Cap 3 : Apenas uma ponta

Chegando em casa, o mordomo Alfredo caminha até nois, para avisar que mamãe havia saído e só voltava mais tarde, momento perfeito para entrar no quarto dela.

Kamilly e eu temos um olhar cúmplice no rosto e entramos no quarto de mamãe, encontramos tudo arrumado, cada coisa no seu devido lugar, havia me esquecido que mamãe tem mania de deixar tudo perfeito.

— Não vamos desarrumar muito, ela pode notar que estivermos aqui.(digo abrindo as gavetas da pentiadeira)

— Acha mesmo que ela deixaria o testamento num lugar fácil?(olhando para o quadro de família)

— Não lembro de termos tirado essa foto.(encarando o retrato)

— Bom vamos tirar.(tocando o quadro)

— Cuidado Kamilly!(prendendo a respiração)

Assim que o quadro é removido, um cofre fica amostra, mais é um cofre diferente, para abrir precisava da imagem dos olhos da mamãe.

— Bom sabia que não seria fácil.(passo a mão no cabelo frustrada)

- Seus olhos.(Kamilly sorria com a ideia)

— Não se parecem com o da mamãe.(encaro ela)

— Mais podemos tentar.(levanta os ombros e sorri)

Me aproximo do cofre que analisa os meus olhos, para a nossa surpresa a porta se abre e lá está o testamento da vovó, junto com várias pastas diferentes.

Pegamos tudo e colocamos encima na cama, Kamilly pega o testamento e fingi ter uma voz de advogado para fazer a leitura.

— Para minha neta Sara, deixo um pequeno harém de 5 homens, não faça o mesmo que a sua mãe.(encara Sara)

— Não brinca Kamilly, fala sério.(sorrio)

— Não estou mentindo, olha.(entregando o testamento)

— Isso é difícil de acreditar...(interrupção)

— Quê presente.(ri enquanto pega outros arquivos)

— Acredito que vovó não batia bem da cabeça quando fez esse testamento.(suspira e olha por cima do ombro de Kamilly)

— Não acho, esses são os rapazes que ela escolheu para você, tem tudo sobre eles.(sorri)

— Ok... é estranho, vamos tirar fotos de tudo e deixar como estava antes, algo me diz que mamãe irá voltar rápido.

— Por que acha isso?(olhando para Sara)

— A luz do cofre não está mais verde.(fotografando os documentos)

— Meu Deus!?(ajudando ela a tirar fotos e guardando os documentos)

Deixando o quarto como estava antes ambas correm para fora e vão para seus próprios quartos; em quartos diferentes mandam mensagens uma para outra.

— Amanhã descobriremos mais.(Kamilly)

— Sim, tem muitas pontas soltas nessa história toda.(Sara)

— Vamos dormir, boa noite?(Kamilly)

— Boa noite!(Sara)

Assim que fecha os olhos (Sara) sonha com o testamento da avó e sobre esse presente estranho, então ela lembra do rapaz no banheiro, poderia ser apenas conhecidencia?

No dia seguinte, no café da manhã, Kamilly e Sara estavam em silêncio, a mãe de Sara se pronuncia chamando a atenção da filha.

— Espero que tenha esquecido sobre o testamento da sua avó.(voz seria)

— Sim, mamãe.(sorri)

— Quê testamento?(pergunta Kamilly se fingindo de desentendida)

— Não é nada querida, Sara, o seu presente está na garagem.(sorri e sai da mesa)

— Obrigada mãe.(sorri)

— Vamos ver o que ela te deu!(Kamilly saiu correndo na frente de Sara)

Chegando na garagem, o presente de Sara era uma moto preta, linda, mais aquele presente parecia mais um pedido de desculpas do que um presente normal.

— Vamos descobrir mais sobre esse tal de Harém.(olhou para Kamilly que compartilhava o mesmo sorriso e olhar cúmplice)

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