...Capítulo 7...
Na manhã seguinte Jenna levantou-se cedo como era sua rotina agora, tomou banho, vestiu um calça jeans, blusa de tricô vermelha, prendeu o cabelo num rabo de cavalo e se maquiou. Se despediu de sua filha que ainda estava na cama e saiu de casa. Para sua sorte assim que chegou no ponto o ônibus apareceu, chegou no serviço faltava dez minutos para sete e achou bom, pois não precisou esperar pra entrar no banheiro e trocar de blusa. Assim que saiu do banheiro já foi direto arrumar as coisas na frente, estava estocando copos quando Harriet chegou.
Debby chegou e ordenou que ela fosse dar uma limpada nas mesas, obedeceu sem pestanejar.
- Quer ajuda aí? – ela se ofereceu para ajudar Harriet que voltará do banheiro e agora estava pegando enfeites de Natal. – Enfeites de Natal?
- O chefe pediu para colocarmos isso hoje.
-Legal. Vamos colocar frases natalinas?
- Ótima ideia. Mas hoje você não vai pôr nada nessa loja. – James disse aparecendo do nada, deixando todas paradas e olhando para ele. – Vocês duas voltem ao trabalho e srta. Wilson vem comigo.
Jenna franziu o cenho, confusa. Será que seria despedida?
- Harriet coloque os enfeites, por favor e Debby cuida das coisas por aqui até eu voltar, fazendo favor. – ele mandou e se dirigiu há ela. – E você pegue suas coisas e vem comigo.
- Sim, senhor.
Jenna viu-o se afastar e suspirou nervosa, para só então ir até o seu armário e pegou sua bolsa. Toda nervosa por ter acabado com o seu emprego tão cedo, tinha que começar a parar de falar demais.
Foi até as duas e Debby fez cara de pouco caso como se estivesse dizendo que iria ter problemas. James a esperava na porta olhando pra o celular e ao se aproximar ele a olhou.
- Está pronta?
- Sim.
James não disse nada, apenas fez um gesto com a cabeça para que o acompanhasse, sem dizer nada andou atrás dele para não dá na cara de que estava nervosa, estavam andando na rua quando decidiu perguntar.
- Sr. Coleman, vai me mandar embora?
- Não.
- Então, aonde vamos?
- Vou te levar até a outra loja. – respondeu ao parar em frente à um SUV Chevrolet Tracker preto e desarmar o automóvel, abriu a porta para ela e entrou em seguida. – Vou precisar que entre às nove e vá até as seis. Será que você pode se organizar?
- Sim.
- Ótimo. A partir de segunda pode entrar nesse horário, nessa loja que vou te levar, ok.
- Isso é um castigo?
Ele ligou o carro e olhou-a de relance, negou.
- Não. E sobre ontem, não faça mais isso... nunca dei advertência há nenhuma funcionária minha e não é agora que vou fazer isso. - advertiu-a. – E clientes são só clientes na hora do trabalho, agora o que você faz fora da minha loja você faz o que bem entender, ok.
- Desculpa, senhor.
Ele não disse mais nada até vê-lo procurar um lugar para parar. Observou-o resmungar e entrou num estacionamento ali perto, desceu do carro e esperou-o falar com um rapaz, andou ao lado dele e foi então que viu a outra loja, ficava próxima do restaurante onde trabalhou e encolheu os ombros ao ter que começar a trabalhar ali, só porque estava começando a gostar do outro lugar.
Ambos entraram para dentro, pela porta da frente mesmo já que o local já estava aberto e viu que realmente estava cheio como Debby e Harriet haviam dito. Assim que ele se aproximou do balcão a moça estava no caixa fez pose de durona e achou aquilo tão ridículo.
- Bom dia, Sr. Coleman.
- Bom dia. Essa é a Jenna, ela vai trabalhar aqui por alguns dias. – ele disse e a chamou para acompanha-lo para os fundo.
