Oliver ligou para Emma para desabafar. Em quanto dirige E disse assim — Emma, depois de refletir sobre tudo, e sobre nós, sobre o que somos ou pensamos ser, eu não quero mais isso. Não quero mais estar em um relacionamento com alguém que não valoriza as coisas importantes da vida. Eu não quero mais estar em um relacionamento com alguém que não valoriza.
As lágrimas escorrem pelo canto dos olhos.
-quem não valoriza meus sentimentos, meus esforços. Não é digno de mim, eu te dei tanto, te dei tudo, você sabe. Mas respeito a sua decisão, claro, cada um ofereceu o que tem, não é? Eu dei amor, você meu deu ingratidão. Eu fui bem educado, você foi ignorante. Está tudo certo, Emma, diga para às suas amigas que devem te coroar, porque você é uma princesa. Você deve morar em um castelo e elas devem te bajular. Sim, elas devem. Já que exigiam isso de mim.
Emma respondeu com voz calma, e fria — Oliver, você parece que está expressando sua frustração, sua desilusão com nosso relacionamento, sentindo que eu não te valorizei, que não o respeitei como pessoa. Que você me deu amor, que se esforçou, muito, e recebeu ingratidão e ignorância da minha parte. Mas, digo-te, você fez apenas a sua obrigação. E nada mais.
- Oliver Dominic respirou, e disse — Emma, não há mais nada a dizer. Já disse tudo o que precisava ser dito. E sabe como eu me sinto? É tipo assim. As pessoas primeiro querem humilhar, pisar, massacrar, rscarrar e cuspir e depois vem dizer que você não faz nada direito, elas continuam pisar até você virar motivos de piada. Uma piada suja e sem graça. Aí vem aquele momento. O grande momento. As cortinas se abrem, no palco principal, aparece aquele sujeito incrível, um homem diferente, em uma posição diferente. E é nessa hora que o palhaço perde a graça. Porque a piada não faz mais sentido. Eu já passei pelo jardim de infância há muito tempo. Não estou pronto para apertar a mão de adulto com pensamento infantil. Não estou pronto para pegar boas informações e dividir com quem só tem pensamento negativo. Já fui motivo de piada, a muito tempo atrás. Mas agora, só porque estou em uma posição diferente, até o palhaço que ria da minha cara quer apertar minha mão. Anda comigo pelo que eu sou, não pelo que posso oferecer-te.
Emma disse, com ferozmente: Você está sendo injusto, Oliver. Eu não sou ingrata. Apenas não quero mais estar em um relacionamento que não funciona para mim. Eu sou uma princesa. E você, um plebeu. Você não é nobre, você pertence à plebe, ao povo comum.
Oliver Dominic respirou fundo, como se mastiga as próprias palavras antes de falar — Talvez eu tenha sido cego, Emma. Mas agora vejo. Vejo e muito bem. Você não é aquela pessoa maravilhosa que eu pensava que você era.
Emma feriu-se com as palavras de oliver, lá no fundo. então emma decidiu. Encerrar a conversa. É melhor pararmos de conversar. Não tenho mais nada a dizer.
E Oliver disse com raiva— Concordo. É melhor assim. Adeus, Emma. Espero que você seja muito feliz. Muito feliz. Mesmo Com o fim do nosso relacionamento. E que você encontre, quem sabe, o seu príncipe encantado. No jardim de infância. Porque, Emma, você não entende nada, absolutamente nada, sobre nobreza.
Nem as Formas de tratamento... você sabe...O rei e a rainha são chamados de “Sua Majestade”. Isso. “Sua Majestade”. E você não entende. E nem procura entender. Os homens se curvam, as mulheres fazem reverência. Etiqueta, Emma. Sabe o que é? Etiqueta. A formidável etiqueta das refeições exige que os convidados imitem o comportamento do monarca. E me diz, Emma, quem em sã consciência iria querer imitar você? Dignidade e respeito. É o que te falta. Porque a realeza deve sempre manter uma postura digna, respeitosa. E você, princesa, você nunca será. Elas têm formas de tratamento. Que Você não tem. Princesas são chamadas de “Sua Alteza Real”. E nos cumprimentos, sim, as princesas fazem reverência à rainha, aos outros membros da realeza. E tem bons comportamentos, sim, comportamento em público, notório. Sentar, andar, vestir-se, tudo, em tudo segue as regras. Dignidade. Respeito. Coisas que você não tem. As princesas, Emma, mantêm postura digna e respeitosa. Mesmo nas situações informais.
Agora vou sair. E deixo eu mesmo o fechar da porta atrás de mim.
Quando chegou na casa dos pais, Dominic sentiu. aquele alívio leve, aquele conforto que só quem volta para casa entende.
Oliver disse: aqui Estou longe, bem longe da tensão, longe do estresse.
