O Fim do Relacionamento
E assim, terminou o relacionamento de Oliver Dominic e Emma.
O visinho do Oliver colocou uma canção para tocar impossible do james arthur em quanto fuma um cigarro, e bebe whisky.
Oliver destruído por dentro ouvindo o peso da canção Jogou a mala sobre a cama. Olhou para emma, sem pressa, com aquela mistura amarga de dor e libertação.
— Está sentindo-se aliviada, Emma? — perguntou, com a voz mais firme que a dor no coração. — Vai correr para o colo das suas amigas? Contar para elas que está magoada... que está irritada... porque eu não beijei os teus pés? olhe direto nos meus olhos.
Emma respondeu: está mais Frio que a neve.
Oliver rebateu: Não por maldade. Mas Por exaustão.
— Quando elas souberem, Emma, vão tratar te com desdém. Elas conseguiram o que queriam. Cada uma delas, no fundo, no íntimo do seu ser queriam exatamente isso. Veja o seu reflexo...naquele espelho veja, observe como ficou vermelha. De raiva. Mas, lá no fundo, você sabe. Bem no íntimo...sabe que eu estou falando a verdade. A verdade nua e crua. Justamente hoje o nosso vizinho achou de colocar as músicas do james arthur.
Emma cerrou os dentes. Respirou fundo. Com As mãos trêmulas.
— Você acha que é engraçado, mas não é? Acha que pode simplesmente ir embora... e vender o que é meu?
Oliver suspirou. Pegou outra camisa. Dobrou devagar.
— Eu não estou vendendo nada que seja seu, Emma.só estou reconhecendo... nós não somos compatíveis. Você quer alguém que te trate como uma princesa... que beije os teus pés. Que seja um bajulador E eu não sou esse homem.
Com lágrimas no olhos colocou a última peça de roupa e Fechou o zíper da mala.
— Não vou ser teu bajulador. Nem teu capacho.
Pegou o celular. Jogou sobre a cama.
— agora Liga paras suas amigas. Vamos ver o que elas têm a dizer.
Agorá que eu parti.
Emma não hesitou. Pegou o telefone. Discou, para o primeiro número da lista.
— Oi, Lorrayne... — a voz já embargada.
— Fala, Emma. — respondeu do outro lado, despreocupada.
—Emma respirou fundo tentando segurar o choro: Você não vai acreditar no que aconteceu.O Oliver... ele foi embora. Disse que não somos compatíveis... que eu sou muito exigente. E nada mais.
Do outro lado, um silêncio. Acompanhado de um suspiro.doce e venenoso. Depois a voz de Lorrayne, surgiu como uma navalha contando o peito de emma
— Sinto muito, Emma. Mas, convenhamos... ele nunca foi bom para você. Você merece alguém que te trate como uma princesa. Até hoje, nem uma coroa ele te deu.
Vamos conversar no grupo das amigas, só um momento.
Emma sorriu tentando segurar o choro.. Mas doeu. Doeu mais do que ela esperava.
Jully entrou na conversa, rindo.
— Bem feito, sua boba. Agora... me passa o contato dele. Quero saber o que esse homem esconde por dentro... e por fora deve ser coisa boa... e grande.
— emma protestou, segurando as lágrimas.Isso não é piada, Jully!
Mas ninguém ouviu. Ou, se ouviram, não se importaram.
Bárbara riu alto.
— Ah, Emma... homens são como cães. Quando você solta a cólera... outra logo aparece e o leva embora. E, agora, é nossa vez. De domar o leãozinho.
Letícia nem fingiu empatia.
— é só você que deveria ter o melhor? Hein? Chegou a nossa vez. De ter o que é seu, Queremos o Oliver. Queremos os bombons, as flores, a mansão... os carros. Tudo que você esbanjava... agora vai ser nosso, pobre Emma. Pobre Emma... logo será esquecida. Quando ele provar o que temos escondido entre as saias logo vicê será esquecida.
Emma apertou o telefone. como se pudesse proteger-se das palavras que a cortavam como navalhas.
— com a voz quase um sussurro.O Oliver não é um objeto.
Todas riram, Sem piedade.
Lorrayne completou, com crueldade.
— Emma... você é tão ingênua. Nós sabemos o que queremos. Queremos o Oliver. E ele... agora está livre. Livre pra quem chegar primeiro.
Emma sentiu um nó na garganta. Algo mais pesado que a tristeza. E a desilusão. a dor de entender o que acontecia... a dor da verdade e de saber derrepente... quem são, as suas amigas.
