O Predador e a Presa
Os dias seguintes foram um jogo de xadrez silencioso. Isadora atacava de forma invisível, minando cada uma das seguranças de Rafael. Ele começou a perceber que estava sendo seguido, que sussurros ecoavam em corredores antes silenciosos, que olhares se voltavam para ele com suspeita. Seus nervos estavam à flor da pele. O que antes era sua vida perfeita agora se tornava um pesadelo.
Na escola, tudo parecia diferente. As paredes que antes lhe davam segurança agora pareciam sufocantes. O som dos passos ecoava de maneira distorcida, e cada risada solta pelos corredores soava como zombaria. Rafael sentia-se exposto, como se cada olhar carregasse um julgamento, um conhecimento que ele não possuía. Algo estava acontecendo, e ele não conseguia controlar.
Naquela noite, ao sair da academia, um calafrio percorreu sua espinha. O vento frio fazia as folhas secas se moverem pela calçada, arrastando-se como dedos invisíveis. Ele ajeitou a mochila no ombro e apertou o passo, sentindo a estranha sensação de estar sendo observado. Cada sombra parecia ganhar forma, cada ruído se transformava em um sussurro ameaçador.
Na esquina, uma silhueta imóvel observava. A fraca luz do poste iluminava parcialmente seu rosto, revelando apenas um sorriso sutil. Rafael prendeu a respiração. Seus instintos gritavam para que corresse, mas suas pernas estavam presas ao chão. Ele piscou, e a figura desapareceu.
Engolindo em seco, forçou-se a andar. Seus passos ecoavam pelo asfalto, solitários e inquietantes. O silêncio ao seu redor era quebrado apenas pelo som da brisa noturna e pelo próprio coração acelerado. Então, um ruído atrás dele—passos. Não o som casual de alguém caminhando, mas uma perseguição controlada, paciente.
Ele girou nos calcanhares, mas não havia ninguém ali.
O suor escorria por sua testa. Rafael apertou o celular nas mãos, os dedos tremendo. Tentou rir, convencendo-se de que era apenas sua mente pregando peças. Mas quando chegou em casa, trancou a porta atrás de si e ficou parado, sentindo o peso da noite em seus ombros. Respirou fundo, tentando dissipar o medo irracional.
Seu celular vibrou.
Uma mensagem sem identificação.
“Está gostando do jogo, Rafael? Eu estou.”
A tela tremia em suas mãos. Ele olhou ao redor, como se esperasse encontrar alguém escondido nas sombras de sua própria casa. Mas o silêncio era absoluto. A única coisa que podia ouvir era o som descompassado de sua própria respiração.
Do outro lado da cidade, Isadora assistia de longe, um sorriso satisfeito nos lábios. O jogo estava apenas começando. E Rafael não fazia ideia do que ainda estava por vir.
Você aí leitores, o que está achando da História?
Isadora está pegando muito pesado, ou precisa melhorar mais suas táticas. às vezes nem sempre todos merecem aquilo que realmente planta! talvez seria uma forma que ela estava vendo de buscar uma certa Vingança. Mas me conte aí o que está achando interage
Nas páginas a seguir é bom que tenha mais interação de vocês leitores porque Assim Me instiga a escrever mais histórias como essa.
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Atualizado até capítulo 46
Comments
Lisa Estigarribia
ainda nao entendo ten muito misterio. Más nem tudo que se ve éo que parece
2025-04-06
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