Capítulo 4

_ Pronto estamos entendidas, você pode começar amanhã? a Ivete vai te orientar em tudo que precisar, como ela entra em licença nessa sexta, você vem e fica aprendendo com ela.

_ Tudo bem senhora, amanhã cedinho estarei aqui.

_ E sobre a faculdade já foi fazer a sua matrícula? ( Perguntou curiosa)

_ Ainda não, como eu cheguei ontem, vim primeiro aqui para resolver a questão do trabalho. Não quero dar despesas a minha avó.

Helena sentiu um carinho enorme por Lucy, parecia tão meiga.

_ Que bom, mas vai logo resolver isso.

_ Eu vou, assim que sair daqui, já estou com toda a documentação ai.

_ certo, então seja bem vinda a Salvador! ( Falou estendendo a mão)

Lucy estava muito feliz, sua avó ja a esperava ansiosa e perguntando como foi, Lucy explicou tudo a pequena senhora estava muito feliz.

_ Você vai amar minha filha, não foi atoa que trabalhei aqui mais de trinta anos, sempre fui bem tratada e respeitada aqui, pra você ter uma ideia os filhos dos patrões me chama de vô Nai, amo esses garotos.

Lucy ficou pensativa, queria muito que esse emprego der certo.

_ Agora vamos na faculdade, preciso me matricular, não posso ficar atrasada nos conteúdos.

_ Vamos

Cristian estava na empresa, tinha tantos assuntos a resolver. Queria resolver primeiramente a questão da baba, estava inquieto, Liz não podia ficar sozinha, se lamentou por não ter muito tempo para sobrinha. Quando assumiu a guarda dela ele imaginava ser mais presente mas o seu trabalho se tornou o seu refugio quando terminou com a Estefane, só em lembrar dela se encheu de raiva.

_ Maldita! ( Pensou alto)

_ O que foi agora Cristian ( Falou seu amigo e sócio Esdras)

_ Nada, pensei alto só isso

_ Olha você precisa se relacionar denovo, sua alma gemea está perdida por ai, você vai encontra-la a Estefane foi só uma pomba suja que cruzou seu caminho.

_ Não quero me relacionar com mais ninguém, jamais confiarei novamente em uma mulher, elas são a pior espécie de animal que existe.

_ Então vai virar baitola é? ( Falou dando gargalhada)

_ Sai dai, mulher para mim só é para esvaziar meus testículos, só isso, já falei mulher só serve para tirar a nossa paz, então só quero para meter.

_ Eita que filosofia de centavos, fala isso porque ainda não encontrou aquela que vai mecher com sua estrutura.

_ Eu ja encontrei sim, ela mexeu tanto com a minha estrutura que acacou destruíndo. ( Falou triste)

_ Olá Cristian a Estefane foi seu primeiro amor, você era adolescente quando começou a namorar ela, mas acredito que breve você vai ser feliz meu amigo, assim como sou feliz com a Tamara.

_ Tamara é mulher direita você teve sorte amigo, cuide bem dela, mas eu não quero mais nem tentar me relacionar sério com ninguém, já tenho 30 anos e perdir as esperanças de ter uma família, a Liz é a minha família e isso me basta.

_ Ham ram, a vida trará surpresas, agora vamos trabalhar.

_ Vamos mesmo porque amar tá difícil. ( Falou rindo)

Lucy estava voltando da faculdade, amou o lugar imenso, muita gente sa sua idade, foi para casa com sua avó, aproveitou para ligar para mãe e contar as novidades. A sua mãe ficou radiante de felicidade. Ajudou a vó fazer a janta, jantou, tomou banho e foi dormir, tinha que levantar cedo para chegar no trabalho, ainda não conhecia a cidade, não tinha amigos, mas não ia se desesperar até porque acabara de chegar na cidade, logo logo iria ter amigos, sentia saudades de Jessica a sua melhor amiga, queria ir para igreja também, domingo iria sem falta.

O dia amanheceu e já estava se arrumando, a vó acordou para dar instruções de como chegar no Alphaville, ela lembrava exatamente do caminho, não iria se perder.

_ Fica em paz vovó eu quando fui ontem olhei bem o caminho, não vou me perder não, vou pegar o ônibus e o metrô não tem erro, e qualquer coisa eu pergunto, afinal quem tem boca vai a roma.

_ Isso minha filha que Deus te acompanhe.

_ Amém, benção vó

_ Deus abençoe minha filha.

Lucy pega o ônibus que passou pontualmente no seu horário, logo chegou no metrô e pegou outro ônibus e chegou no seu destino sem se atrapalhar.

Chegou entrou pelos fundos, todos ainda dormia, Ivete ainda não tinha chegado, a cozinheira estava finalizando o cafe, Lucy a ajudou a montar a mesa, quando escutou a voz mais fofa no universo descendo as escadas, a menina vestia um pijama de unicórnio e segurava uma pelúcia. Lucy correu para ajudar ela descer, temendo ela cair ainda zonza de sono.

_ Bom dia princesa, tudo bem?

_ Quem é você? ( Perguntou Liz sonolenta)

_ Sou a Lucy, estava louca para te conhecer.

Liz olhou meio desconfiada

_ Cadê Vevete?

_ A Ivete ainda não chegou, posso te ajudar a escovar esses dentinhos lindos e tomar um banho bem gostoso para tomar café?

Liz olhou desconfiada

_ Não, eu quero a vevete

_ Ela já vem, que tal fazer uma surpresa para ela, você vai tomar seu bainho e quando ela chegar e te ver todo linda e arrumada vai ficar muito feliz. Que tal?

Liz olhou e sorriu e pegou na mão de Lucy e subiu para o quarto. Liz escovou os dentinhos e tomou um banho fazendo uma bagunça no banheiro, ela ria muito com a história que Lucy contava.

_ Você tem quantos anos Lucy? ( Perguntou Liz curiosa)

_ Tenho 20 anos princesa e você? ( Ela ja sabia a idade de Liz, mas perguntou para criar um laço de amizade )

_ Tenho 5, você tem os olhos bonitos iguais os meus.

_ Oh que fofa, você é a menina mais linda que já vi em toda a minha vida, parece criança de propaganda.

_ De que? ( Perguntou sem entender)

_ De televisao, aquelas meninas bonitas que passa nas novelas.

Liz sorriu, Lucy terminou de arruma-la e desceu com ela para o café, Ivete tinha acabado de chegar e ficou surpresa ao encontrar a menina toda arrumada e penteado.

_ Nossa o que eu perdi? ( Perguntou Ivete sorrindo)

_ Bom dia Ivete, um prazer em conhecer você, me chamos Lucy, nossa sua barriga está linda, dona Helena mandou-me vim para você me trinar, vou ficar no seu lugar no seu período de licença.

Ivete a olhou de cima a baixo, não queria perder o emprego quando a licença acabar, mas sabia que precisava da licença para cuidar do bebe.

_ Bem vinda, ótimo, pelo que vi a Liz gostou de você

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