Júlia

Eu não queria passar o dia ao lado dele, não depois de tudo que anda quase rolando entre nós, então depois de tomar café vou para o quarto tentar dormir um pouco, amo dormir ouvindo barulho de chuva.

Me deito na cama, como aqui dentro não é frio acabo não me cobrindo, demoro para pegar no sono e quando finalmente durmo sonho com Maxim, completamente nu em cima de mim.

Aquilo acabou comigo, me deixou tão excitada que desejei ser verdade até que sinto realmente o peso do corpo dele sobre o meu e desperto concluindo ser verdade. Ameaço para que saia, mas essa cópia bem feita de Lúcifer joga minha inteligência e sanidade para o espaço ao sussurrar meu nome no meu ouvido.

Me entreguei, que homem é esse? Ele tem uma terceira perna no lugar do paü? Tento não focar no que estou sentindo embaixo de mim ao me sentar no colo dele. Eu não sou virgem, mas o dele me deu medo, nunca fui para a cama com um homem tão “abençoado” assim.

Já estou sem blusa e ele também, enquanto enfio minhas unhas na sua pele ele geme ao provar meus seiös me fazendo gemer também ao jogar a cabeça para trás.

Maxim me faz ficar de pé na cama e encostar na parede, ele se ajoelha e tira a última peça de roupa que estou usando me deixando completamente nua. Ele coloca minhas pernas nos seus ombros, encosto minhas costas na parede quando sinto sua língua me invadir.

Seguro firme seu cabelo enquanto ele enfia a língua dele em mim, quando para as estocadas pincela sua língua entre os lábios da minha intimidade e geme ali, estou a beira da loucura até me jogar de cabeça no precipício ao sentir a língua dele brincar com meu ponto sensível.

Que orgasmö foi esse que sacudiu meu corpo me fazendo pensar que eu estava em convulsão? Ele não parou, mesmo sabendo que eu estava gozandö continuou a me chupar e pincelar com a língua. Eu me encolhi e depois voltei a chocar meu corpo contra a parede.

Maxim se manteve assim por um pouco mais de vinte minutos, depois do vigésimo orgasmö entregue a mim por sua boca ele me coloca deitada na cama. Mas se surpreende quando o empurro e arranco o que está usando o deixando completamente nu.

Faço ele ficar de pé e olho para aquele paü enorme balançando na minha frente. Será que eu consigo colocar a metade na minha boca? Preciso tentar, com os olhos dele atento em mim sinto seu punho enrolar no meu cabelo, quando coloco a cabecinha na boca e chupo ele geme alto.

Faço movimentos de vai e vem, mas não consigo colocar ele todo na minha boca. Maxim parece estar com pressa de entrar em mim, ele me faz deitar e fica de joelhos na cama novamente. Seu olhar queima meu corpo até que ele fala em russo:

— Seychas ya voz'mu tebya na nebesa, Júlia. “Vou te levar ao céu agora, Júlia.”

Não sei o que ele disse, mas ouvi nitidamente meu nome. Então apenas deixo o tesão responder por mim, fecho meus olhos e sinto ele pincelar minha entrada com a cabeça do seu paü. Quando começou a entrar e eu senti a pele esticar foi como perder a virgindade de novo, doeu, mas logo o prazer me consumiu.

Ele penetrou devagar, uma tortura gostosa, mas parou em seguida começou os movimentos de vai e vem sem entrar por completo e aquilo me deixou curiosa, eu queria saber como é sentir ele todo.

— O que você está fazendo, Maxim?

— Não quero te machucar, quero te dar prazer!

Abro um sorriso sádico e faço ele deitar na cama e me sento, me encaixo nele e vou rebolando enquanto desço devagar. Maxim coloca as mãos na minha cintura e fala:

— Não quero que isso acabe mal, por mais que seja prazeroso, sei que posso te machucar… Não quero que termine assim.

— Então vamos ver se vai me machucar.

Surpreendo ele ao descer de vez, eu já estava bem lubrificada por causa do meu tesão, me preencher com ele todo dentro de mim me fez gozär assim que meu ponto sensível tocou sua pele por estar esticado devido a grossura do seu membro. Meu gemido saiu descontrolado.

Maxim me apertou com tanta força que a marca das suas mãos devem ter virado tatuagem na minha pele. Ele me olha de um jeito selvagem e sussurra em russo:

— Ty khochesh' menya takim? Ne zabyvay, chto ty prosil ob etom. “Você me quer assim? Não esqueça que pediu por isso.”

Maxim me puxa para ele num abraço apertado e começa com as estocadas rápidas e fortes. Ele não me machucou, me encheu de um tesão filho da puta.

— Maxim, seu filho da puta, fala na porra do meu idioma para que eu entenda. — Sussurro no ouvido dele entre meus gemidos.

— Eu queria te levar ao céu, mas parece que você gosta do inferno, Júlia. — Ele rosna no meu ouvido ao falar.

— A culpa é sua por ser tão sedutor quanto Lúcifer.

Falo olhando nos olhos dele, logo mudamos de posição e ele me coloca de quatro voltando para dentro de mim. Ele parece dançar, como se estivesse ouvindo uma música sensual rebola e me entrega outro orgasmö de enlouquecer.

Tento tocar nele, mas sua enorme mão segura as minhas atrás das minhas costas enquanto enlouqueço cada vez mais. Maxim fica de pé e me puxa para a beirada da cama, enquanto suas duas mãos seguram no dossel da cama ele continua com as estocadas.

Só notei que ele estava controlando seus movimentos quando quebrou a parte de cima do dossel da cama jogando a haste quebrada para o lado sem parar o que estava fazendo.

Ele me vira na cama, puxando minhas pernas para cima e se encaixando em mim de novo enquanto estou deitada e ele de pé. O que está acontecendo aqui? Eu nunca tive isso com outro.

No máximo papai e mamãe, um oral meia boca e de quatro, e com ele estou tendo e fazendo coisas que não havia experimentado. Não paramos, já nem escuto a tempestade lá fora, só nossos corpos se chocando.

Ele ainda está de pé e estica a mão na minha direção me puxando para ele, acabo em seu colo, mas os movimentos não param, sinto meu corpo encostar na parede, ele está me beijando de um jeito que parece querer sugar minha alma e eu deixo.

Nós acabamos na sala, o sofá, a mesinha, até a bancada do bar serviram de cama para nós. Maxim é um homem bem dotado e insaciável, acho que não quero mais fugir dele. Me perco no nosso prazer sem pensar nas consequências, que se foda as consequências eu quero esse diabo que acabou de corromper minha alma.

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