A mãe, do oliver a Eva, abriu a porta, com aquele abraço que só a mãe sabe dar. Com um sorriso cativante disse:
— Oi, filho. Estou preocupada. Com você Como você está? Ainda não tive tempo para ir o visitar. Você parece... abatido. E Emma? Onde está a Emma?
Dominic suspirou, posso entrar?
Eva sorrindo segurou pelo braço esquerdo e oliver se jogou no sofá.
— Estou bem, mãe. Só estou cansado, um pouco estressado. Terminei com a Emma. Não estava funcionando.
Rafael O pai do oliver entrou na sala, sentou-se ao seu lado direito.
— Sinto muito, filho. Você está bem?
— Sim, pai. Só preciso de um tempo. Para Processar tudo isso.
Eva sentou-se do outro lado, com mão sobre ombro esquerdo de oliver.
— Estamos aqui com você, filho. O que você precisa?
Ele sorriu. Um sorriso meio quebrado, mas grato.
— Só preciso de tempo. Pra relaxar. Pensar no que vem depois.
Tem muitas coisas para fazer.
Os pais concordaram. em ajudar mudaram o assunto para Conversas. Leves. Coisas de casa. De família.
Então Oliver perguntou — Meu quarto ainda está desocupado?
Eva respondeu — Claro, filho. Está sim. A gente não mudou nada. Pode ficar lá. Sempre que quiser.
— Obrigado, mãe. Eu vou subir. Vou descansar um pouco.
Subiu as escadas. Abriu a porta. O quarto. Está. Igualzinho como ele deixou. Sentou-se na cama. Olhou em volta. E aquela onda veio. A nostalgia. O quadro do Michael Jordan. Do Rocky Balboa. Arnold Schwarzenegger. Babe Ruth. Jean-Claude Van Damme. O pôster de Falcão, O Campeão dos Campeões.
Oliver sentiu-se confortável. Em casa. Seguro.
Tirou os sapatos. Deitou-se na cama. Sentiu o colchão familiar. Fechou os olhos. Sentindo a Calma. A Paz. Dedabafou: estou em casa.
colocou um filme. Do Jet Li. Jackie Chan. Jean-Claude Van Damme. Fez Pipoca. E Suco. E também assistiu Rambo. Programado para matar.
Jogou Medal of Honor. Dynasty Warriors 4. Resident Evil 4.
E então ouviu-se a voz de Eva — Oliver Dominic! Que gritaria é essa?
E ele respondeu — Estou revivendo memórias da adolescência, mãe. Filmes de ação. Pipoca. Com Suco. E uns jogos no PlayStation 2. Medal of Honor. Resident Evil. Dynasty Warriors.
Ela — Precisa gritar?
Ele — É que estou perdendo.
Rafael — O homem, mesmo adulto, a quinta série demora para passar. Pelo que escuto, a separação não te afetou tanto assim. Está perdendo na parte do homem da serra elétrica no Resident Evil 4.
Respondeu Oliver: Sim pai essa parte é a única do jogo que ainda me trás arrepio.
E a noite foi passando. E ele foi ficando calmo. Relaxado. Sabia que tomou a decisão certa. Terminar com Emma foi certo. Estava pronto. Pronto para começar um novo capítulo. De sua história
Deitou-se. Seguro. Pensou no futuro.
— disse para si mesmo-Sei que terei altos e baixos — mas estou pronto. Pronto para qualquer desafio. E com um sorriso, adormeço. Sabendo que estou em casa. Que estou seguro.
Eva perguntou — Filho. Você está bem?
Ele respondeu — As coisas ruins só nos afetam se deixamos.
Então levantou. Foi até o banheiro. Parou na frente do espelho. Escovou os dentes e Olhou. Olhou bem. Olhou no fundo dos próprios olhos. Apertou os punhos. E disse pra si mesmo — A vida não bajula os fracos. Quem não é temido, será pisado. Quem demonstra fraqueza, será humilhado. Escarrado. e Cuspido... Quem não se impõe, será descartado. O mundo não respeita quem se ajoelha para agradar. Não se negocia dignidade. Com Quem não valoriza o que você oferece, muitos não merece nem o som da sua voz.
Respirou fundo. Disse mais — Não se constrói um castelo com quem traz pedras pra te fazer tropeçar. O fracasso dos outros não é sua culpa ou motivo para a sua sentença. A opinião alheia não lhe convém. Quem vive do aplauso alheio vive acorrentado às mentiras dos outros. E eu, Oliver Dominic, não nasci para ser servo dos caprichos de ninguém.
A partir de hoje, caminho com quem soma. Não com quem suga. Meus passos são meus. E quem não suporta minha presença, que aprenda a fechar os olhos. E desaparecer. Feito fumaça.
