superando .

Era um novo dia e hoje estava chovendo muito e isso tinha explicação era o enterro da sua mãe , mesmo sem vontade nenhuma de comer sentou na mesa e tomou um café a sua cabeça não estava nada bem , a sua irmã logo se aproximou com o seu cunhado que a olhou com pena , um silêncio tomou conta da casa toda ninguém falava nada apenas ouvia os barulhos dos talheres e copos sendo posto em cima da mesa . Luna ainda sentia o cheiro da sua mãe pela casa e ouvia a sua voz que chamava todas as manhãs para o café e agora tudo que restou foi o silêncio e a saudade que ficou da sua mãe , segurou forte para não desmoronar na frente do cunhado e da sua irmã e logo terminou de tomar café e subiu as escadas indo para o seu quarto não tinha mais força para chorar pois chorou a noite toda não queria acreditar em tudo que estava acontecendo só queria abrir os olhos e jurar que era um grande pesadelo, agora que a sua mãe morreu só tinha a Marie com quem poderia contar porque sabia que o resto da família eram todos desunidos e foi criada longe daquela falsidade toda .

Abriu o guarda roupa e escolheu um conjunto preto , que significa o seu luto escolheu o seu salto com carinho e logo foi tomar banho no chuveiro enquanto sentia a água caindo sobre o seu corpo se lembrou do Gustavo como foi prestativo ontem , mas toda aquela bondade a deixou muito desconfiada , chorou mais um pouco no chuveiro se abaixou e ficou um pouco sentada no chão frio do banheiro e se deixou levar pelas suas emoções. Queria que fosse mentira, isso não é real ! Oh céus que dor que angústia estou sentindo se Deus existe porque levou a minha mãe ? Era a única coisa que mais amava nesse mundo, isso é muito injusto, se perguntava atordoada e sem rumo se levantou e pegou a toalha, saiu do banho e logo se arrumou .

na frente do espelho olhou o seu reflexo e se sentiu péssima, os seus olhos estavam cheios de lágrimas e inchados a sua cabeça doía devido ao choro , pegou um remédio na bolsa e tomou um anador que logo aliviou a sua dor , pegou a bolsa preta e fez uma make leve para o dia , desceu as escadas a sua irmã se aproxima com o seu noivo e a chama para ir junta com eles para o velório.

Me desculpa Marie , irei sozinha no meu carro , pode ir na frente — respondeu luna .

Tem certeza ? Podemos ir juntas, seria bom também — questiona Marie .

Sim ! Tenho certeza é melhor assim, posso ir mais tranquila — respondeu luna .

Marie se afastou com o seu noivo e luna logo saiu em seguida , ao se aproximar do carro o Gustavo segurou em seu braço e a olhou nos olhos .

Sinto muito que esteja passando por tudo isso luna , gostaria de lhe acompanhar , posso ? — questiona gustavo.

Não ! Quero ficar em paz ! Por favor entenda isso , e assim que sair do velório irei até o advogado, agora que a minha mãe morreu não tenho mais nada com você — respondeu luna seca .

Engoliu uma saliva a seco e logo constatou que luna falava sério e realmente queria o divórcio, mas Gustavo não estava disposto a assinar o papel e libertar luna . Ao observar que Gustavo ficou indiferente com o seu comentário, se afastou entrando em seu carro, colocou os óculos escuros e olhou para aquele homem uma última vez , era uma grande decisão a ser tomada e sabia disso mas não poderia aceitar esse casamento que só lhe trouxe miséria e dor , aguentava tudo por sua mãe que estava em tratamento mas agora não tem nada que impeça de continuar casada com Gustavo Carvalho agora queria mesmo separa e seguir a sua vida e mais na frente o seu desejo era se tornar uma grande advogada criminalista e ter a sua própria firma .

Dirigiu até o cemitério onde se encontrou com alguns amigos e familiares , o local estava cheio e quase não havia cadeiras para atender muita gente , viu a sua irmã e logo a sua frente havia um homem cabelos grisalhos e olhos claros tatuado e parecia ser um homem ruim e cruel . Estava parado de braços cruzados e cara fechada ficou um pouco curiosa pois nunca viu aquele homem no meio das amizades de sua mãe , mas ficou na sua preferiu não ir atrás e saber quem era o estranho , algumas pessoas foram até o pequeno palco improvisado e começaram a falar sobre a Marta e olhava para aquele homem sério que não piscava os olhos , chegou na sua vez se levantou e foi até o palco improvisado que fizeram e logo começou a falar .

