CAPÍTULO 4

Meu nome é Virgínia mais pode me chama de Vivi, tenho 20 anos e curso gastronomia eu sempre gostei de cozinhar minha vó que Deus a tenha me ensinou todas as suas receitas e a minha querida mãe também, eu moro na favela de Paraisópolis eu quase não saio de casa só pra ir no mercadinho, e ir na faculdade mais também eu vou e volto entro na favela que ninguém me percebe e acho ótimo, meu pai era um dos soldados de confiança do antigo dono da favela.

Mas em uma invasão acabou morrendo e ficou só eu e a minha mãe e a minha irmã Manuela ela é só 1 ano mais nova do que eu , somos muito amigas minha irmã sai bem mais do que eu, ela tem os olhos claros iguais a da minha mãe e eu puxei ao meu pai que por sinal era um gato pena que morreu, meu pai por mais que estava no tráfico nunca deixou faltar nada dentro de casa e muito menos levantou a mão para bate na minha mãe ele sempre a tratou com carinho, e ela sofreu muito com a sua morte.

Hoje eu tenho aula não vou todos os dias pra a faculdade, e isso até que era bom me arrumo depois de toma um belo de um banho, eu era bem vaidosa faço uma make básica mesmo deixo o cabelo solto, coloco uma calça jeans um cropped e um tênis branco pego minhas coisas me despeço da minha mãe, minha irmã não estava o que não é novidade e saio , vou descendo a rua e sabe quando você sente que tem alguém de observando então eu tive essa sensação e foi quando olhei por lado , e vejo um cara alto

Ele com certeza era mais alto do que eu, de olhos claros cheio de tatuagem em cima de uma moto e me encarando meu corpo chega a se arrepiar e pelas características ele deve ser o lobo , desvio o olhar e continuo o meu caminho até chegar no ponto de ônibus e ir direto pra faculdade, chegando lá eu vejo a Letícia era minha amiga da faculdade

- Oi amiga

LETICIA: Oi vivi , pensei que não vinha hoje

- me atrasei um pouco tava um trânsito lascado

LETICIA: sabe que eu posso passar pra te buscar né

- sei mais agradeço, a favela não é lugar pra você

LETICIA: isso é preconceito só porque eu moro no jardins

- não é preconceito amiga , eu estando na sua posição não entraria naquele lugar eu agradeço por ter onde morar mais a realidade de quem mora na favela e totalmente diferente da sua que mora em uma casona

LETICIA: do que adianta mora numa casona e viver infelizmente vivi .. ela diz triste

- sinto muito por isso, mas você sabe que eu tenho razão agora vamos

A Letícia tinha problema com os pais e ela era doida pelo professor da faculdade que era um gato vamos se dizer , só que era um romance proibido né então os pais dela vivem pegando no pé dela

Eu fui para a sala e ela pra dela a Letícia fazia nutrição, a professora começa a da aula e foi uma aula produtiva graças a Deus, depois que acabou tudo me despeço da Letícia e vou por ponto de ônibus e graças ao meu bom Deus não demorou dessa vez , quando chego na favela vou subi a rua e vejo o mesmo cara de logo cedo e ele me encara só que ele estava falando com uma loira, ele não tirava seus olhos de mim e meu corpo parecia que estava em chamas e eu não entendi o porque disso , trato de acelera os meus passos e vou direto pra casa