...Rubi Adams ...
Após nos vestirmos saímos da sala de TV e caminhamos pela praia, estou abraçando meu corpo, pois apesar de termos tr*nsado a alguns minutos atrás, me sinto um pouco constrangida perto dele e não sei bem como agir, o que dizer ou onde pôr minhas mãos.
— Tudo bem? — ele pergunta parando em minha frente.
— Sim. — digo sem olhar para ele.
— Ei… — ele diz tocando meu queixo e me fazendo olhar para ele. — O que foi?
— Só… só não sei como agir, depois do que aconteceu.
— Rubi, somos adultos, nos conhecemos a vida inteira, só aja normalmente. Sou eu, Davi, seu Davizinho, ainda sou o mesmo, só uns anos mais velho.
— É que…
— Eu já entendi… Rubi você é linda, perfeita, tudo em você é lindo, você é linda, maravilhosa e muito, mas muito gostosa mesmo. Eu adorei tudo que aconteceu entre nós e espero que aconteça muitas outras vezes. Qual seu problema com seu corpo? Porque eu não vejo nenhum. — ele diz acariciando meus braços e me beija em seguida. — Muito linda. — ele diz passando o polegar pelos meus lábios. — Quer me contar o que aconteceu pra você ser tão insegura quanto ao seu corpo? Porque pelo que me lembre quando estávamos juntos você não se importava com isso e você era bem mais magra, o que não era problema para mim, te achava e te acho lindo de qualquer forma, mas antes você era magrinha e agora não, agora você está uma gostosona, não faz sentindo se sentir insegura.
— Fred… — digo e ele bufa.
— O que esse otário fez?
— Ele sempre dizia que eu era muito magra, que precisava criar um pouco mais de carne.
— E você passou cinco anos com alguém assim? — dou de ombros. — Um homem tem que elogiar sua mulher todos os dias e dizer para ela o quanto é linda e desejada, o quanto é amada.
— Eu como tanto sabe? Como, mas não engordo.
— Esse é o sonho de grande parte das mulheres, sinta-se privilegiada. Mas não é só se entupir de comida, tem que treinar também.
— Não gosto.
— Então se aceite assim e saiba que é linda exatamente como é.
— Obrigada Davi. — digo o abraçando e ele me abraça de volta e beija o topo da minha cabeça.
— Você precisa se ver como eu te vejo… — ele diz e me beija.
— Ai que lindinhos! — minha irmã exclama e corre para nos abraçar. — Finalmente! — ela diz e Davi e eu sorrimos. — Por favor me diga que vocês se pegaram muito e se pegaram de verdade! — ela diz e eu fico vermelha.
Minha irmã é louca de tudo, essa não tem filtro, diz o que vem à cabeça.
— Safira! Se controla.
— Sim?!
— Cala essa boca. — digo e ela sorri.
— Então é sim!
Davi e Noah se olham e sorriem, eles tem aquele sorriso cúmplice, parece que são daqueles que se entendem apenas com um olhar.
— O que acham de irmos para o restaurante que fica na ilha vizinha? — Naoh diz.
— Ótima ideia. — Davi diz.
— Vamos! — Safira diz e eu assinto.
— Depois podemos ir para casa, se vocês quiserem, ou podemos ficar um pouco mais em Ilha Paraíso. — Davi diz.
— Temos que ir pra casa, já ficamos bastante aqui, temos que ficar um pouco com nossos pais e irmãos. — digo.
— Exatamente, estava falando isso para o Noah e também temos que levar o quarteto fantástico pra baladinha. — Safira diz.
— Deus que nos proteja! — digo e minha irmã sorri.
— Vamos então? — Noah convida.
Poucos minutos depois chegamos a outra ilha.
O restaurante fica à beira do mar, com uma vista espetacular das águas azul-turquesa que refletem o sol da tarde. O cheiro de frutos-do-mar frescos se misturava com a brisa salgada, enquanto as ondas quebram suavemente na areia branca da ilha.
Sentados numa mesa redonda no deque de madeira, nós quatro trocamos olhares e sorrisos carregados de significados.
Safi e eu estamos sentadas de um lado da mesa e os morenos do outro, estamos bebendo drinks tropicais muito gostosos.
— Isso ainda me confunde um pouco, mesmo conhecendo vocês e sabendo quem é quem. — Safira diz e os dois irmãos sorriem. — Não sei se estou olhando para você ou para seu irmão. — Noah sorri olhando para ela de forma sugestiva.
