Nossas núpcias.

A festa havia terminado, e o silêncio que se instalou na mansão contrastava com o brilho intenso da noite inesquecível que vivemos. Ana e Laura foram para a casa da tia Laura, como combinado, e mesmo sabendo que ela estava feliz e segura, senti o coração apertar ao me despedir. Matheu a abraçou com carinho, dando um beijo em sua testa, e eu fiz o mesmo, sentindo a delicadeza de sua pele contra meus lábios, ela sonolenta riu fraquinho e sabia que o sono logo a venceria.

Nossa casa ficava perto do lago, e enquanto o veículo se afastava, me permiti soltar um suspiro profundo. Era estranho não tê-la por perto, mas aquela noite era a oficialização do nosso amor. Não era somente o fim de uma cerimônia; era o começo de tudo.

Quando chegamos meu marido abriu a porta para que eu pudesse sair, quando fui descer ele se virou para mim com aquele olhar intenso, um misto de desejo e devoção. Antes que eu pudesse reagir, ele me tomou nos braços, me erguendo do chão com facilidade.

— O que está fazendo? — murmurei, rindo baixinho.

— Levando minha esposa para casa como se deve — respondeu com o tom carregado de carinho.

Apoiei o rosto contra seu peito, ouvindo as batidas firmes de seu coração enquanto ele atravessava a mansão, subindo a escada devagar, como se quisesse eternizar cada passo até o nosso quarto. Quando atravessamos a porta, ele a empurrou suavemente com o pé, fechando-a atrás de nós. O ar se tornou mais denso, carregado de algo desconhecido e ao mesmo tempo esperado.

Ele me colocou no chão com delicadeza, seus dedos deslizando pelo meu rosto antes de se afastar um pouco.

— Vou tomar um banho, quer vir comigo? — disse com a voz rouca. — Quero que você fique à vontade.

— Vai você primeiro, acho que nervosa como estou não vai ser legal. — falei.

Ele me beijou de forma doce e saiu abrindo a camiseta me dando uma visão maravilhosa do que me aguardava. Sorri agradecendo internamente por aquele espaço que ele me dava. O nervosismo crescia em mim como uma chama silenciosa. Não pelo medo, mas pela magnitude daquele momento. Ouvindo a água do chuveiro cair, fui até a penteadeira, encarando meu reflexo no espelho.

Ele saiu do banheiro enrolado em uma toalha, gotas de água caiam por seu peitoral e me deixavam mais ansiosa.

Entrei no banheiro e tirei o vestido, liguei o chuveiro e tomei um banho calmo, depois disso passei os dedos pela minha própria pele, sentindo a textura suave enquanto espalhava um creme pelo corpo. O toque quente me trouxe de volta à realidade. Tudo terminara bem. Não havia mais dores, medos ou cicatrizes do passado. Agora era apenas eu e ele. O amor que construímos e a confiança que já temos um no outro.

Respirei fundo antes de vestir a lingerie vermelha que havia escolhido. Era ousada, delicada, feita de renda que se ajustava ao meu corpo de forma perfeita. Por cima, vesti um robe acetinado, envolvendo-me com a seda fria que contrastava com o calor crescente em minha pele.

Quando saí do banheiro, Matheu já estava deitado na cama, encostado na cabeceira, os lençóis levemente bagunçados ao seu redor. Seu olhar percorreu meu corpo devagar, demorando-se nos pontos certos. Meus dedos apertaram levemente o tecido do robe, tentando me ancorar na realidade diante da intensidade do seu olhar.

Ele se levantou, vindo em minha direção sem pressa. Quando chegou perto o suficiente, levou a mão até o interruptor ao lado da porta e abaixou a luz do quarto, deixando apenas um brilho suave iluminar o ambiente.

— Assim é melhor? — perguntou baixinho.

Aquela pequena atenção ao meu conforto fez algo dentro de mim se acalmar. Assenti, sorrindo de leve.

Ele ergueu uma das mãos e tocou meu rosto, seus dedos quentes deslizando devagar pela minha pele.

— Você está linda, Rafaela.

Meu coração acelerou. Matheu sempre me fez sentir bela, mas ali, naquele instante, não era apenas sobre beleza. Era sobre entrega. Sobre nós.

Matheu me beijou com amor, ele não tinha pressa, ele se importava com meu bem-estar.

— Você é perfeita meu amor, além de um corpo lindo tem uma alma melhor ainda, quero beijar cada centímetro teu e que você nunca esqueça desse momento. — quando disse isso ele já tinha aberto meu sutiã, quando a peça caiu ele deu dois passos para trás e sorriu, não fiquei envergonhada, só aceitei o que ele tinha para mim.

— Eu amo você Matheu. — foi a única coisa que disse antes que ele me pegasse no colo, minhas pernas rodearam sua cintura e sua mão forte segurava em minha bunda.

Matheu me colocou na cama e se afastou só o suficiente para tirar minha calcinha, criei coragem e abri as pernas, levei sua mão na minha intimidade o puxando para mim.

— Estou tão ansiosa para sentir você, tão ansiosa para ter seu pau dentro de mim Matheu, olha só, — falei o incentivando a lambuzar seus dedos — sente como estou molhada? Isso é o que você faz comigo, me deixa maluca.

— Cadê a menina calminha, to gostando de ver, tão molhada e pronta para mim, eu pensando que você queria que fosse devagar. — ele falou dedilhando meu sexo enquanto rebolava em sua mão.

Quando Matheu usou a língua fiquei maluca, o que era aquilo, por um minuto quase sai do foco quando pensei em sua experiência, mas o que veio antes de mim não importava.

— Seu gosto é meu novo vício, que linda e toda minha, fala para mim Rafaela, quem é seu homem. — ele perguntou enquanto penetrava um dedo lentamente me fazendo gritar por mais.

— Você é meu homem, você Matheu Romano, é o meu prazer e meu homem. — na medida que eu repetia ele aumentava a intensidade e me chupava com veemência, me vi gritando por mais e mais até que a onda de calor me tomou e gozei ali.

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