Chegando em casa, o mordomo Alfredo caminha até nois, para avisar que mamãe havia saído e só voltava mais tarde, momento perfeito para entrar no quarto dela.
Kamilly e eu temos um olhar cúmplice no rosto e entramos no quarto de mamãe, encontramos tudo arrumado, cada coisa no seu devido lugar, havia me esquecido que mamãe tem mania de deixar tudo perfeito.
— Não vamos desarrumar muito, ela pode notar que estivermos aqui.(digo abrindo as gavetas da pentiadeira)
— Acha mesmo que ela deixaria o testamento num lugar fácil?(olhando para o quadro de família)
— Não lembro de termos tirado essa foto.(encarando o retrato)
— Bom vamos tirar.(tocando o quadro)
— Cuidado Kamilly!(prendendo a respiração)
Assim que o quadro é removido, um cofre fica amostra, mais é um cofre diferente, para abrir precisava da imagem dos olhos da mamãe.
— Bom sabia que não seria fácil.(passo a mão no cabelo frustrada)
- Seus olhos.(Kamilly sorria com a ideia)
— Não se parecem com o da mamãe.(encaro ela)
— Mais podemos tentar.(levanta os ombros e sorri)
Me aproximo do cofre que analisa os meus olhos, para a nossa surpresa a porta se abre e lá está o testamento da vovó, junto com várias pastas diferentes.
Pegamos tudo e colocamos encima na cama, Kamilly pega o testamento e fingi ter uma voz de advogado para fazer a leitura.
— Para minha neta Sara, deixo um pequeno harém de 5 homens, não faça o mesmo que a sua mãe.(encara Sara)
— Não brinca Kamilly, fala sério.(sorrio)
— Não estou mentindo, olha.(entregando o testamento)
— Isso é difícil de acreditar...(interrupção)
— Quê presente.(ri enquanto pega outros arquivos)
— Acredito que vovó não batia bem da cabeça quando fez esse testamento.(suspira e olha por cima do ombro de Kamilly)
— Não acho, esses são os rapazes que ela escolheu para você, tem tudo sobre eles.(sorri)
— Ok... é estranho, vamos tirar fotos de tudo e deixar como estava antes, algo me diz que mamãe irá voltar rápido.
— Por que acha isso?(olhando para Sara)
— A luz do cofre não está mais verde.(fotografando os documentos)
— Meu Deus!?(ajudando ela a tirar fotos e guardando os documentos)
Deixando o quarto como estava antes ambas correm para fora e vão para seus próprios quartos; em quartos diferentes mandam mensagens uma para outra.
— Amanhã descobriremos mais.(Kamilly)
— Sim, tem muitas pontas soltas nessa história toda.(Sara)
— Vamos dormir, boa noite?(Kamilly)
— Boa noite!(Sara)
Assim que fecha os olhos (Sara) sonha com o testamento da avó e sobre esse presente estranho, então ela lembra do rapaz no banheiro, poderia ser apenas conhecidencia?
No dia seguinte, no café da manhã, Kamilly e Sara estavam em silêncio, a mãe de Sara se pronuncia chamando a atenção da filha.
— Espero que tenha esquecido sobre o testamento da sua avó.(voz seria)
— Sim, mamãe.(sorri)
— Quê testamento?(pergunta Kamilly se fingindo de desentendida)
— Não é nada querida, Sara, o seu presente está na garagem.(sorri e sai da mesa)
— Obrigada mãe.(sorri)
— Vamos ver o que ela te deu!(Kamilly saiu correndo na frente de Sara)
Chegando na garagem, o presente de Sara era uma moto preta, linda, mais aquele presente parecia mais um pedido de desculpas do que um presente normal.
— Vamos descobrir mais sobre esse tal de Harém.(olhou para Kamilly que compartilhava o mesmo sorriso e olhar cúmplice)
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Atualizado até capítulo 36
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