- emma entre soluços e raiva,rebateu: Vocês revelou-se quem são, aquelas que eu chamava de amigas.
São as minha inimigas mais cruéis que os espinho que tenta sufocam a rosa.
Bárbara fingiu um suspiro de compaixão.
— Talvez vocês estejam vendo o Oliver de um jeito... totalmente errado. Ele é uma pessoa. Com sentimentos. Não um prêmio.
Mas ninguém ouviu.
Jully falou, sorrindo:
— Fica tranquila, Emma. A gente vai cuidar muito bem dele. E ele vai ser muito feliz... conosco.
Daremos a ele tudo o que você não deu.
Todo homem gosta de acordar pela manhã sentindo algo quente sobre si, e a boca não é só para conversar.
Do outro lado do quarto, Oliver escutou tudo. Com as malas na mão. Observando pela janela o vizinho Acender outro cigarro. E beber outra dose de whisky Ouvindo gary moore still got blues.
Oliver Dominic fechando os punhos deu um soco na parede chuto a porta do quarto derrubou o quarda roupa.
Em quanto gritava dentro do quarto.
la fora o visinho a beber whisky oundo a canção do Alec Benjamin - Let Me Down Slowly.
Oliver chegou à mala pela janela
Pegou um taco de golfe e foi até a cozinha quebrou a mesa de mármore jogou os pratos no chão Mandou as meninas se danar, e lá fora o visinho oundo a canção,agora do Pablo. Oliver sentou-se no chão batendo no próprio peito.
— Viu, Emma? As Suas amigas continuam rindo.veja quem são as suas amigas? Agora você entende... que elas nunca foram suas amigas. Elas Só estavam aqui... esperando... Esperando te ver cair.
Emma olhou pra ele. E, pela primeira vez, enxergou. A verdade.
— sussurrou emma: Eu fui cega. Esse tempo todo.
Ela tremia. As lágrimas já não eram só de tristeza. Era a dor da descoberta. Da traição. Daquelas que a abraçou-a fortemente como uma cobra, quem Emma achou que tinha amor e amizade... descobriu a verdade nua e crua era só interesse, vaidade, inveja, soberba.
Oliver a olhou. E viu em seus olhos não mais raiva. Não mais dor. Só... cansaço. Só a leveza de quem, enfim, entendeu.
— Agora você sente tristeza, Emma? Agora pergunta se foi cega? Sim... você foi. E quer saber? Vai lá... volta pro colo delas. Fala mal de mim. Agora você tem muitos motivos.
Levantou-se e ajeitou a causa. Parou. Respirou fundo.
— Só... me deixe ir.
Ela não respondeu.
Ele continuou:
— Não chore. Faça uma festa. Porque eu... eu vou fazer. Tudo na vida tem seu tempo. Como o sol que se despede do horizonte sem avisar... também chegou ao fim... o nosso amor.
Oliver olhou pra ela. Não mais como alguém quem busca respostas. Nem compreensão. Só olhou, sereno, falou:
— Agora você está livre. E eu pergunto-me... não é arrogância dizer isso? Não sei. Só sei que certas partidas... são necessárias. Então... vai. Vai buscar o ombro das tuas amigas. Conta que está magoada... porque eu... não me curvei aos teus pés.
Deu um passo. Depois outro.
— É estranho... como às vezes... o fim não vem com gritos. Vem com silêncios. E o silêncio... dói mais que mil palavras.
Parou na porta. Olhou pra trás.
— Você não vai perguntar... se é justo sair assim? Levar tudo que vivemos?
Silêncio.
Ele pegou a mala ajeitou a no ombro.
— Nada que é real... se perde. Eu não levo nada, Emma. Nada além da certeza de que... somos diferentes. Você quer um amor que te coloque num pedestal. Eu quero alguém que caminhe... ao meu lado.
As lágrimas de emma caíam como pedras. já não eram só tristeza. Eram compreensão. Despertar. um luto do amor destruído que ela não sabia que existia.
Ele, então, sorriu. Um sorriso curto. Sem mostrar os dentes. Sem festa. Só... humano.
— Eu me enganei, Emma. E você... também.
Ligou o carro E foi embora.
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Atualizado até capítulo 37
Comments
Claudio Damaceno
é bem assim mesmo quando estamos passando por uma situação ruim sempre aparece alguém ouvindo uma música triste.
você expôs uma coisa que realmente existe.
e o bom é que podemos pesquisar e colocar a música para tocar enquanto lemos para sentir o que o personagem está passando
2025-06-01
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