Aonde a apresentou para as demais funcionárias e ficou surpresa por ver um homem na cozinha, em seguida a levou para o lado do banheiro e disse.
- Esse pessoal aqui não brinca em serviço, então sem gracinha. Eu vou ficar de olho em você.
- Você disse que não era um castigo?
- E não é. Eu sei do seu histórico, te contratei por que acredito que as pessoas possam mudar e sei que precisa desse emprego. – ele falou autoritário. – Não me provoque, srta. Wilson.
- Sim, senhor.
- Então vá trabalhar. – ele mandou e se afastou.
Jenna engoliu em seco, suas mãos tremiam e suavam. Estava completamente nervosa, não pelo fato de estar num local desconhecido e sim por ter ficado perto de mais do seu chefe. Ele estava bravo e pode notar isso, só não sabia porque.
Não tinha feito nada de errado, foi seu ex cliente que dera em cima dela e a única coisa que havia feito foi responder há ele de maneira gentil. É claro que tivera diversos encontros com os clientes do restaurante, e sabia que era errado para caramba.
Suspirou e foi até a cozinha onde perguntou há uma moça aonde poderia deixar suas coisas. Uma loira lhe mostrou o armário e guardou antes de ir até na frente. Tudo era diferente da outra cafeteria, não tinha máquina pra fazer aquele desenho da máquina, era tudo manual e teve dificuldade para fazer isso, então a tal de Carla que provavelmente era a que mandava ali a deixou somente nos lanches, e se apavorou toda com o movimento que dava ali, não era nada comparada com o movimento da outra loja.
Agora entenderá com que ele disse que ninguém ali brincava em serviço, era pelo fato de não ter tempo de ficar conversando, nem conseguia lembrar do nome delas.
No seu intervalo aproveitou para ligar para sua filha em vídeo e ficou feliz de poder ver a carinha dela, estava fazendo um sinal há ela quando notou que estava sendo observada, se despediu em sinais para que ele não soubesse o que estava dizendo e levantou-se, já que estava sentada num banquinho do lado de fora nos fundos.
- Desculpa te interromper a sua conversa. – ele disse.
- Sem problema.
- Sua filha?
- Sim.
- Ela tem problema auditivo?
- Sim.
- Ainda bem que ela fala alguma coisa.
Ela suspirou assentindo.
- Não precisa ser gentil comigo por isso. O problema da minha filha não interfere em nada na minha vida. – disse. – De agora em diante eu não vou mais abrir a minha boca.
James se aproximou até ficar tão próximo que pode sentir o perfume dele, que a propósito era maravilhoso.
- Eu não me importo de você abrir a sua boca e expor suas ideias, só não me interessa o que você faz fora daqui... Não foi por isso que foi mandada embora do restaurante?
- Isso não é da sua conta.
- Está desperdiçando sua vida com esse tipo de coisa.
- Não sabia que tinha esse tipo de conversa com suas funcionárias. – ela disse olhando em volta.
- Ninguém aqui gosta de ter uma conversa comigo que não seja trabalho.
- Talvez seja pelo fato de você ser tão... fechado.
Ele forçou um sorriso e balançou cabeça.
- Quer que eu haja como você.
- Para falar a verdade, isso não combina com você, Sr. Coleman. – acabou por dizer e fez um gesto com a mão. – Eu, vou voltar... tenho que ficar até o meu horário normal?
- Três e meia. Amanhã é a na outra loja, Harriet vai estar de folga.
- Sim, senhor.
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Atualizado até capítulo 47
Comments
Erlete Rodrigues
eu acho que ele está bravo porque um cliente chamou ela para sair e ela aceitou dentro da cafeteria se alguém ver pode pensar que ela faz isso sempre e que todas lá fazem isso é o que eu acho
2025-02-11
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Adriane Alvarenga
Não entendi qual o motivo dele ter ficado bravo com ela....
2025-01-24
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