Capítulo 14

...Rubi Adams ...

Os seguranças nos levaram até a marina de carro e alguns voltaram no carro e outros seguiram em uma lancha logo atrás do Iate.

Eles nunca saem sem segurança, isso é uma regra clara da família deles, afinal além de milionários a maioria deles são advogados criminalistas.

Minha família também tem posses, mas meu pai é mais relaxado em questão de segurança, temos, mas não tantos quanto os Alencar e nem sempre saímos com segurança. Mas os Alencar até aqui, para ir à uma ilha eles são acompanhados pelos seguranças.

Alguns minutos depois chegamos na ilha e Davi me ajuda a descer do iate e Noah ajuda Safira, que logo fazem questão de sumir.

Os seguranças ficam por perto, mas numa certa distância para nos dar privacidade.

É impressionante o quanto esse lugar é lindo e tem uma casa de três andares, bem no estilo Alencar de ser, aposto que foi a tia Paloma deles que projetou isso.

— Que lugar lindo. — digo.

— Seu pai sabe mesmo como agradar sua mãe. — Safira diz e Davi e Noah sorriem.

Aquele sorriso que demonstra que sabem exatamente que os pais são daquele tipo que vão ficar juntos até o fim de seus dias. Assim como os avós deles, seu Fernando se foi e ele e dona Marisol ficaram juntos até o último dia de vida deles e ela ainda está aqui e é a coisa mais preciosa desse mundo, aliás as duas avós deles são incríveis, dona Maria faz o melhor bolo de chocolate que já comi na vida.

O que me lembra que faz muito, muito tempo que não a vejo.

— Preciso ver suas avós… — digo e Davi me olha e franze o cenho.

— Assim do nada?

— Lembrei delas e faz tempo que não as vejo. Sua avó Maria ainda faz bolo de chocolate?

— Faz.

— Aquele é o melhor bolo.

— Sem dúvidas.

— Suas avós são duas lindas, gosto muito delas.

— E elas de você.

— Elas gostam de todo mundo, são umas lindas.

— Elas são sim. Quando voltarmos pode aparecer lá em casa, Vó Maria está morando lá em casa depois que o avôdrasto se foi.

— Fiquei triste quando soube que ele e seu Fernando se foram.

— É… infelizmente esse é o ciclo da vida.

— E sua avó Marisol está morando com quem?

— Tia Bia, mas passa a maior parte do tempo lá em casa, ela e vó Maria são muito amigas, então se quiser ver as duas é só aparecer lá em casa.

— Eu vou sim.

— Será muito bem vinda, como sempre.

— Sinto falta daquelas reuniões barulhentas de domingo, com muitas crianças.

— É… algumas das crianças estão bem maiores agora. Os da tia Bella e tia Liz estão todos adolescentes já, mas sabe que nessa família nunca faltam crianças, tem meus 19 sobrinhos que estão todos entre 1 e 11 anos. — arregalo os olhos, pois não fazia ideia de que seriam tantos.

— Tantos assim? — ele sorri da minha surpresa.

— Eu tenho cinco irmãs que são casadas e que herdaram a condição genética de ter múltiplos, um caso ou outro que vem só um, mas é raro. Veja bem, Laura tem quatro filhos, sendo que um veio sozinho, mas depois vieram três de uma vez, Luíza tem trigêmeas, um veio sozinho e ela adotou mais uma, Letícia teve gêmeas, depois gêmeos e depois um que veio sozinho, Clara tem um menino e Cecília teve trigêmeas e mais uma que veio sozinha… então, não dá pra sentir falta de criança e nem ficar entediado, sem contar que tem meus irmãos mais novos, bom, as meninas já são todos praticamente adolescentes, até a caçulinha já é quase uma.

— Eu ainda fico chocada como a família de vocês é grande… certo que minha mãe teve 7 filhos, mas nem se compara com a de vocês, tem meus primos, filhos dos meus tios por parte de pai e os do tio Bê que também são seus primos, mãe nem com isso chega perto da família de vocês.

— Família tem que ser grande!

— Já pensou que se um dia nós tivermos filhos há quase cem por cento de certeza de serem gêmeos?

— Quer ter filhos comigo, Rubi? — ele pergunta e eu ruborizo. — Podemos começar a treinar agora! As camas daqui são bem confortáveis e também se quiser experimentar uma coisa mais selvagem, podemos procurar um cantinho escondido onde não tenha câmeras. — o safado diz sorrindo de lado.

— E como seria isso de mais selvagem?

— Tem um cantinho escondido que as câmeras não pegam, meus pais sempre deixam esses “pontos cegos” pra poder se pegar por aí.

— Seus pais são iguais aos meus, vivem se pegando.

— É assim quando você encontra seu verdadeiro amor…

— Nem lembro a última vez que estive em Ilha Paraíso. Faz tantos anos… — digo abraçando meus braços e olhando para o mar tentando mudar de assunto.

— Desde que eu fui embora. — ele diz.

— É… desde que você foi embora. — sorrio sem humor.

— Eu sempre quis voltar.

— Então por que voltou antes?

— Tinha que terminar o curso e não deixar Noah sozinho, você sabe… Mas esses anos longe só me fizeram ter certeza que algumas coisas não ficam no passado.

— Algumas coisas… ou algumas pessoas? — pergunto.

— Você sabe a resposta. — ele diz olhando em meus olhos.

— Não faz sentido falar disso agora. Não depois de tudo. — digo mordendo o lábio para mascarar minhas emoções.

— E se eu quiser falar? E se eu nunca tivesse parado de falar? — ele diz se aproximando.

— Você foi embora, me deixou para trás. Eu aprendi a seguir sem você. — digo dando um passo para trás.

— Será? — ele diz com a voz baixa e intensa.

— Você não pode simplesmente aparecer e esperar que tudo volte a ser como antes. — digo nervosa com sua presença.

— Eu não espero. Eu só quero uma chance de estar aqui agora, de fazer tudo diferente, de estar com você e não te deixar nunca mais.

— E se for tarde demais? — digo em um sussurro.

— Só é tarde se você me disser que não sente nada. — ele diz se aproximando muito de mim, deixando nossos lábios quase se encostando, mas não me toca.

O silêncio toma conta de nós e somente o som das ondas preenche o espaço entre nós. Eu encaro os olhos dele, o que me faz perder a respiração por um instante. O passado pesa, o presente queima. E eu sei que tudo está em minhas mãos, ele já me disse isso, disse que só depende de mim.

E aqui nesse lugar lindo e com ele tão próximo de mim, eu só posso fazer uma coisa… eu o beijo.

Ele demora um pouco para corresponder, já que não esperava por isso, mas logo suas mãos apertam minha cintura e sua língua reivindica a minha com força, com pressa, com todo o desejo que há em nós…

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Comments

Charlotte Peson

Charlotte Peson

Deixe de ser fresca não tem mais loirinho para atrapalhar, agora viva o passado, presente e futuro com seu homem !!!

2025-02-28

7

Dayane

Dayane

tô amando a história, amando a rubi e o Davi,mas as vezes ela é muito lerda pensa de mais sabe que gosta dele e fica nessa de sofrer. já o outro casal não vejo a hora deles sentir ciúmes um do outro e assumir de vez e nada de colocar outros na relação pfv

2025-02-28

1

marluce afleite

marluce afleite

Rubi abre logo essa pernas pra esse gostosao! Deixa de pudores mulher kkkkkkk Acho que é gostoso igual o tio Fabrício!🤣🤣

2025-03-01

2

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