Na mansão tivemos problemas com nosso pai que não conseguia entender porque não estamos em casa. Ele está agitado e dizendo que não gostou daqui.
— Não quero ficar aqui, quero voltar pra minha casa… — ele fica em silêncio por um momento e olha bem pra mim e o meu irmão — Onde estão meus filhos? Yuri? Maksim? Onde vocês estão? Anastasia?
Aí não, ele está chamando a nossa mãe e quando ele começa a chamar por ela tem uma crise de choro. Precisamos intervir.
— Pai, vem aqui. A mamãe não está aqui. — Maksim tenta abraçá-lo, mas ele o empurra.
— Não chegue perto de mim, eu não te conheço. Sai daqui.
— Está tudo bem… — olho para Maksim e faço um gesto para que ele se afaste — Vladmir, sou eu, seu irmão gêmeo… lembra de mim?
Para minha sorte nós somos parecidos com o meu pai e o meu tio que já faleceu, às vezes sou obrigado a usar esse truque para acalmá-lo.
— Leonid? — ele pisca os olhos algumas vezes e toca no meu rosto — Tirou o bigode? Ainda bem, eu não gostava dele. Leo, me tira daqui eles estão querendo me matar. — Ele sussurra a última parte ao se aproximar de mim.
— Não fique com medo, eu não irei permitir. Agora vem comigo, você precisa tomar seu remédio e descansar. Depois matamos todos, juntos.
Maksim se senta no sofá e dona Annah me segue enquanto levo meu pai para o quarto dele. Depois que o meu pai dorme eu desço e Maksim continua no mesmo lugar.
— Ele dormiu?
— Sim! — Respondo com um profundo suspiro.
— Quanto tempo, Brother? Quanto tempo para ele nos esquecer de vez e nada mais fizer sentido na cabeça dele? — Meu irmão chora, já fazia um tempo que eu não o via chorar.
— Eu… eu não sei, meu irmão! Por que não aproveitamos que estamos aqui e levamos ele nos médicos daqui? Talvez por aqui eles tenham avançado um pouco sobre o tratamento do Alzheimer.
— É uma boa opção, vamos fazer isso.
Seguimos nossos dias matando cada um da lista que o político, Adolph Hernandez, pediu para nós. Em algumas das ocasiões por ser de madrugada meu irmão e eu nos permitimos curtir o momento torturando um imbecil pela maldade que ele tinha feito a inocentes… era divertido.
Em outros casos fizemos parecer acidente ou suicídio, não tinha como justificar a morte de vinte homens assim do nada. Quando terminamos o recado estava dado, sutilmente, para cada inimigo de Adolph.
— Senhores Zharkov, eu quero oferecer uma festa para os senhores. Minha família estava vivendo escondida na casa de alguns parentes e agora poderão voltar a caminhar pelas ruas, seguros. Por favor, não aceito recusa.
— Não acho uma boa ideia, apesar das mortes terem sido “limpas” não acho que seja bom algo extravagante com nossos nomes envolvidos.
— Yuri, precisamos de um noite relaxante, bebendo, com mulheres lindas à nossa volta. Brother, a vida não é só trabalho.
— Seu irmão está certo. Vocês estão aqui como meus convidados, senhor Zharkov.
Olho para Maksim que faz olhos de criança pidona pra mim, não resisto e aceito. Voltamos para casa e Annah disse que o nosso pai passou o dia procurando pela nossa mãe. Maksim e eu decidimos levá-lo a uma clínica particular no dia seguinte e a conversa com o médico parecia algo ensaiado.
Eu estava sentado na sala de espera do médico, ao lado do meu irmão Maksim, ansioso para saber sobre o estado de saúde do nosso pai.
Quando o médico, Dr. Smith, entrou na sala, eu me senti um pouco mais ansioso. Ele nos cumprimentou e começou a explicar os resultados dos exames que haviam sido feitos no nosso pai.
— Os exames mostraram que o Alzheimer do seu pai está em um estágio avançado. — disse o Dr. Smith. — Ele tem uma perda significativa de memória e habilidades cognitivas.
Eu me senti como se tivesse levado um golpe no estômago, não posso dizer que não notei a piora dele, mas ter a certeza é ainda pior. Eu sabia que o Alzheimer era uma doença grave, mas eu não estava preparado para ouvir que o estado do nosso pai estava tão ruim. Maksim também parecia abalado.
— Isso é muito ruim… — ele disse, com uma expressão de tristeza.
O Dr. Smith nos explicou que, embora não haja cura para o Alzheimer, ainda há coisas que podemos fazer para ajudar o nosso pai.
Eu me senti um pouco mais esperançoso ao ouvir isso. Talvez, com o tratamento adequado, possamos ajudar o nosso pai a ter uma vida mais confortável e feliz.
— O que podemos fazer para ajudar o nosso pai? Na Rússia o médico passou alguns medicamentos. — Perguntei ao Dr. Smith.
— Vamos trabalhar juntos para criar um plano de tratamento personalizado para o seu pai! — respondeu o Dr. Smith. — Nós vamos incluir outros medicamentos, terapias e mudanças no estilo de vida para ajudar a melhorar a qualidade de vida do seu pai.
Eu assenti, determinado a fazer tudo o que fosse necessário para ajudar o nosso pai. Eu sabia que não seria fácil, mas eu estava pronto para enfrentar o desafio.
A noite da festa chegou, Adolph fechou uma boate para nós. Com muitas pessoas conhecidas dele e mulheres lindas, passamos pelo meio da boate e ao olhar para o bar vi uma morena linda bebendo com uma loira, não consegui tirar os olhos dela.
Subimos para a área vip, lá de cima continuei de olho na morena até que Adolph disse para escolhermos algumas mulheres para subir e nos fazer companhia, então chamei Maksim.
— O que acha daquelas duas mulheres bebendo no bar?
— A loira é minha!
— Perfeito, eu quero a morena.
Com apenas um sinal nosso as mulheres foram abordadas por uma outra mulher que apontou aqui pra cima. A morena parecia relutante, mas a loira a convenceu. Essa noite você vai ser minha, morena.
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Atualizado até capítulo 44
Comments
Graça Oliveira
Eita lê lê se prepara que coisa forte vem aí. É agora que a cobra vai fumar 😂😂😂😂
2025-04-13
1
Josigg Gomes Galdino
A Lily será uma boa companhia para o pai deles, vão se dá muito bem
2025-05-11
1
Fatima Maria
AGORA É QUE VAI COMEÇAR A HISTÓRIA. AGORA VAMOS QUE VAMOS LER ESTE LIVRO 📙
2025-05-04
1