Capítulo 12

...Davi Alencar ...

Saio do banho e não encontro Rubi, provavelmente saiu para falar com o namorado num canto mais reservado.

Nunca tive inveja de ninguém, mas dele eu tenho. Tenho inveja porque ele tem ela, porque ela poderia ser minha e infelizmente não é.

Acho que nunca me arrependi tanto de algo que fiz, como me arrependo de ter ido para Nova York, mas isso era algo que meu irmão e eu sempre falamos. E eu não poderei deixar ele ir sozinho, sendo que foi algo que pensamos e planejamos juntos.

Mas como a jóia preciosa falou, nós poderíamos ter continuado à distância, ela disse que topava. Eu só fiz isso pensando no melhor para ela, para ela não se sentir presa a alguém que está a quilômetros de distância dela. Só que no final das contas eu fiz mal e não só paga ele, mas sim para nós dois.

Visto apenas uma calça de moletom e saio em busca da minha preciosa. Entro de quarto em quarto, até que entro no da Laura e escuto o barulho do chuveiro e deito na cama escorando minhas costas na cabeceira e espero que ela saia do banheiro.

Errei em vir para cá, pois vê-la saindo só de toalha me fez pensar em arrancá-la e enfiar minha cara no meio de suas pernas e só sair quando a fizesse g*zar bem gostoso.

P*rra!

Meu p*u, livre de cueca, está mais do que duro.

Pego um travesseiro e coloco na frente e só então ela nota minha presença.

— O que faz aqui?

— Sai e não te encontrei no quarto. Fiquei com saudade.

— Precisava tomar banho.

— Poderia ter ido dividir o banheiro comigo, eu ia amar te ajudar com seu banho.

— Davi!

— O que foi?

— Noah te estragou! Cadê aquele menino fofo e romântico?

— Bom… ele ainda está aqui dentro, mas neste momento o homem que está louco para arrancar essa toalha de você está falando mais alto que tudo.

— Davi… não diga essas coisas.

— Porquê? Está com vontade que eu faça isso, não está?

— Não…

Ela pressiona as coxas uma contra a outra, isso só tem uma explicação… t*são.

— Está pressionando as coxas Rubi, está fazendo isso porque está com t*são. Se quiser eu posso matar seu t*são, amor.

— Cala essa boca Davi!

Olho em seus olhos e só então percebo que seus olhos estão vermelhos.

— O que aconteceu, Rubi?

— Nada.

— Você estava chorando, esse nariz vermelho denuncia, sempre que você chora fica com a pontinha do nariz vermelha.

— Não foi nada.

— Ei… pode confiar em mim e me contar tudo, antes de qualquer coisa sou seu amigo. — digo me levantando e a envolvo em um abraço e ela começa a chorar. — O que foi meu bem?

Sento na poltrona e a puxo para meu colo e não é nada sexual, é só cuidado.

— Seu namorado? — ela assente.

— Disse que estava com você e ele não gostou, disse que não vinha mais pra cá ficar comigo, mas o pior nisso tudo é que magoei alguém que gosta de mim de verdade. — respiro fundo e me seguro para não explodir, isso me dá um ciúme do c*ralho.

— E você? O que você sente? Gosta dele? O ama? Hum? — pergunto colocando uma mexa de seu cabelo atrás da orelha.

— Estou confusa… você… ele…

— Rubi, o mais importante é sua felicidade, não pode fazê-lo feliz se você mesma não estiver.

— Foram cinco anos Davi.

— Eu sei meu bem, eu sei… e por minha culpa, eu que dei espaço para ele existir.

— Vou ter que estar concordando. — ela diz e sorri sem vontade. — Nunca deveria ter terminado comigo, poderia até ter ido, mas que estivesse comigo, o que são cinco anos para quem tem uma vida inteira pela frente.

— Vou ter que estar concordando. — repito suas palavras e ela sorri.

