Maxim

Eu estava em um momento quente com a minha dama quando um barulho fora do quarto chama a minha atenção e pego minha arma que estava embaixo do travesseiro.

Falo para ela não sair do quarto, ainda não sei o que está acontecendo, preciso protegê-la. Ao sair do quarto me deparo com Alexei sentado no sofá se servindo uma taça de vinho que deixei na mesa ontem a noite.

Conversamos brevemente e ele me faz lembrar que essa mulher no meu quarto não é a Yulia, que a mesma se foi, não está mais aqui. Caminhamos para fora e antes dele ir pergunto:

— Seria errado amar uma mulher que é a cópia perfeita de outra mulher que também amei?

— Errado seria você não separar as coisas e não entender que elas não são a mesma pessoa. Vou ficar de olho em Dmitry, te aviso quando o caminho estiver livre para vocês.

Ele vai embora e eu fico aqui pensativo, meu olhar vai para a cabana sabendo que tem alguém lá dentro à minha espera. O que eu faço? Elas são tão parecidas, queria tanto que fosse a minha Yulia. Olho para o céu e pergunto:

— Moya Yulia, ty by blagoslovila menya na novuyu lyubov'? YA uzhe zhenat na ney i, chestno govorya, khochu tak i ostat'sya. “Minha Yulia, me daria a sua benção para um novo amor? Já estou casado com ela e sendo sincero quero continuar assim.”

Sinto uma brisa suave passar por mim, quase como um abraço até que escuto a voz dela chamar por mim.

— Maxim, está tudo bem por aqui?

— Avisei para ficar no quarto, se tivesse acontecido algo comigo? Você estaria desprotegida agora.

— Estaria desprotegida de qualquer jeito, essa cabana não iria me manter segura para sempre.

— Talvez… Mas quem veio aqui não iria nos fazer mal. Depois irei apresentá-lo como se deve. Agora preciso sair para buscar lenha, gosto de usar a lareira.

— Choveu, e pelo visto vai chover mais, como vai conseguir lenha seca?

— Tem um lugar de mata fechada que talvez ainda tenha lenha seca. Prometo não demorar.

— Se pensa que vou ficar aqui sozinha está enganado.

Ela é teimosa, mas eu avisei para ela que iria carregá-la nas minhas costas assim será mais rápido e não iremos demorar para voltar já que o tempo está bem fechado ainda.

— Acho que não foi uma boa ideia vir com você, estou te atrasando desse jeito. — ela fala olhando para o cesto nas minhas mãos.

— Você não me atrasa, já falei que é leve, quase não a sinto nas minhas costas. Já estamos chegando no lugar que falei.

Chegamos em um lindo boma de mato denso. Como eu sabia, tem lenha seca, ela fica encantada com o ambiente protegido pelo mato e fala:

— Esse lugar é perfeito para alguém se esconder de um perigo iminente.

— Que bom que sabe disso, espero que tenha memorizado o caminho. Vai que aconteça algo que a empurre para cá, é bom termos uma segunda opção de esconderijo.

Ela sorri para mim, voltando para a cabana, paramos no rio que me fascina por sua beleza e águas claras.

— Não daria para saber que tem essa preciosidade aqui, não ouvi barulho de água corrente.

— É porque aqui as águas correm em silêncio, gosto de tomar banho aqui em dias quentes… Banho nu. Não vem pessoas aqui além de mim.

Ela se engasga e começa a tossir, o que falei saiu tão natural para mim que não percebi que para ela seria uma provocação minha. Mas gostei da sua reação.

— Vamos logo, parece que vai chover a qualquer momento.

Pego ela novamente e seguimos para a cabana, para nossa sorte só volta a chover quando estamos na varanda. Dessa vez a chuva vem de um jeito que diz não ir embora tão cedo ao ponto da manhã virar noite de tão escura.

— Eu preciso de um banho, pode me ajudar, por favor?

— Quer ajuda com o banho? — pergunto com segundas intenções.

— Maxim, eu só preciso que você encha a banheira para mim. O que pensou que seria?

— Isso que acabou de dizer! O que mais seria?

Finjo não ter segundas intenções, não sei o que deu em mim para fazer isso. Normalmente uso o que tenho para seduzi-la, mas dessa vez não consegui. O que está acontecendo comigo?

Faço o que ela me pediu e depois preparo um café da manhã para nós dois. Ela sai do quarto com outra blusa minha, finjo que aquilo não brincou com a minha mente e nos sentamos para tomar café da manhã. Quando terminamos ela fala:

— Está chovendo muito, como não dormi bem essa noite por causa do tornozelo vou deitar um pouco agora.

— Tudo bem, tenho umas ligações para fazer e cuidar de umas coisas de trabalho.

Ela vai para o quarto e eu fico na sala, depois de algumas horas no telefone percebo que só estamos com o café da manhã e preparo algo para nós dois. Quando entro no quarto para despertá-la me deparo com uma cena que me liga, pareço um foguete pronto para sair da órbita da terra.

Ela está deitada de barriga para cima, suas pernas estão uma sobre a outra, a blusa está acima da sua barriga, minha peça íntima enrolada nela de forma sensual. Preciso me manter lúcido, me sento ao lado dela e minha mão vai para sua perna.

A pele macia me instiga para mais, minha mão vai subindo até que chega perto de onde quero afundar meu rosto. Olho para ela e tento acordá-la.

— Razão para o meu atual desequilíbrio emocional, acorde, por favor.

Eu sussurro essas palavras com dificuldade, ela começa a dar sinais de que vai despertar, mas volta a dormir. Subo em cima dela e beijo seu pescoço ao sussurrar no seu ouvido:

— Se continuar dormindo desse jeito vai acabar nua em meus braços.

Escuto ela gemer quando mordo seu pescoço suavemente até que ela sussurra de volta:

— Se você não sair de cima de mim por bem sairá por mal.

— A culpa é sua, por que não usou um lençol para se cobrir?

Me afasto o suficiente para olhar em seus olhos, não resisto e um beijo exigente nos leva para um caminho sem volta. Em algum momento minhas mãos percorrem seu corpo tirando a minha blusa expondo os seios perfeitos que ela tem, sinto as mãos dela tirando a minha blusa também. Mas no meio do nosso beijo ela para ofegante como se estivesse pensando se deveria continuar ou não, é quando eu sussurro:

— Vai fugir de mim de novo? Está na cara que você também me deseja… Júlia. — sussurro o nome dela com uma certa intensidade.

O som da chuva lá fora já não é mais ouvido por mim depois do gemido alto que a Júlia deu ao sentir minha boca no seu seio depois de me ouvir falar seu nome.

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Comments

🌹Rosana Lyra✍🏾

🌹Rosana Lyra✍🏾

Meus amores, tem mais capítulos esperando ser aprovado pela revisão. Tenham um pouquinho de paciência 😘🌹

2025-03-06

8

Dulci Oliveira

Dulci Oliveira

até que enfim ele falou o nome dela não dá falecida

2025-03-06

2

Celma Rodrigues

Celma Rodrigues

Eita que agora Júlia vai consumar o casamento. Ainda bem que Maxim percebeu que não pode tratá-la como Yulia.

2025-03-11

0

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