Capítulo 19.

Eric Aaron Mancyni.

Eu e Ava somos muito próximos e pensei que ela me via apenas como amigo, tanto que relutei muito em beija-la, mas ela retribuiu, mostrando que eu tinha chance com ela.

Sei que ela agora está com raiva de mim, é compreensível, mas eu não podia ficar entrando lá, nessa casa existem câmeras até nas panelas se bobear. Seria questão de tempo até o Sr. Victor perceber que havia algo entre nós e que eu estava "facilitando" as coisas para ela.

Nós fomos pegar o carregamento de drogas e armas, as coisas não saíram como o esperado e aturar o Sr Victor com raiva é uma tortura. Passamos a madrugada toda acordados, levando as drogas para os cassinos e guardando as armas no "salão" secreto, onde ele e os seus irmãos se reúnem.

Todos os meses são assim, a cada quinze dias, os carregamentos chegam. Quando chegamos na mansão, hoje pela manhã, ele me mandou soltar a Ava, disfarcei o máximo a minha felicidade e fui até o porão solta-la.

Assim que a soltei, olhei o estado grave dos seus pulsos, porra! Eu sou um filho da p ta, mesmo! Os pulsos dela estavam em carne viva, assim como os seus tornozelos, ela saiu sem me olhar e eu como não sou um desistente insisti para ela ir para a minha casa, queria cuidar dos seus ferimentos.

Mesmo a contra gosto, ela aceitou, após pegar as suas roupas, nós entramos no meu carro e fomos para a minha casa.

Não sou milionário, mas o Sr. Victor me paga muito bem e com esse dinheiro tenho uma vida muito boa. Saímos do carro e ela admirava a casa.

__ Vamos entrar.

Digo pegando a sua mão e guiando ela, peguei as chaves e abri a porta, assim que entramos a Bela vem nos receber.

__ Oi, filhinha, tava com saudades do papai?

Digo pegando ela no colo, ela apenas recebia o carinho.

__ Owwm, que gatinha linda.

Diz Ava passando a mão por seus pelos pretos, mas Bela não gostou nada e tentou morde-la.

__ AAA, credo!

Diz recolhendo a sua mão, eu seguro a risada e coloco a Bela no sofá.

__ Vem, Ava.

Digo guiando ela até o segundo andar, levo ela até um dos quartos.

__ Tome um banho e depois desça para eu fazer um curativo nesses machucados.

Digo escorado na porta, enquanto ela me olha de dentro concordando com a cabeça.

Saio de lá e vou tomar um banho. Visto apenas um short e desço para fazer o café.

__ Aaron?

Eu adoro quando ela me chama assim, viro-me para lhe olhar. Ela estava como sempre linda, vestindo um short e uma blusa larga branca.

__ Os meus olhos são mais em cima, Aaron.

Diz me fazendo balançar a cabeça com um sorriso sínico.

__ Desculpa, não consegui controlar. Mas o que você queria?

Pergunto e ela vem aqui mim.

__ Queria saber se você precisa de ajuda.

Diz.

__ Não, você já trabalhou a semana toda, hoje eu lhe servirei.

Digo pegando a sua mão direita, dando um beijo na mesma, ela sorri sem jeito, eu adoro isso.

Depois de aprontar o café da manhã, nós tomamos ele, enquanto conversávamos. Após isso, eu cuidei dos seus ferimentos e ela quis assistir uma série, deitamos no sofá/cama e enquanto ela escolhia eu lhe encarava.

__ O que foi? Por que está me olhando assim, senhor Aaron?

Pergunta sorrindo. C ralho! Que sorriso, ela é tão linda que poderia lhe admirar o tempo todo, sem cansar.

__ Me desculpa, eu não podia ajud-

Sem me deixar falar, ela me beija, porra! Essa garota tem um beijo tão viciante.

__ Eu sei, desculpa ter culpado você, infelizmente você não podia me ajudar.

Diz se afastando, ela deita bem perto de mim e eu nem vejo a série começar, acabo dormindo, estou cansado.

Depois de horas dormindo, eu acordo e a TV falava sozinha, ela não estava perto de mim, fui para a cozinha e lá estava ela, fazendo o almoço.

__ Eu disse que eu serviria você.

Digo entrando, ela se vira.

__ Você está cansado demais para isso. Vem, o almoço está servido.

Diz e eu sento, ela também se senta e começamos a comer.

__ Nossa! Isso está uma delícia.