— Não vá beijar Davi pensando que sou eu. — ele diz.
— Jamais faria isso, não por você, mas pela minha irmã. — Noah explode numa gargalhada e Davi fica constrangido.
— Safira é doida! — digo.
— Vocês também são muito parecidas, se o corte de cabelo fosse o mesmo daria para confundir. — Noah diz.
Safi e eu não somos gêmeas univitelinas, mas de fato muito parecidas.
— Quando éramos crianças nos pareciamos mais. — digo.
— Eu lembro. — Davi diz.
— Isso é interessante. — Noah diz. — Dois pares de gêmeos, juntos.
Safira olha para mim e sorri e sei bem o que se passa na cabeça pervertida dessa louca. Ela nem que teria coragem de pegar os dois se Davi e eu não tivéssemos uma história juntos, mas minha irmã é muito parceira e jamais faria isso comigo.
— Nossas famílias têm essa facilidade de ter múltiplos. — Safira diz.
— A de vocês mais ainda, pois quase sempre são idênticos. — digo para Davi e Noah.
— Mas só há quadrigêmeos na de vocês. — Noah diz.
— Quem sabe vocês dois fazem quíntuplos. — digo me referindo a Safira e Noah e ela nega com a cabeça.
— Eu não quero ter filhos! — ela diz.
— Nem eu! — Noah completa. — Tenham os quíntuplos vocês, eu vou adorar ser o tio descolado.
— É! Eu vou amar ser a tia dos filhos de vocês. — Safira diz.
Davi e eu nos olhamos, mas não falamos nada.
E logo o celular de Davi toca e a foto de sua mãe surge na tela.
— Dona Raquel já está com saudade. — ele diz e atende o celular.
— Pode falar dona Raquel…
Após Davi falar com sua mãe e nós terminarmos nosso almoço voltamos para a Marina e de lá vamos até a casa de praia dos Alencar, pegamos nossos vestidos que ficaram lá e pegamos a estrada de volta à realidade.
Voltamos no carro de Davi, da mesma forma que viemos, mas dessa vez é ele que está dirigindo.
— Estão entregues. — ele diz parando em frente da nossa casa, que fica no mesmo condomínio que fica a casa dos pais deles.
Noah desce do carro para abrir a porta para minha irmã.
— Até logo gostosa. — Noah diz dando um beijo na minha irmã, esses dois são terríveis.
— Até… — ela diz sorrindo e passando o dedo nos lábios.
— Aparece lá em casa pra ver minhas avós, elas vão gostar de te ver, as duas adoram você.
— Eu vou sim.
— Só me avisa, pra eu estar em casa e pedir pra minha vó fazer o bolo.
— Eu te aviso.
— Quero voltar a te ver logo… — ele diz tirando o cinto e se inclinando para mim e deixando um beijo casto em meus lábios. — Vou abrir a porta pra você. — ele diz descendo do carro e abre a porta para mim e eu desço.
— Até mais. — digo e ele me puxa para um beijo.
— Me dê seu celular. — ele pede e eu entrego o aparelho para ele. — Aí tem meu número e eu já liguei para mim para o seu ficar salvo aqui.
— Tudo bem.
— Tchau loirinha. — ele diz e beija minha mão.
— Tchau moreninho. — digo e vou me afastando dele.
Enquanto Safira e Noah trocam um beijão daqueles e minha irmã aperta a b*nda dele e eu nego com a cabeça.
São dois descarados!
Após nos despedirmos dos moreninhos finalmente entramos em casa e claro que nossa família está toda reunida na sala aproveitando o restante do domingo.
— Ah chegaram! — meu pai exclama.
— Chegamos. — Safira diz.
Minha mãe olha para nós duas e sorri, aquele sorriso que diz que sabe que aprontamos todas.
— Eu amei vocês duas vestidas iguais. — minha mãe diz. — Lembra de quando vocês eram crianças, eu amava vestir vocês com roupinhas iguais. — ela diz e nós sorrimos.
De fato é verdade, ela amava nos vestir iguais, todos nós e de quebra ainda comprava roupas iguais para ela e para o meu pai. No natal ela nos faz vestir roupas iguais, isso é uma tradição para ela.
— Eu fiz bolo. — minha mãe diz e meu sorriso se abre, eu amo os bolinhos dela.
— Só vou tomar um banho e volto. — digo.
— Também vou tomar um banho. — Safi diz e nós duas subimos as escadas juntas.
Entro no meu quarto e Safira entra logo atrás de mim.
