Júlia

Limpo a garganta e volto a focar no meu café da manhã. O dia passa e quando a tarde cai uma equipe feminina vem me ajudar como no outro casamento. Só em pensar que eu ia me casar com aquele filho da puta sinto meu sangue ferver.

Quando elas terminam e eu coloco o lindo vestido longo vermelho e me olho no espelho tenho dificuldade em me encontrar ali. Até as jóias combinam com o vestido.

— Suponho que não seja uma boa ideia sair com você assim essa noite… Pode haver muitas mortes por minha parte. — ele fala atrás de mim. Quando ele chegou?

— Sabe que não precisa chegar a tanto. Já podemos ir?

Ele me oferece a mão e quando a toco me sinto em chamas, controlo meu corpo e apenas sigo. Chegando no lugar posso dizer que já tinha uma noção que seria algo grande. Tudo muito lindo e chique, quando entramos no lugar todos os olhos vieram para nós e ele sussurra para mim:

— Como eu disse, levou menos de dez minutos para notarem a nossa presença. Logo poderemos ir.

Ele me apresenta para alguns de seus conhecidos como sua esposa e eles ficam surpresos, não os culpo, somos casados a menos de dois dias.

Uma mulher me encara com fúria, eu apenas olho para ela e abro um enorme sorriso. Estamos aqui faz alguns minutos até que sinto vontade de ir ao banheiro e saio sem que Maxim note.

No banheiro, estou lavando minhas mãos e quando pego a pequena toalha para secá-las a mulher que vi no salão da festa a arranca das minhas mãos.

— Chto ty delayesh' ryadom s moim muzhchinoy, suka? “O que você está fazendo perto do meu homem, piranha?”

— Não falo seu idioma, mas não gostei da forma que falou.

— Uma puta estrangeira… Espero que não esteja esquentando a cama do Maxim. Você não merece um homem como ele. — ela cospe essas palavras para mim.

— Estrangeira, sim. E não estou esquentando apenas a cama do meu marido como o corpo dele também. Puta? Talvez sim, de um homem só, afinal qual é o problema em ser a puta do próprio marido, não é mesmo?

— Piranha mentirosa, ele não iria se casar com alguém como você! — dou o primeiro tapa na cara dela e falo:

— Isso foi por me chamar de piranha. — dou outro — Isso por me chamar de puta.

A mulher cai no chão e eu me sento em cima dela e dou vários tapas em sua cara enquanto falo:

— Nunca mais use sua boca suja para me diminuir só porque pensa que pode.

Ela tenta me arranhar e eu torço o braço dela até que escuto estalar, a mulher grita e desmaia. Me levanto, olho para ela no chão e saio do banheiro apenas para dar de cara com uma muralha humana na porta.

— Aí, que inferno… Não sabe que esse é o banheiro feminino?

— Yulia?

— Não acredito… Mais um que pensa que sou ela.

O homem me coloca contra a porta e tenta me beijar, meu joelho vai de encontro com seu saco com toda a minha força e quando ele se afasta com as mãos no saco dou um soco na sua cara e ele cai no chão.

— Yulia?

Aí meu Deus, o que eu faço para que todos me chamem pelo meu nome? Ao olhar para o lado vejo um Maxim furioso vir na minha direção. Ele olha para o homem que está gemendo de dor no chão, me pega no colo e me tira de lá sem dizer uma palavra, mas seu olhar está diferente… Quase insano.

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Comments

Dulci Oliveira

Dulci Oliveira

como assim o cara sai beijando Julia chamando de yulia, algo de errado não está certo

2025-03-06

5

Adriane Alvarenga

Adriane Alvarenga

Será que a falecida era amante desse cara que levou uma joelhada no bonito dele???? Tem algo não batendo bem....🤔🤔🤔🤔🤔🤔

2025-03-07

1

Thaliaa Vieira

Thaliaa Vieira

Será que são gêmeas e foram separadas? Ou é só conhecidencia elas serem parecidas!?

2025-03-06

2

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