CAPÍTULO 11

Não sei o que deu em mim pra querer beija a aquela peste, vi as coisas dela lá e peguei fui na direção da minha moto e fui direto pra casa chegando lá subi por meu quarto coloquei a mochila daquela safada em cima da cama e tomei outro banho e fiquei só de cueca mesmo, eu não ia mexer nas coisas dela mais fiquei numa puta curiosidade, abri a mochila tirei as coisas que tinha lá e era só caderno e tinha uma blusa de feio que por sinal tinha o cheiro dela, olhei o seu caderno e ela tinha a letra bonita e tinha várias receitas escritas

- olha só a filha da puta sabe cozinhar, mas também se ela é filha da tia vânia deve ter aprendido com ela .. falo pra mim mesmo

Aproveitei e escrevi um recado pra aquela sem noção e bom que ela fica esperta, coloquei tudo de volta na mochila e deitei e fiquei pensando naquela diaba que ta né deixando maluco e fazendo eu comete loucura acabei pegando no sono já que eu tava bem cansado.

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Nossa eu não sei como cheguei em casa, mas como eu ia entrar em casa minha chave estava dentro da mochila

- merda minha mochila

Começo a chama a minha mãe que logo em seguida abre o portão

VÂNIA: cadê as suas coisas?

- acabei perdendo a mochila, fiquei tão apavorada que sai correndo e devo ter deixado a mochila aqui

VÂNIA: isso ta muito estranho

- estranho o que mãe, oxi eu que entro a noite aqui não tem uma alma viva na rua .. o que era mentira

VÂNIA: hum sei dona Virgínia

- vou toma banho e dormi

Fui direto por banheiro e já debaixo do chuveiro e pude refletir o que tinha acontecido

- ele me beijou , quase me matou e depois me beijou ele é maluco de pedra mesmo ou eu que sou pode ter deixado ele fazer isso, ai meu Deus

Tomei meu banho e fui por meu quarto e ainda não tirava aquele beijo da minha cabeça, mas também não tirava o medo que fiquei dele me mata ali ele parecia um lunático e depois mudou sua reação, ele deve toma algum tipo de remédio pra doido só pode pra ter esse tipo de reação, acabei dormindo enrolada na toalha no outro dia pela manhã meu celular despertou graças a Deus eu tinha deixado ele no meu bolso da calça se não eu estaria sem ele agora, levantei tomei um banho e me arrumei pra ir trabalhar hoje não tinha faculdade, quando eu estava saído no portão de casa dei de cara com ele parado no meu portão fiquei encarando ele

LOBO: toma a sua mochila

Ele me entrega e eu pego

- obrigada .. falo meio ressentida

Ele respira fundo e fala

LOBO: não pensei que porque te deixei viva, que eu esqueci o que você fez e muito menos ache que eu sou bonzinho

- eu não acho.. respondo olho pra ele que fica surpreso

ELE RIR

LOBO: você é muito atrevida Virginia

- como é que você sabe o meu nome?

LOBO: eu sei de tudo morena .. ele fala isso perto de mim e seu hálito era quente.. em pouco tempo sei de muita coisa sobre você

Ele aperta a minha cintura me fazendo soltar um gemido baixo que nem eu sei porque saiu, eu nunca tinha sentido essas coisas

LOBO: não entra no meu caminho porque eu sou capaz de destruir a sua vida, e não acho que é isso que você quer

Ele fala sobre em cima da moto e sai cantando pneu, respirei fundo pra volta a raciocinar direito entrei dentro de casa e deixei a mochila só peguei minhas chaves e fui trabalhar que era o que me restava fazer.