— Vou tomar banho com você, quero saber todos os detalhes sórdidos.
— Safira!
— Me conta vai… ele é, grande? Porque o Noah é bastante.
— Eles são iguais… — digo e ela sorri.
— Minha b*ceta está tão sensível que até a calcinha está doendo, vou precisar de pomada para assadura…
— Misericórdia! Também vocês só fizeram se comer desde que entraram naquela casa.
— E eu vou perder tempo pra quê? Não é todo dia que você encontra um homem que tem um p*uzão e sabe usá-lo bem, e também não é todo dia que você pega um gostoso que sabe te virar do avesso e te deixar totalmente satisfeita e ainda ter pique para mais algumas horas de sexo.
— Esses Alencar são um perigo e eu não usei camisinha.
— Acho que os quíntuplos vão chegar mais cedo! — ela zoa.
— Vira essa boca pra lá! Não que eu não queira bebês, porque quero, mas Davi e eu não temos nada sério e tipo ficar grávida de primeira não é legal.
— Noah sempre anda preparado. — ela diz.
— Acho que Davi não tinha pretensão nenhuma de tr*nsar comigo.
— É claro que ele tinha, quem não queria era você e como ele achou que não iria rolar nada, ele não levou camisinha.
— Mas meu anticoncepcional está em dia.
— Ainda bem! Só torcer pra você não ter a fertilidade das Medeiros/Alencar.
— Espero que eu tenha sim! Mas não dessa vez.
— Sabe que elas engravidaram usando Diu, anticoncepcional e ainda com vasectomia.
— Eu sei, Raquel engravidou dos moreninhos assim, Caio tinha feito vasectomia e mesmo assim eles vieram.
— Então… a fertilidade paira sobre aquela família, eu que não tr*nso sem camisinha com Naoh, Deus me livre.
— Só aconteceu… e se eu desistisse naquele momento, talvez não tivesse mais coragem.
— Você fez certo! Mas se vierem os quíntuplos vou ficar muito feliz em ser tia.
— Cala essa boca Safira! — dou um tapinha na b*nda dela e ela sorri.
— Não bate muito forte, porque apanhei muito hoje e ainda dei o c*. — arregalo os olhos.
— Misericórdia! Não tenho coragem não.
— Se o seu moreninho souber usar o p*u com o irmão dele sabe, posso dizer que até dar o c* é uma delícia.
— Você é a pessoa mais safada que eu conheço.
— Noah é igualzinho a mim, senão pior, ele curte um swing.
— Já vi tudo! Vocês vão aprontar muito juntos.
— Se vamos!
— Você não pensa em sossegar o facho e ficar com uma só pessoa.
— Não! Já tentei namorar duas vezes e não deu certo, sendo que o último que me apresentou a esse mundo, mas ele estava ficando muito possessivo e sentia ciúmes quando íamos praticar com outras pessoas, até das mulheres ele sentia ciúmes. Esse negócio de ciúme e possessividade não dá pra mim não.
— E se por acaso se apaixonar pelo Noah?
— Isso pode acontecer, não vou descartar essas possibilidade, mas Noah é como eu, gosta das mesmas coisas, poderiam sempre ter outras pessoas para nos divertirmos.
— Não consigo nem me imaginar com outras pessoas nessas horas.
— É muito bom…
— Eu hein!
— Isso é um grande tabu, um escândalo aos olhos da sociedade.
— E se por acaso vocês se apaixonam por uma outra pessoa? Tipo se você e ele estivessem em um relacionamento e aparecesse outra pessoa, o que fariam?
— A gente chamava a pessoa e faria um trisal. — ela diz sorrindo e eu nego com a cabeça.
— Louca! Vamos tomar logo esse banho. — digo e nós entramos no banheiro.
Uns minutos depois nos juntamos aos nossos pais e irmãos, para comer bolo, jogar alguns jogos e conversar um pouco.
É bom estar de volta e estar com eles.
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Charlotte Peson
Eu não sei eu acho que o feitiço poderia virar quanta a feiticeira kkk Safira é Noah quíntuplos e todas mulheres kkkk!!! Quero ver kkk!!
2025-03-11
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Charlotte Peson
Estamos na torcida pelos quíntuplos kkkkkk
2025-03-11
7
Leandra Carla De Oliveira
Autora por favor faz um baby Adams e Alencar por favor 🙏😉
Aliás fiquei com muito raiva do Fred imbecil o cara FDP. Assim que puder posta mais por favor
2025-03-11
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