Seu coração acelerado. Quando tocou a caixa, uma onda de energia percorreu seu corpo, e a sensação de alerta se intensificou.
A caixa se abriu sozinha.
Dentro dela havia uma carta, velha e amarelada, com uma única palavra escrita: Atenção.
Yuna sentiu um calafrio subir pela espinha. Ela não sabia o que aquilo significava, mas uma coisa era certa: algo muito maior estava em jogo. Algo que ela precisava entender antes que fosse tarde demais.
Ela pegou a carta e, ao abrir, uma série de imagens começaram a aparecer diante de seus olhos. Imagens distorcidas, em movimento rápido. Algumas eram familiares, outras não.
E no centro de tudo, ela viu uma figura.
Uma figura sombria, com olhos que pareciam olhar diretamente para ela. O que era aquilo? Quem era essa figura?
A última imagem foi clara: uma mão estendida, apontando diretamente para ela.
E então, a cidade desapareceu.
A única coisa que restou foi a atenção que ela precisava agora mais do que nunca. Yuna sabia estar nada que ninguém mais poderia fazer. Ela era a chave para algo maior, algo mais sombrio.
O Vento cortante uivava pela cidade, e Yuna olhava para o horizonte, onde o céu escuro parecia engolir a luz. Ela segurava a carta com firmeza, ainda sentindo o peso do que tinha visto nas imagens. A cidade havia sumido, e ela estava agora em um lugar que não conseguia entender.
De repente, uma voz a chamou, quebrando o silêncio absoluto.
Voz: -Yuna!
Ela se virou rapidamente, reconhecendo a voz. Era Alex, um velho amigo de infância. Ele estava ali, parado à distância, com o rosto marcado pela preocupação.
Ela se virou rapidamente, reconhecendo a voz. Era Alex, um velho amigo de infância. Ele estava ali, parado à distância, com o rosto marcado pela preocupação.
Yuna: -Alex? O que você está fazendo aqui? Yuna perguntou, surpresa. Ela sabia que ele estava fora da cidade, por isso não conseguia entender como ele poderia estar ali.
Ele caminhou até ela, seus olhos intensamente fixos na carta que Yuna segurava.
Alex: -Eu deveria te avisar antes... você não percebeu, Yuna?
Yuna olhou para Alex, confusa, tentando entender o que ele queria dizer. O ambiente ao seu redor parecia mais tenso agora, como se algo estivesse prestes a acontecer. Ela sabia que ele estava tentando alertá-la sobre algo sério, mas as palavras dele não faziam sentido completo.
Yuna: -O que você quer dizer com isso, Alex?
Yuna perguntou, ainda segurando a chave com firmeza. Ela sentia o peso daquela pequena peça de metal, que agora parecia mais importante do que qualquer outra coisa.
Alex olhou para os lados mais uma vez
Alex: -Não é só a chave, Yuna. O que está acontecendo aqui vai além de qualquer coisa que você já imaginou. Tem algo mais, algo que você...
Ele parou por um instante, como se tivesse medo de continuar.
Antes que ele pudesse terminar, Yuna ouviu passos se aproximando. Ela virou a cabeça rapidamente e viu Maia, sua irmã mais nova, correndo em sua direção. O rosto de Maia estava pálido, e ela parecia desesperada.
Maia: -Yuna!
Maia chamou, com a voz tremendo.
Maia: -Eu te procurei por toda a parte. O que está acontecendo? Por que você está aqui?
Yuna ficou parada, sem saber o que dizer. Sua irmã parecia assustada, mas também curiosa. Era difícil explicar tudo o que estava acontecendo, especialmente com Alex ali, com sua aura misteriosa. Yuna sabia que Maia não entenderia se ela dissesse a verdade.
Yuna ficou em silêncio por um momento, olhando para sua irmã mais nova, enquanto o peso das palavras de Emi se instalava no ar. Ela sabia que não seria fácil explicar tudo, mas não podia mais esconder a verdade.
Yuna: -Eu não queria que fosse assim, Maia...
Yuna começou, sua voz falhando um pouco.
Yuna: -Mas eu... me envolvi em algo muito maior do que eu imaginava.
Mia a observava atentamente, os olhos cheios de incerteza e uma dor que Yuna não sabia como aliviar. Ela não queria que sua irmã soubesse de tudo o que estava acontecendo, mas o tempo estava se esgotando.
Yuna: -Eu... fiz escolhas que não consigo mais apagar. Yuna disse, com uma sinceridade que a deixou vulnerável, algo que ela não estava acostumada a mostrar.
Yuna: -E agora, estou presa nesse jogo. O que começamos, Emi, não é algo que podemos simplesmente parar.
Maia deu um passo atrás, absorvendo as palavras com dificuldade.
Maia: -Mas o que você quer dizer com isso? Que tipo de jogo?
Ela perguntou, a voz agora cheia de angústia.
Maia: -O que você fez, Yuna? Eu sei de tudo, mais você foi possuída? tá diferente até comigo
Yuna olhou para Alex, que estava quieto, aguardando sua decisão. Ele sabia que era hora de revelar mais, mas Yuna queria proteger sua irmã o máximo possível. No entanto, ela sabia que a hora da verdade tinha chegado.
Yuna: -Eu... fui levada a tomar decisões que envolvem pessoas perigosas, Maia. Há mais coisas acontecendo aqui do que eu posso controlar.
Yuna falou, sentindo um peso enorme no peito. Yuna: -Essas pessoas... estão esperando por mim, e eu não posso mais fugir delas.
Maia ficou em silêncio por um tempo, seus olhos agora fixos no chão, como se tentando processar as palavras de Yuna. A raiva começou a se misturar com o medo em seu olhar.
Maia: -Você está me dizendo que se envolveu com pessoas que... podem te machucar?
Maia perguntou, a voz trêmula, mas cheia de preocupação.
Yuna respirou fundo, assentindo lentamente.
Yuna: -Sim. E a verdade é que, se eu não fizer o que eles querem, tudo que eu conheço pode desmoronar.
Yuna disse, a dor em sua voz agora mais evidente.
Yuna: -Eu não sei se consigo fazer isso sozinha, Maia
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Atualizado até capítulo 42
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