Zaya.
___ Limpa essas janelas direito, sua vagabunda!
Diz a mesma mulher me dando uma tapa no rosto, coloco a mão no lugar e a encaro com um ódio.
___ Cara feia para mim, é fome, queridinha. Agora limpa de novo todas as janelas da mansão.
Diz a sair, pego as esponjas e vou limpar novamente todas essas janelas pela terceira vez, eu estou cansada, já passou o horário do almoço e eu não comi nada.
Termino de limpar tudo e já era tarde.
___ Pensei que ficaria a limpar as janelas até a noite cair.
Diz a mulher e eu me viro para sair.
___ Aonde vai?
Pergunta e eu suspiro.
___ Vou sentar um pouco, estou cansada.
Digo e ela rir.
___ Escravas não tem direito a descanso, quero que você vá até à cozinha, o chão de lá está imundo e precisa de uma limpeza.
Diz e eu fecho as minhas mãos tentando controlar a minha raiva.
___ Está surda, vadia? Vamos logo!
Ela me pega pelo pulso e vai me arrastando até à cozinha.
Minutos depois eu estava de joelhos esfregando o chão, a moça que me ajudou mais cedo, a Ava me olhava com pena, enquanto aquela desgraçada me fazia esfregar mais uma vez o mesmo lugar.
___ Ainda está sujo.
Diz na minha frente com os seus braços cruzados.
___ Eu já limpei esse lugar duas vezes, não está sujo.
Digo.
___ Cala a boca e limpa isso novamente!
Grita.
___ Limpa você então, sua desgraçada!
Grito de volta, todas as meninas que estavam na cozinha me olham espantadas. A desgraçada rir e pega no balcão algo que parece ser uma espécie de chicote.
___ Você perdeu a chance de ficar calada, vagabunda.
Assim que termina a frase, ela fica atrás de mim, eu tento me levantar, mas sou barrada por alguns homens.
___ Ajoelha, agora!
Diz a mulher, mas eu continuo com a minha cabeça erguida.
___ Ajudem ela a se ajoelhar!
Diz para os homens que me obrigam a ajoelha e eu sinto a primeira chicotada, é uma dor insuportável, logo a dor foi se intensificando, eu segurava os gritos de dor e as lágrimas, não daria esse gostinho a ela.
Depois de uns 20 chicotadas, eu estava no meu limite.
___ Chega, Sâmila. O patrão não vai gostar disso.
Diz um dos seguranças fazendo ela parar.
___ Mas ele disse que ela é uma escrava.
Diz ela para o homem.
___ Sim, mas ela é a escrava dele, não a sua.
Diz o homem e ela sai, Ava vem até mim.
___ Meu Deus! Vem, vou ajudá-la.
Diz me ajudando a levantar, ela me leva até um pequeno quartinho e me coloca de bruços na cama.
Ela sai para pegar ingredientes para fazer um remédio e eu fico sozinha, permita-me chorar e dizer o quanto eu me odeio, se eu não tivesse feito o que eu fiz, eu não estaria aqui.
___ Voltei... Zaya, você está chorando?
Pergunta Ava me olhando com pena.
___ Não me olha assim.
Digo fungando e ela se agacha.
___ Não consigo imaginar a dor que você está sentindo, mas seja forte.
Diz tentando me animar. Eu tiro o uniforme que já estava todo rasgado nas costas devido as chicotadas.
Ela coloca o remédio que arde, mas eu não ligo tanto para a dor exterior, a interior é que está me matando, eu não pudia ter colocado em risco a vida da minha irmã e da minha mãe, elas são tudo o que eu tenho.
Ava teve que sair para voltar aos seus afazeres, eu só estava esperando o remédio secar para voltar também, não podia ficar sem fazer as coisas, aquele homem passou o dia todo fora, mas pela noite ele voltará e eu não quero problemas.
Depois do remédio secar, eu vesti um novo uniforme que Ava me deu e sai, as outras duas empregadas me olhavam com pena, eu me ajoelhei no chão e terminei de limpa-lo.
Depois vou lavar alguns pratos enquanto as outras arrumavam a mesa, pois a tal Sâmila, aquela desgraçada disse que o "patrão" sempre janta em casa.
Estava em paz sozinha, lavando os pratos, até que escuto a voz da diaba.
___ Ora, ora.. Finalmente, pensei que iria morar naquele quarto.
Diz e eu não ligo, não quero mais problemas.
___ Você não sabe nem lavar uma louça, que imprestável.
Diz e eu novamente não ligo, até que sinto ela puxar com força nos meus cabelos.
___ Arg! Me larga.
Digo.
___ Sua maldita, quem você pensa que é para me ignorar?
Ela me joga na direção do balcão, onde havia uma cesta de frutas e uma faca grande.
___ Não imagino o desgosto da sua mãe, eu sei o porquê de você estar aqui, é uma ladra, uma vagabunda que não quer trabalhar, uma desca-
Antes dela terminar a sua fala, eu afinco a faca na sua garganta, ela cai morta no chão e eu largo a faca, mas no mesmo instante entra um homem na cozinha.
___ Sâm- Puta que pariu! Você matou ela?
Pergunta e eu engulo em seco. As outras empregadas entram assustadas, Ava vem até mim.
___ Leve ela para o seu quarto.
Diz o homem para a Ava e sai pegando o celular, sei exatamente para quem ele ligará, eu deveria ter suportado aquela desgraçada.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 64
Comments
Claudia
apoiadissima zaya!!!!! essa desgraçada tava pedindo isso!!! víbora peçonhenta!!! mereceu!!!
2025-04-13
0
Marinalda Melo
bem feito merecia mas
2025-04-16
0
Claudete Souza
vixe
2025-03-09
0