Blenda Queiroz

Entrei no quarto batendo a porta, estressada com aquela mulher, a Rosé, que não para de me encher o saco. Ela só me dá o rapaz, e quando eu pego ele, nem no nome dela ele toca mais.

Blenda: Que raiva!

Me joguei na cama, afundei meu rosto no travesseiro e gritei.

Respirei fundo e saí novamente do quarto em busca da Mariana. A mulher é mais louca que eu! Ela perguntou por que eu ainda não dei uma chance ao Renzo, e eu simplesmente falei que ele não fazia meu tipo.

Mas quem eu quero enganar? No fundo, eu só não quero fazer loucuras de novo. Não sei se estou preparada para algo sério e tenho certeza de que não consigo me envolver só por sexo. Por mais 'mimada' e cheia de vontades que eu seja, sou muito sentimental. Talvez essa carranca ou máscara que carrego durante esse tempo seja apenas uma forma de esconder quem eu realmente sou. Eu dei tudo de mim ao Vinícius; ele me teve de um jeito que ninguém nunca teve, e mesmo assim ele fez o que fez.

Talvez eu nunca seja merecedora do amor de ninguém, mas se souberem que eu já atirei em alguém, quem vai confiar? Continuei procurando alguém no casarão, mas não encontrei ninguém. Aproveitei para roubar um pouco do mousse; minha sobremesa tinha sido frutas, que estavam bem docinhas, mas nada se compara a uma besteira. Assim que terminei, lavei tudo para não deixar rastro. Saí para fora e fiquei no alpendre. De longe, avistei Renzo no curral, sem camisa, tentando dominar o Major.

Caminhei em passos largos até eles. Ao redor do curral, havia alguns peões assistindo.

Blenda: 'Minha nossa, como ele fica gostoso desse jeito, todo suado.'

Babei e nem vou comentar por onde.

Fiquei parado no curral como os peões e observei que o cavalo era muito bravo. Em um certo momento, ele levantou a pata da frente na intenção de machucar Renzo. Um sussurro de espanto foi ouvido; todos estavam assustados e com medo, e Renzo, todo tranquilo, quando o cavalo ia descer de vez com a pata sobre ele, Renzo

Segurou-as ainda no ar. Os piões soltaram assovios e palmas, e eu soltei o ar que nem sabia que estava prendendo. Ele chegou perto, fez um carinho no cavalo e encostou sua testa na dele. E olhou na nossa direção. Eu tinha um sorriso largo e ele logo percebeu, devolvendo um sorriso irresistível. Caramba, eu quero esse homem! Ainda grudada nos paletes do curral, gritei.

Blenda: MAS TARDE QUERO SER DOMADA DESSE JEITO!'

Soltei um beijo e saí correndo, rindo.

Fui para o quarto ainda rindo e me joguei na cama. Liguei a TV e coloquei um filme qualquer, esperando a hora passar. O tempo passou rápido, pois dormi, mas não assisti muito ao filme. Coloquei minha playlist na TV e fui tomar um banho, enquanto a música tocava no último volume.

....

Estou na frente do espelho, só de calcinha, secando meu cabelo e ao mesmo tempo fazendo a escova como se fosse um microfone. Assim que terminei, passei creme na pele e perfume, enquanto procurava uma roupa no closet, quando senti alguém...

Apertando minha nuca, me levantei assustada, mas logo relaxei ao ver que era Renzo. Sua mão veio para o meu pescoço e eu soltei um sorriso, apertando os lábios. Ele apertou meu pescoço, mas sem machucar, me prendeu na parede e eu já estava toda mole.

Blenda: Para com essas brincadeiras gostosas.

Ele passou a língua em minha boca, que estava entreaberta. Merda, o homem nem tinha feito nada e eu já estava toda molhada.

Renzo: Blenda, Blenda, não brinque comigo. Falou que queria que eu te domasse, né?Aquerida esposa, eu sinto o seu cheiro. Você está

tão excitada e eu ainda não fiz nada.

Com sua mão livre, Renzo desceu, fazendo carinhos em meu corpo. Minha pele se arrepiou. Ele deslizou seu dedo sobre a minha calcinha, arrancando de mim um gemido.

Renzo: Veja, minha esposa, você está se contorcendo. Ou você me para agora, ou eu não vou saber parar.

Blenda: Não pare, mostra para mim o que você sabe fazer.

Sei que vou me arrepender depois, mas agora estou com muito tesão para raciocinar.

Em um piscar de olhos, eu já estava deitada na cama, com as pernas abertas, enquanto Renzo admirava minha intimidade. Já sentia minha lubrificação escorrendo. Ele levou um dedo até ela, passou no meu clitóris e levou o dedo à boca.

Renzo: Melhor do que eu já imaginei. doce como mel e viciante.

Ele levou o dedo novamente e fez os mesmos movimentos. Eu já estava quase gozando.

Renzo estava suado, com a pele queimada do sol. Suas tatuagens eram um complemento para deixá-lo mais atraente. Ele se ajoelhou no meio das minhas pernas, puxou-as para a beirada da cama e caiu de boca.

Blenda: Minha nossa.

Eu puxava seus cabelos, querendo mais, enquanto me esfregava freneticamente em seu rosto. Senti seus dedos fazendo um vai e vem devagar, mas prazeroso. Minhas pernas começaram a tremer e senti um par de olhos em mim, mas meus olhos estavam revirando no momento, para procurar da onde vinha o fogo que ele me despertava era fora do normal, nunca senti tanto tesão assim.

Agora entendo por que há mulheres que preferem homens mais velhos; eles sabem o que fazem. Eu gozei como nunca antes e fiquei molinha. Virei meus olhos para o lado e ele bateu logo na porta, onde eu vi a Rose. Sei que ela está ali há muito tempo. Senti os olhos de alguém em mim, e era ela. Durante todo o tempo, dei uma risada para ela, sem muita força, mas dei assim mesmo.

Blenda: você que me deu, e a partir de hoje, ele não tem mais procura.

Falei em bom tom para ela ouvir.

Renzo olhou para o mesmo lugar que eu, mas logo voltou sua atenção.

Ele me virou de costas e deu dois tapas na minha bunda. Eu gemi; eu queria muito mais ouvir o barulho da porta sendo trancada e os passos de Renzo pelo quarto.

Renzo: Ainda não acabei com você. Vou tomar

banho; me espera de quatro.

Blenda: Sim, marido.

Ele foi em direção ao banheiro com passos largos e, de longe, ouvi o barulho do chuveiro.

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