Nos Braços Do Meu Professor 2

Nos Braços Do Meu Professor 2

Capítulo 1

Olá, queridos leitores!

Antes de tudo, quero agradecer a cada um de vocês que acompanhou a história até aqui. Saber que se envolveram com os personagens, torceram, se emocionaram e até sofreram com os acontecimentos me deixa muito feliz e motivada a continuar.

Agora estamos iniciando o Volume 2, e se vocês acham que já viram de tudo… bom, posso garantir que essa nova fase trará ainda mais surpresas, desafios e reviravoltas para Sabrina e Hugo.

Alguns avisos importantes:

✨ Atualizações: Sei que muitos estão ansiosos para continuar acompanhando a história, mas quero avisar que minhas atualizações podem demorar um pouco. Minha rotina está bem corrida na vida real, e preciso dividir meu tempo entre meus compromissos e a escrita. Mas prometo que cada capítulo será feito com carinho e dedicação!

✨ O tom da história: Se no primeiro volume já tivemos momentos intensos, preparem-se, porque agora tudo será ainda mais perigoso, envolvente e emocionante. Os personagens terão que lidar com consequências reais, novos obstáculos e situações inesperadas.

✨ Interação: Eu adoro saber a opinião de vocês! Comentem o que acharam de cada capítulo, compartilhem teorias, e me digam o que estão sentindo ao longo da história. Isso me motiva muito!

Por fim, só quero agradecer novamente por estarem aqui. Sejam bem-vindos ao Volume 2, e espero que aproveitem essa nova fase da história tanto quanto eu estou aproveitando escrevê-la.

Vamos continuar?

Três semanas se passaram desde o último dia de aula, desde a última vez que Sabrina viu Hugo. E, nesse tempo, ele simplesmente desapareceu. Nenhuma mensagem, nenhuma ligação retornada. Era como se ele tivesse evaporado da sua vida sem explicação.

A inquietação crescia dentro dela. Sabrina não era do tipo que insistia em algo que não a quisesse por perto, mas aquilo era diferente. O jeito como Hugo a olhava naquela noite, o que ele disse… nada fazia sentido agora.

Foi então que teve uma ideia. Se ele não a atendia, ela iria até ele.

Sabrina vestiu uma calça larga e um moletom, desceu as escadas e avisou aos pais:

Sabrina: Vou dar uma caminhada.

Eles assentiram sem questionar. Com os fones de ouvido, ela saiu de casa e seguiu pelas ruas do bairro. O caminho até a casa de Hugo não era longo, mas parecia mais distante do que o normal com o peso da incerteza em seus ombros.

Quando chegou, algo a incomodou de imediato. As cortinas estavam fechadas, não havia carro na garagem, a casa parecia… vazia. Ainda assim, ela apertou a campainha.

Nada.

Apertou de novo.

E de novo.

Quando estava prestes a tocar pela quarta vez, uma voz chamou sua atenção.

Vizinho: Eles viajaram. Faz alguns dias.

Sabrina se virou e viu um vizinho observando-a do quintal ao lado. Seu olhar avaliador percorreu Sabrina dos pés à cabeça.

Sabrina: Viajaram? Para onde?

Vizinho: Não sei. Só sei que foram todos.

Sabrina permaneceu imóvel por alguns segundos, absorvendo a informação. Então, agradeceu com um aceno de cabeça e se afastou.

No caminho de volta para casa, seus passos eram lentos e seus pensamentos caóticos. Hugo foi embora sem avisar, sem dizer nada. Mas por quê? O que havia acontecido para ele tomar essa decisão?

As perguntas se acumulavam, mas a única resposta que Sabrina tinha era o silêncio.

Sabrina chegou em casa com o coração apertado e a mente repleta de dúvidas. Assim que entrou, seus pais a chamaram da sala, perguntando se estava tudo bem, mas ela apenas respondeu um rápido “Sim” antes de subir as escadas e se trancar no quarto.

O silêncio do ambiente só fazia sua angústia crescer. Ela jogou-se na cama, pegando o celular com mãos trêmulas. Precisava de respostas, precisava entender o que estava acontecendo.

Abriu o Instagram e digitou o nome de Hugo na barra de pesquisa. Sua conta aparecia ali, mas agora estava privada. Antes, não era assim. Eles se seguiam. Ela conseguia ver suas fotos, suas postagens… mas agora, tudo o que via era uma tela cinza e um cadeado ao lado do nome dele.

O peito de Sabrina apertou.

Ela voltou para a tela inicial, respirou fundo e tentou outra alternativa. Martha.

Digitou o nome dela e… nada. O perfil não aparecia. Tentou de novo. Nada.

