Capítulo 04.

Victor.

___ Tenho que ir, mamãe.

Digo depois de perceber que já estava escuro.

___ Tudo bem, meu amor.

Lhe dou um beijo na testa e saio de sua casa. Havia acabado de sair do box quando recebi a ligação de um número desconhecido.

___ Quem é?

pergunto assim que atendo.

___ Sou eu, amorzinho.

Responde uma mulher com a voz irritante.

___ Nossa, quanta inteligência. Eu quem, criatura?

Pergunto.

___ Yolanda, lembra que você disse que me queria hoje a noite.

Diz.

___ Não lembro não, mas preciso mesmo relaxar. Me encontre no endereço que vou enviar às 23:00 horas.

Digo.

___ Tá bom, amorzin-

Não deixo ela terminar a frase e desligo. Envio o endereço e vou me arrumar para ir atrás daquela ratinha fujona.

Fico em cima de um prédio com um binóculos, observando tudo o que acontecia com ela e a família.

Após elas terminarem o jantar, elas ficam conversando, até que elas vão para os seus quartos, então eu coloco a minha máscara.

....

Zaya.

Após o jantar, eu fui para o meu quarto, tomei banho, vesti um short e uma blusa larga e deitei para dormir, mas por algum motivo, eu não estava conseguindo.

Fui para a cozinha e fiquei perdida nos meus pensamentos, até que o sono bateu e eu voltei para o quarto, mas algo estava errado, só não sabia o que.

Então me deitei novamente e virei para o lado, mas arregalei os olhos ao ver alguém sentado na poltrona me observando.

___ Finalmente notou a minha presença, ratinha.

Engulo a seco, não esperava por isso.

___ Q-quem é você? O que quer?

Digo ligando a luz e agora sei que quem se trata, eu reconheço essa máscara.

___ Como assim "o que eu quero?" É muito óbvio, quero o que você roubou de mim.

A sua voz é grave. E agora? Eu já entreguei o resto do dinheiro para a minha mãe, o que eu faço?

___ Não pense em correr ou gritar, se você fizer isso, eu mato a sua mãe e a sua irmãzinha.

Diz se levantando, vindo até a cama.

___ E-eu não tenho mais o seu dinheiro...

Digo.

___ Oh! Então temos um problema.

Diz subindo na cama, ficando por cima de mim, eu tento empurra-lo, mas é em vão.

___ Vai embora..

Digo empurrando o seu peito, a sua máscara era assustadora.

___ Não irei sem o meu dinheiro.

Diz passando uma de suas mãos no meu rosto.

___ Mas que merda! Eu já disse que não tenho a droga do seu dinheiro!

Digo dando uma joelhada no seu lugar sensível, ele sai de cima de mim com dor e eu aproveito para sair correndo do quarto, mas sou agarrada por outra pessoa mascarada.

___ Cala a boca, vadiazinha.

Diz colocando a sua mão na minha boca.

___ Hmmm....

Eu tentava lutar e gritar, mas era inútil. O que estava no quarto vem com uma arma na minha direção, eu já estava ciente que morreria essa noite.

____ Sua puta! Como se atreve... Farei da sua maldita vida um inferno!

Ele me dá uma coronhada e eu desmaio.

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