O poder não está em ser aceito. Está em não precisar ser aceito. Não vou me moldar para caber na vida de ninguém. Nem todas as pessoas perto de nós são saudáveis. O que adianta sentar numa mesa sem propósito? Conversas vazias. Conselhos de quem nunca progrediu. Disciplina de quem não tem disciplina. Apertar mãos de egoístas. Para quê? Para confirmar o que eles pensam de mim?
Balançou a cabeça, firme — Não. Eu não vou fazer parte da mesa da diversão e do desperdício.
Ou ser motivo de piada para os tolos.
O espelho devolve o reflexo de um homem que compreendeu uma verdade amarga: neste mundo, ou você governa, ou é governado. E agora sei — sei com toda certeza e com a convicção de quem não volta atrás — que o erro não está em ser frio, calculista, estratégico. O erro está em esperar nobreza de quem não conhece nem sequer o básico da honra.
Lembrou-me, não sai de onde, talvez de um livro antigo, talvez de uma memória impressa nas veias, que “os homens em geral julgam mais com os olhos do que com as mãos”, como escreveu Maquiavel. As pessoas veem o que você parece ser, não o que você é. E agora entendo. Entendo, como quem sente um soco no estômago, que é melhor ser temido do que amado, se não se pode ser ambos.
Que seja temido.
As palavras de Emma, são tão ocas, tão frágeis, parecem agora os ecos de um teatro decadente, onde os atores fingem grandeza, mas usam máscaras baratas. Máscaras. Sim, máscaras. As máscara de mediocridade...A vida é uma ópera que não agradará os ouvidos de todos, e alguns insistem em cantar fora do tom. HÁ o amor, quando não é correspondido, vira aço. E o aço molda espadas. E as espadas escrevem histórias.
Pense no Conde de Monte Cristo. Pense no homem que fora traído, jogado às sombras, cuspido pelo mundo, e que retorna. Retorna não como aquele que suplica, mas como aquele que dita os termos. Aquele que observa do alto. Que move peças. Que aperta botões invisíveis. Que decide quem o acompanha, quem fica para trás.
“A vingança não é um prato que se come frio. A vingança é uma receita lenta, feita com disciplina, paciência e silêncio.”
No telefone, já começo a apagar números. Silenciar conversas. Cortar acessos. Trancar portas. Um general sabe que antes de avançar, é preciso isolar o inimigo. O Marechal Deodoro da Fonseca diria assim — “O comando não se negocia. Se não há disciplina, há intervenção.” E é isso. Intervenção. Primeiro, na própria vida. Depois, no entorno.
No LinkedIn, as conexões falsas vão sendo deletadas. No WhatsApp, os grupos inúteis, silenciados. No Instagram, as presenças vazias, bloqueadas. limpar, limpar limparei tudo. Como quem varre um palácio depois de um golpe de Estado.
“As relações são contratos não escritos. E quando a outra parte quebra o contrato moral, resta apenas rescindir. Com juros. E com multa.”
Porque, no fundo, aprende o que Dumas ensinou pelas entrelinhas — “Não é crime devolver ao mundo aquilo que o mundo te deu. É justiça.”
E então vesto esse terno. Preto com Camisa branca. Gravata alinhada... Nos pés, sapatos que batem forte no chão, com passos de marcha.
Oliver esquerdo a mão como brandisse a espada Sai. Atravessa as ruas da cidade. O rosto impassível. As mãos firmes: disse sou Um homem que sabe que perdeu uma batalha, mas não a guerra. E talvez, quem sabe, nem tenha perdido. Porque, como disse o velho Florentino, “os que sabem fingir, triunfam.”
E eu fingi. Fingir que estava fraco. Fingir que não via. Que não sabia. Que não entendia. E agora? Agora não precisa fingir mais fingir.
O jogo mudou. Eu não pesso mais permissão. Eu não bato mais na porta. Eu abro a porta.
E quem não se alinhar com o que digo e faço … que se afaste.
O espelho não me devolve apenas um reflexo. Devolve um veredito. Um homem diante de si mesmo. Despido das ilusões, das mentiras, das falsas esperanças. Só eu. Cru. Brutal. E vivo.
Aqui estou eu, parado, olhando no fundo dos meus próprios olhos, entendendo — que o amor, quando não é edificado, destrói. Corrói o osso do corpo como a ferrugem corrói o ferro. E quem não sabe caminhar junto, construir junto, é removido como entulho da própria história. E nada sobra da sua existência.
“Sopra-me, como um sussurro de Sun Tzu, dentro da minha mente: — A guerra se trava muito antes do campo de batalha. Ela começa no silêncio, nas escolhas invisíveis, no recorte dos afetos.”
