aquele nome...

Era impossível.

Mas era ele.

O nome dele saiu da minha boca antes que eu pensasse.

— Victor Eduardo...

Ele sorriu, de canto.

Mas não foi só ele que reconheceu. Ele também me olhou diferente. A sobrancelha levantou só um pouco, e aí ele disse, como quem encontrou um segredo antigo:

— Você é ela. A que ninguém conhece, mas todo mundo teme.

— A anônima. — completei.

Capítulos
1 Capítulo: Apresentando a Dor
2 Capítulo: O Jogo da Vingança
3 Capítulo: O Fogo da Vingança
4 Roubei foi o cafetão
5 Capítulo: A Sombra Do Medo
6 Capítulo: "Quando a Dor Não Basta"
7 Capítulo: "Nada além de arranhões"
8 Capítulo: "Predadores Se Reconhecem"
9 Capítulo — Entregue à Escuridão
10 Capítulo:A Coroação da Rainha Sombria
11 Capítulo - Devolvendo Cada Cicatriz
12 Capítulo – O Inferno Tem Novo Nome
13 Capítulo – O Amor Também Mata
14 Capítulo – A Rainha do Submundo
15 Capítulo – O Preço da Insubordinação
16 Capítulo – O Amor Talves Exista...
17 Capítulo – Eliza
18 Capítulo – A Presa
19 Capítulo – A Primeira Palavra. Quando o amor, vira fraqueza.
20 Capítulo – Doce para uns. Faca para outros.
21 Capítulo — Fera em Pele de Homem
22 Capítulo:A primeira lição de Sangue.
23 Capítulo:O Professor Que Amava a Morte.
24 Capítulo — O Brilho Letal da Nova Geração
25 Capítulo: O Garoto Normal
26 Capítulo — Corações de Guerra
27 Capítulo – A Mentira do Sangue
28 Capítulo 146 — A Filha Perdida da Morte
29 Capítulo — Ecos de Sangue
30 Capítulo — O Herdeiro da Gargalhada
31 Capítulo – A Bruna Que Nunca Morreu
32 Capítulo — O Espelho de Pietro
33 Capítulo — A Filha da Culpa
34 Capítulo — "A Herdeira dos Espelhos"
35 Capítulo — Reinicie o jogo, ou morra nele
36 Capítulo – “Os Mortos que Andam”
37 Capítulo – “Códigos de Sangue”
38 Capítulo – “O Dom de Katya”
Capítulos

Atualizado até capítulo 38

1
Capítulo: Apresentando a Dor
2
Capítulo: O Jogo da Vingança
3
Capítulo: O Fogo da Vingança
4
Roubei foi o cafetão
5
Capítulo: A Sombra Do Medo
6
Capítulo: "Quando a Dor Não Basta"
7
Capítulo: "Nada além de arranhões"
8
Capítulo: "Predadores Se Reconhecem"
9
Capítulo — Entregue à Escuridão
10
Capítulo:A Coroação da Rainha Sombria
11
Capítulo - Devolvendo Cada Cicatriz
12
Capítulo – O Inferno Tem Novo Nome
13
Capítulo – O Amor Também Mata
14
Capítulo – A Rainha do Submundo
15
Capítulo – O Preço da Insubordinação
16
Capítulo – O Amor Talves Exista...
17
Capítulo – Eliza
18
Capítulo – A Presa
19
Capítulo – A Primeira Palavra. Quando o amor, vira fraqueza.
20
Capítulo – Doce para uns. Faca para outros.
21
Capítulo — Fera em Pele de Homem
22
Capítulo:A primeira lição de Sangue.
23
Capítulo:O Professor Que Amava a Morte.
24
Capítulo — O Brilho Letal da Nova Geração
25
Capítulo: O Garoto Normal
26
Capítulo — Corações de Guerra
27
Capítulo – A Mentira do Sangue
28
Capítulo 146 — A Filha Perdida da Morte
29
Capítulo — Ecos de Sangue
30
Capítulo — O Herdeiro da Gargalhada
31
Capítulo – A Bruna Que Nunca Morreu
32
Capítulo — O Espelho de Pietro
33
Capítulo — A Filha da Culpa
34
Capítulo — "A Herdeira dos Espelhos"
35
Capítulo — Reinicie o jogo, ou morra nele
36
Capítulo – “Os Mortos que Andam”
37
Capítulo – “Códigos de Sangue”
38
Capítulo – “O Dom de Katya”

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