Capítulo 7: A Morte de Taro

No Vale das Sombras, Taro estava à beira do colapso.

O lugar era um pesadelo vivo, com criaturas sombrias e paisagens distorcidas que refletiam sua própria escuridão interior.

Ele sabia que estava sendo testado, mas também sabia que não conseguiria resistir por muito mais tempo.

A fome insaciável que o consumia parecia estar ficando mais forte, e ele sentia que estava perdendo o controle.

O Último Confronto

Taro avançou pelas sombras, usando a Luz Purificadora para afastar as criaturas que o atacavam.

No entanto, cada vez que ele usava o poder, sentia uma parte de si mesmo se desgastar.

O Sistema Naobito sussurrava em sua mente, lembrando-o das escolhas que havia feito e das consequências que elas trouxeram.

"Você está perto do fim," sussurrou Naobito.

"Mas lembre-se: a morte não é o fim.

É apenas uma transição."

Taro não respondeu.

Ele estava cansado, tanto física quanto emocionalmente.

A fome insaciável que o consumia parecia estar ficando mais forte, e ele sabia que não conseguiria resistir por muito mais tempo.

Foi então que ele viu Kuro, seu rival, emergindo das sombras.

Kuro estava diferente — mais sombrio, mais poderoso.

Ele sorriu ao ver Taro, como se estivesse esperando por esse momento.

"Você finalmente chegou," disse Kuro, com uma voz que ecoava pelo vale.

"Eu sabia que você não resistiria por muito tempo."

"O que você quer, Kuro?" perguntou Taro, tentando soar forte, mas sua voz traía o cansaço.

"Eu quero o que é meu por direito," respondeu Kuro. "O poder do amuleto.

O poder de Naobito.

E você vai me dar isso, quer queira ou não."

Kuro atacou, movendo-se com uma velocidade assustadora.

Taro tentou se defender, mas estava fraco demais. Ele usou a Luz Purificadora novamente, mas desta vez o poder não foi suficiente.

Kuro desviou do ataque e golpeou Taro com uma força avassaladora, fazendo-o cair no chão.

A Morte de Taro

Taro olhou para Kuro, sentindo a vida escorrer de seu corpo.

Ele sabia que não conseguiria vencer, mas também sabia que não poderia deixar Kuro vencer.

Ele olhou para o amuleto em seu peito, que agora brilhava intensamente, e tomou uma decisão.

"Se eu não posso vencer você, então vou garantir que você não vença ninguém," disse Taro, com uma voz fraca, mas determinada.

Ele concentrou toda a energia que lhe restava no amuleto, canalizando-a em um último ataque.

A luz que emanou de seu corpo foi tão brilhante que iluminou todo o Vale das Sombras, dissipando as criaturas e as sombras ao seu redor.

Kuro gritou em agonia, tentando se proteger, mas a luz era muito forte.

Quando a luz se dissipou, Taro estava deitado no chão, sem vida.

O amuleto em seu peito havia se quebrado, e as sombras ao seu redor começaram a se dissipar.

Kuro havia desaparecido, mas Taro sabia que ele não estava morto — apenas derrotado, por enquanto.

As Consequências

No mundo dos vivos, Riku e Yumi sentiram uma onda de dor e tristeza, como se algo terrível tivesse acontecido.

Eles não sabiam o que era, mas sentiam que algo importante havia sido perdido.

"O que foi isso?" perguntou Yumi, segurando o peito, onde o amuleto que carregava ainda brilhava levemente.

"Eu não sei," respondeu Riku, com lágrimas nos olhos.

"Mas sinto que algo mudou."

Aya olhou para os dois com um olhar triste.

"Ele foi-se," disse ela, com uma voz suave.

"Taro se sacrificou para salvar o mundo das sombras."

"Taro?" perguntou Yumi, confusa.

"Quem é Taro?"

Aya suspirou.

"Ele era seu amigo.

Alguém muito importante.

Mas agora ele se foi, e suas memórias dele foram apagadas."

Riku e Yumi olharam para Aya, confusos e tristes.

Eles não conseguiam se lembrar de Taro, mas sentiam um vazio em seus corações, como se algo precioso tivesse sido perdido.

O Legado de Taro

No Vale das Sombras, Taro abriu os olhos.

Ele estava em um lugar estranho, cheio de luz e paz.

Ele sabia que estava morto, mas também sabia que sua jornada não havia terminado.

"Você fez o que precisava ser feito," sussurrou Naobito em sua mente.

"Mas o mundo ainda precisa de você.

Sua jornada ainda não acabou."

Taro olhou para as sombras ao seu redor, que agora pareciam menos assustadoras.

Ele sabia que havia um caminho de volta, mas também sabia que não seria fácil.

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