A vida passa muito rápido ! Nunca sabemos o dia de amanhã , era isso que a mamãe sempre falava para a gente , só tenho que agradecer a ela por tudo (chora) por todas às vezes que ela sentiu frio e nunca nos deixou ficar sem um casaco e por todas às vezes que ela deixou de comprar as suas coisas para comprar a nossa comida , uma mulher batalhadora e guerreira é o nome da minha mãe , ela já estava bastante debilitada já não conseguia fazer tanto esforço ela foi forte essa doença veio como uma praga que ceifou a sua vida e afastou a minha mãe de mim é muito doloroso falar isso aqui , mas irei ficar com as boas memórias que tínhamos juntas e mamãe onde quer que esteja saiba que te amo muito — fala luna .

Marie se aproxima da irmã e abraça forte, as duas choram , e aquele homem continua lá assistindo tudo e com o semblante fechado quando começaram a fazer o enterro da sua mãe pegou um punhado de areia e jogou no caixão da sua mãe e pela última vez deu uma olhada em seu caixão e se afastou com o seu coração quebrantado. Se aproximou de uma torneira e lavou as mãos e esse homem se aproximou de luna com um sobretudo e com as mãos no bolso , luna não se afastou mas permanece em seu lugar o homem sorriu e tirou as mãos do bolso estendendo para pegar na sua mão , mas luna não faz nenhum movimento apenas observou curiosa .

O meu nome é João, sou o seu pai biológico luna de Albuquerque — falou João .

sério ? Papai Noel também existiu, sabia ? não sou trouxa — respondeu luna .

sinto muito por sua mãe ! Ela era uma mulher maravilhosa — disse João .

Tão maravilhosa que abandonou ela com duas crianças — respondeu luna .

não fale assim luna , tive os meus motivos para tomar aquela decisão — respondeu João .

Teve os seus motivos ? Para abandonar a minha mãe grávida e me deixar sozinha e deixar ela sozinha com esse mundo do jeito que está , ela criou a mim e a minha irmã sem a sua presença — fala luna .

Luna , sou don capô de uma máfia italiana chamada ndrangretha, e na época não poderia ficar com a sua mãe pois estava prometido para outra mulher ou me casava com a mulher pela qual a minha família na época escolheu ou a sua mãe estaria morta e nem você e nem a sua irmã estariam com vida agora — explicou João .

Tudo aquilo que acaba de ouvir a deixa ainda mais confusa , máfia don capô e nova família , isso parecia ser mentira foram anos sem conhecer o seu pai biológico e agora o mesmo resolveu aparecer justamente no dia do enterro da sua mãe . Continuou a andar e logo a Marie se aproximou e estranhou o João .

Quem é esse homem ? Precisa de ajuda irmã ? Sabe que podemos chamar a polícia não é ? — questiona Marie .

Ele é o nosso pai desaparecido que resolveu aparecer justamente agora — respondeu luna .

Marie olhou para o João e riu diferente de luna Marie , parecia sentir falta de uma figura paterna , mas o João observa a sua filha mais velha e logo constatou que se parece muito com ele o seu jeito e perfil , luna era uma mulher fria mas que tinha um bom coração e já estava cansada de muitos problemas e com a aproximação do seu pai a deixou cheia de cisma alguma coisa João queria pensou luna . Ele não iria aparecer assim do nada no enterro da sua mãe , ao sair do cemitério se aproxima da sua irmã Marie que está com o João .

Estou indo trabalhar ! Qualquer coisa é só me ligar — fala luna .

Mas já ? porque não fica em casa ? hoje é o enterro da nossa mãe — questiona Marie .

Quero manter a mente ocupada ! não quero pensar muito na morte dela , porque isso está me matando — respondeu luna .

Deu uma última olhada para o seu pai e o encarou olhando fundo nos seus olhos o seu olhar era penetrante e João sentiu um frio que percorreu a sua espinha . Deu um abraço na sua irmã e apertou a mão do seu cunhado e o agradeceu pela força e entrou em seu carro indo trabalhar.

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Comments

Danielle Pereira

Danielle Pereira

nossa babado o pai é mafioso 🙄🙄🙄🤔🤔

2025-03-17

1

Djanira Ribeiro

Djanira Ribeiro

Muito interessante essa aparição do pai da Luna, ainda mais vindo da Itália, autora bem que ele poderia saber dos podres da Carla nesse tempo em que ela esteve por lá, mas uns podres muito sórdidos, como por exemplo ser uma garota de programa kkkkk seria ótimo, pois assim a anjo, bondosa, elegante seria desmoralizada e o otario do Gustavo com cara de paspalho.

2025-03-17

3

Maria Joana Cunha Costa

Maria Joana Cunha Costa

interessante o pai delas é mafioso

2025-03-17

1

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