Sabrina franziu a testa, clicou no perfil de uma amiga em comum e procurou entre os seguidores. Lá estava Martha. Mas quando tentou acessar a conta, a realidade bateu ainda mais forte.

Martha a bloqueou.

Sabrina deixou o celular cair no peito e fechou os olhos, sentindo uma onda de frustração crescer dentro dela.

Hugo realmente tinha cortado todos os laços com ela?

Engolindo o nó em sua garganta, pegou o celular novamente e abriu a lista de contatos. Desceu a tela até encontrar o número de Martha.

Sabrina: Se ela me bloqueou nas redes, talvez ao menos atenda uma ligação.

Com as mãos geladas, pressionou o botão de chamada e levou o celular ao ouvido. O coração batia tão forte que ela podia ouvi-lo na cabeça.

Chamou uma vez.

Duas.

Três.

Nada.

Ela encerrou a ligação e tentou de novo. Dessa vez, a chamada nem sequer completou.

Foi direto para a caixa postal.

Sabrina sentiu um arrepio subir pela espinha.

Ela foi até o WhatsApp e tentou enviar uma mensagem:

Sabrina: Boa noite, Martha! Tudo bem?

Mas assim que apertou o botão de enviar, uma mensagem em vermelho apareceu na tela: "Você não pode mais enviar mensagens para este contato."

Sabrina encarou o celular, atordoada.

Ela não só estava bloqueada nas redes sociais, mas também no telefone.

Foi a gota d’água.

O celular escorregou de sua mão enquanto seus olhos ardiam. Um nó na garganta ameaçava sufocá-la, e antes que percebesse, as lágrimas escorriam quentes por seu rosto.

Hugo simplesmente sumiu da sua vida.

Sem explicações. Sem despedidas. Sem nada.

Ela abraçou o travesseiro, permitindo que as lágrimas caíssem livremente. Pela primeira vez em muito tempo, Sabrina se sentia verdadeiramente perdida.

Sabrina respirou fundo, tentando conter o choro. Seu peito ainda estava pesado, e a sensação de abandono era como um buraco no estômago. Mas, em meio ao turbilhão de emoções, uma ideia surgiu em sua mente, como um lampejo de esperança.

E se Martha tivesse descoberto tudo?

E se Hugo estivesse apenas tentando protegê-la?

A possibilidade fez seu coração acelerar. Ainda era só uma teoria, mas fazia sentido. Hugo não era do tipo que simplesmente desapareceria sem motivo. Algo estava acontecendo nos bastidores, e se ele estava se afastando, talvez fosse para mantê-la segura.

Sabrina fechou os olhos e respirou fundo. Se essa hipótese fosse real, então a melhor coisa a fazer seria esperar. Ser paciente.

Ela não queria, mas talvez fosse necessário.

Antes que pudesse se perder ainda mais nos próprios pensamentos, batidas suaves ecoaram pela porta.

Marcos: Filha, podemos entrar?

Sabrina enxugou as lágrimas rapidamente e sentou-se na cama, tentando soar o mais normal possível.

Sabrina: Claro.

A porta se abriu e seus pais entraram no quarto, ambos com expressões animadas.

Ana: Amanhã vamos viajar cedo para a cidade antiga. Vamos passar alguns dias lá e, além disso…

Marcos sorriu antes de completar: … vamos buscar a Camila.

O nome da prima foi como uma explosão de alegria no peito de Sabrina.

Sabrina: O quê? Sério?

Ana assentiu, rindo da reação da filha.

Ana: Sim! Sua tia pediu para buscá-la, e achamos que seria uma ótima oportunidade para vocês passarem um tempo juntas.

Marcos: E não só isso, mas ela vai ficar aqui até o final do ano, ou seja, ela vai morar aqui e estudar na mesma escola que você.

Sabrina pulou da cama e abraçou os dois de uma vez, apertando-os com força.

Sabrina: Isso é incrível! Eu estava mesmo precisando disso.

Ana: Filha, você estava chorando?

Sabrina: Era besteira… mas por que ela vem morar com a gente?

Marcos: É justamente por causa disso, percebemos que você não está muito bem e que talvez ela possa ajudar.

Camila era mais do que sua prima; era sua irmã de alma. Elas cresceram juntas, compartilhando segredos, sonhos e cada pequena fase da vida. Sabrina sentia falta dessa conexão, e agora, depois de tudo que tinha acontecido, essa viagem parecia ser exatamente o que ela precisava.

Pela primeira vez em semanas, um sorriso genuíno surgiu em seu rosto.

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Jessica Batista Neri DA Silva

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2025-03-06

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Dulce Gama

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