Sim. O amor é uma guerra travada nas trincheiras das expectativas. E quando alguém luta, se anula, se diminui para agradar o outro — mesmo que cale a sua dor — um dia acorda... e percebe que virou o invasor.
Tolstói me atravessa. Sua angústia, sua busca por sentido. O grito silencioso de A Morte de Ivan Ilitch ecoa em mim:
— “O que é uma vida bem vivida, senão aquela onde se é, de fato, visto, ouvido, amado?”
Mas Emma nunca vê. Nunca ouve. Nunca ama. Ela é só uma brisa — que sopra, mas não aquece. E de tanto soprar... esfria-se.
Baudelaire acende um cigarro dentro da minha cabeça e sopra poesia carregada de nicotina:
— “As flores do mal nascem no meio de jardins como o dela. Jardins oferecem perfume, mas no de Emma há veneno. Quem se aproxima para colher amor sai com as mãos sangrando de espinhos invisíveis.”
Espinhos que ela encobre... para ninguém ver.
Meus olhos apertam. O maxilar trinca.
Sinto, no fundo do peito, algo que poucos no mundo têm coragem de assumir e dizer, ouçam o que digo-lhe: a indignação de quem percebe que foi usado. Sugado. Desprezado. Escarrado e cuspido.
Mas agora... eu acordei. E agora vejo.
— “Quem negligencia o próprio valor abre espaço para ser tratado com migalha.”
Maquiavel risca isso na pedra da própria consciência.
Minha mão estão Firme sindo o brandir da espada que Respira fundo. E digo, em alta voz, olhando para mim mesmo:
— “Que essas paredes sirvam de testemunhas, e a minha espada de juiz.
Se Marechal Deodoro da Fonseca precisou derrubar um império para fundar uma república, quem sou eu para hesitar em derrubar quem tentar minar a minha paz?”
Olho no espelho e não vacilo:
— “Emma, você não é uma princesa. Princesas têm nobreza. Você é só uma plebeia disfarçada em tecido sofisticado. Uma rainha da mediocridade. Uma caricatura de realeza com vestido dourado. E segue, pelo caminho... do fracasso.”
Aqui, diante dessas paredes e os asfaltos dacidade, entendo: há dois tipos de pessoas no mundo.
Os que negociam seus princípios para valores para caberem na vida dos medíocres indecentes.
E os que constroem seus próprios castelos. E, de cima, olham... sem jamais se curvar-se para a mediocridade.
Escolho ser o segundo. Porque quem se ajoelha para gente pequena... nunca mais levanta inteiro.
Sun Tzu invade novamente minha mente:
— “A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar.”
E é isso. Silenciar-me. Sumir. Cortar. Apagar. Sair de cena. E deixar o vazio fazer o trabalho sujo por mim. Porque o silêncio é um fantasma que arranha mais que mil palavras.
Pego o celular. Sem hesitar.
Bloqueio. Apago. Cancelo. Desinstalo. Desintegro qualquer traço. Qualquer notificação. Qualquer possibilidade de Emma tocar, sequer, na minha existência. Nunca mais.
Se eu não sou bem-vindo na sua vida, então que a minha ausência seja... a sua maldição.
Abro uma sinfonia de Beethoven. Fuga. Complexa. Dramática. Perfeita. Porque a vida tem trilha sonora. E a vingança mais elegante... é ser tão grandioso do que quem te perdeu... espero que passe o resto da vida tentando se convencer de que não me merecia.
(E não... não me merecia mesmo.)
— “O poder, Emma, não está... em ser desejado. Está em ser inesquecível.”
Olho pela janela do meu quarto mesmo do lado de fora imagino está la dentro agora...A cidade se reflete no vidro. Prédios. Luzes. Carros. A selva de pedra respira...
O mundo não tem dó de quem não aprende a morder. E eu aprendo. Aprendo rápido. Rápido demais
Levo a mão ao peito. Sinto.
Sinto o coração bater. Firme. Vivo. Forte.
— “A dor me constrói. A rejeição me blinda. A decepção me alfabetiza em uma nova língua — a dos fortes. E eu escolho viver onde os fracos não têm vez... nem legenda para se entender.”
Nesse canto frio. Belo. E cruel... começa a minha história.
Com os meus Passos firmes. E Olhar de aço. No rosto, não há mais espaço para dúvidas. Só para certezas.
E quem me vê daqui em diante entende:
Não sou mais apenas um homem andando pela calçada.
Sou um revolucionário ambulante.
E quem tentar atrapalhar-me... vai descobrir que a lâmina da minha espada... responderá por mim.
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Atualizado até capítulo 37
Comments
Claudio Damaceno
é bem assim mesmo, mais uma vez você expôs a verdade, muitas vezes ligamos para
falar sobre o algo no telefone em quanto dirigimos
2025-06-01
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