A Queda da Fortaleza (Parte 12)

Descrição para a Parte 12:

Em Parte 12: A Verdade Oculta, a resistência chega ao coração da base da Ordem Carmesim, onde segredos inimagináveis são revelados. Elisa encontra Seraphina, uma figura misteriosa que oferece respostas enigmáticas sobre o verdadeiro propósito da Ordem e o papel de Elisa na luta. À medida que a base se transforma ao redor deles e os eventos tomam rumos inesperados, a resistência enfrenta a dura realidade de que as linhas entre bem e mal, heróis e vilões, não são tão claras quanto pareciam. Elisa descobre um poder oculto dentro de si mesma, mas a verdadeira natureza desse poder pode ser mais do que ela pode suportar. Será que ela conseguirá escolher o lado certo antes que a base da Ordem Carmesim caia.

Capítulo 12

A base da Ordem Carmesim se erguia diante deles como uma fortaleza impenetrável, envolta em sombras e mistério. O vento cortava o ar, e a chuva não dava sinais de cessar, como se o próprio céu estivesse testando a resistência do grupo. A presença de Marcus ainda pairava no ar, deixando uma sensação de desconforto e incerteza no coração de Elisa.

“Estamos prontos?” Adrian perguntou, sua voz baixa, quase um sussurro, mas a preocupação em seus olhos era evidente. “Nós já vimos o que a Ordem pode fazer. Agora, precisamos destruir isso de uma vez por todas.”

Elisa olhou para ele e assentiu, mas sua mente estava repleta de dúvidas. O que Marcus queria dizer com suas palavras antes de desaparecer? A verdadeira batalha estava começando, mas o que realmente estavam enfrentando? Ela sabia que a Ordem Carmesim possuía mais segredos do que qualquer um poderia imaginar, e suas intenções eram muito mais profundas do que simples dominação.

“Vamos,” ela disse finalmente, sua voz firme, mas seu coração ainda batendo acelerado. “Não podemos mais perder tempo. A verdade está lá dentro, e nós vamos encontrá-la.”

Com esses últimos pensamentos, a resistência avançou em direção à entrada da base, onde enormes portões de ferro se erguiam como se desafiassem qualquer um a tentar invadir. Mas Elisa sabia que não havia volta. Eles não tinham escolha. A sobrevivência de todos dependia daquela missão.

Quando chegaram aos portões, algo inesperado aconteceu. Em vez de uma resistência feroz, os portões se abriram lentamente, quase como se fossem convidados a entrar. O silêncio que os envolvia era palpável. Eles estavam sendo observados, e algo no ar indicava que algo grande estava prestes a acontecer.

“Elisa, fique alerta,” Darius sussurrou, com a espada em punho, os olhos analisando cada canto da entrada. “Algo não está certo.”

Ela acenou com a cabeça e seguiu em frente, seus passos ecoando pela escuridão da base. Cada corredor parecia mais sombrio que o anterior, e o cheiro de mofo e decadência preenchia o ar. As paredes estavam cobertas por símbolos enigmáticos, e o som distante de passos e sussurros parecia vir de todos os lados. A base era um labirinto, e a sensação de que estavam sendo vigiados era inescapável.

De repente, uma figura apareceu à sua frente. Era uma mulher, com cabelos longos e negros, vestida com um manto vermelho. Seus olhos brilhavam com uma intensidade quase sobrenatural, e Elisa sentiu uma onda de choque ao vê-la. A mulher sorriu suavemente, como se já esperasse pela resistência.

“Elisa, finalmente chegou,” a mulher disse, sua voz suave, mas cheia de uma autoridade inegável. “Eu sou Seraphina, e eu sou a chave para tudo o que você procura.”

Seraphina deu um passo à frente, seus olhos fixos nos de Elisa. “A Ordem Carmesim não é apenas uma organização. Ela é a força que mantém o equilíbrio do mundo. E você, Elisa, tem um papel fundamental nisso.”

Elisa deu um passo atrás, surpresa pela revelação. “O que você está dizendo? Como pode haver equilíbrio em algo tão... corrupto?”

Seraphina sorriu, como se a resposta fosse óbvia. “Você não entende ainda. A Ordem foi criada para proteger a humanidade de forças que vão além do que você pode imaginar. A resistência é apenas uma peça no jogo. E você, Elisa, está prestes a descobrir a verdade que está oculta sob a superfície.”

Capítulo 12: A Queda da Fortaleza (Parte 2)

Enquanto Seraphina falava, a base ao redor de Elisa parecia ganhar vida própria. Os corredores começaram a se expandir, as paredes se movendo, alterando a estrutura do lugar como se estivessem se ajustando a algum tipo de força invisível. Elisa sentiu a sensação de que estava em um pesadelo, e, por mais que tentasse entender, as palavras de Seraphina só tornavam tudo mais confuso.

“Você está mentindo,” Elisa disse, sua voz firme. “A Ordem não está tentando proteger ninguém. Eles só querem controlar tudo. Eu vi com meus próprios olhos o que fizeram. Eles não são os salvadores de ninguém.”

Seraphina continuou a sorrir, mas seus olhos estavam implacáveis. “Você está vendo a verdade pela perspectiva errada. Eles não são os heróis que você imaginou, mas são necessários. O equilíbrio entre luz e sombra deve ser mantido, e a Ordem Carmesim é a única coisa que impede o caos absoluto.”

Darius, que estava observando com cautela, se aproximou de Elisa. “O que ela quer dizer com isso? Equilíbrio entre luz e sombra?”

Seraphina olhou para ele, e um sorriso enigmático se formou em seus lábios. “Você está prestes a descobrir. Mas, primeiro, você precisa entender que o que está por trás da Ordem Carmesim vai além de qualquer coisa que possa conceber. A verdadeira ameaça não está aqui dentro, mas no que está fora.”

Ela estendeu a mão para Elisa, e, em um movimento rápido, algo estranho aconteceu. Um brilho azul cintilou ao redor da mão de Seraphina, e uma onda de energia percorreu o corpo de Elisa, fazendo com que ela perdesse a força nas pernas por um momento. Foi como se algo profundo fosse despertado dentro dela, algo que ela não compreendia. Sua cabeça girava, e as palavras de Seraphina começaram a fazer sentido, mas ao mesmo tempo pareciam distantes e irreais.

“Você vai entender, Elisa. Em breve, vai perceber que seu papel na resistência foi apenas um teste. Você tem muito mais poder do que imagina. E, quando chegar o momento certo, vai escolher de que lado está.”

Seraphina desapareceu tão rapidamente quanto havia aparecido, deixando Elisa e seus companheiros com mais perguntas do que respostas.

“Ela está certa, não está?” Adrian perguntou, seus olhos fixos no vazio onde Seraphina estava.

“Eu não sei,” Elisa respondeu, ainda tentando processar tudo o que havia acontecido. “Mas temos que continuar. Precisamos chegar ao coração da Ordem Carmesim e destruir tudo isso antes que seja tarde demais.”

O que Seraphina dissera ecoava em sua mente. Ela tinha poder. Mas que tipo de poder era esse? E, mais importante, de que lado ela realmente estava?

Com a sensação de que algo muito maior estava em jogo, Elisa fez um sinal para a resistência continuar. Eles precisavam chegar à sala central, onde a verdadeira verdade seria revelada.

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