— E agora eu o magoei, e eu não queria magoar ninguém.

— Mas meu bem, isso é inevitável em nossas vidas, às vezes magoamos, às vezes somos magoados.

— Prefiro ser a magoada do que magoar alguém.

O celular dela começa a vibrar em cima da mesa de cabeceira e ela levanta do meu colo e eu logo sinto a falta da sua proximidade.

Ela começa a mexer no celular e franze o cenho.

— P*ta merda!

— O que aconteceu?

— Aquele idiota fazendo merda!

— Quem?

— Frederico.

— O que ele fez?

— Disse uma meia dúzia de palavras pra mim, meio que terminou comigo e agora está pegando uma piriguete que sempre se jogou pra cima dele! Está fazendo isso só pra me atingir e me deixar com ciúme.

— E deu certo? Você ficou com ciúme?

— Ciúmes?! Eu fiquei foi com ódio.

— Gosta dele?

— Óbvio! Não passei cinco anos com ele à toa. — fecho os punhos.

— O ama?

— Poxa Davi! Amo. — engulo em seco e me seguro para não explodir. — Eu o amo, aprendi a amar, a gente aprende a amar o que é bom pra gente. Mas quer saber?! Nunca vou amar alguém como amo você. — sua confissão me deixa parcialmente aliviado. — Eu sempre falei que te amo de volta para ele e nunca me pareceu errado, pois sentia dentro de mim que estava amando quem me amava, mas desde que te vi, algo mudou, dizer eu te amo para ele ficou… estranho.

— A decisão está toda em suas mãos, se me quiser estou aqui, inteiramente pronto pra você, agora se, se preocupa mais com a felicidade dos outros do que com a sua, aí não posso fazer nada.

— Acha que é fácil? Que é simples?

— Não vejo porque não seja?

— Davi… você já me deixou uma vez.

— Bom… você tem um ponto, deixei, fui idiota e burro, mas estou aqui, estou aqui pedindo para que fique comigo, para que me dê uma segunda chance e te garanto que dessa vez eu não vou te deixar, não vou a lugar nenhum que não seja com você.

— Eu preciso de um tempo… minha cabeça está cheia, eu tinha um namorado, quase noivo até ontem, algo que durou por cinco anos, eu preciso de tempo para pôr minha ideias no lugar. Não vou sair de um relacionamento e já engatar outro com você.

— Ok… mas confie em mim, te prometo que não vou mais sair do seu lado, vou te provar a cada dia que pode confiar em mim outra vez.

— Ok… é… eu preciso de uma roupa limpa.

— Closet da Laura, pode ficar à vontade. — digo apontando.

— Ela não vai se importar, não é?

— Não, essas roupas são só para usar quando está aqui, fique à vontade. Elas sempre deixam roupas íntimas novas nas gavetas, tem uma etiqueta com o nome da gaveta, indicando que são novas. Elas sempre fazem isso, pois sempre emprestam roupas quando necessário.

— Aí… obrigada, não aguentava mais ficar sem calcinha.

— Eu gosto de você sem calcinha.

— Para com isso Davi. — ela diz olhando para o meu p*u que ficou duro outra vez só em tocar nesse assunto.

— Curiosa? — pergunto olhando para o meu p*u. — Se quiser ver eu te mostro.

— Pegue esses seus 22 centímetros e… — ela para.

— Se quiser enfio no seu…

— Deus me livre! Nunca que você vai enfiar esse p*u fora da média no meu… eu tenho amor a ele. — gargalho alto.

— Ok, no c* não pode, isso quero dizer que posso meter na sua b*ceta?

— Cala essa boca Davi!

— Na sua boca?!

— Cala a boca! — ela diz entrando no closet e eu gargalho.

Alguns instantes depois ele volta usando uma regata azul e um short jeans branco, que fica um pouco frouxo nas pernas, Rubi é aquela típica magrinha que tem tudo na medida certa, minhas irmãs são exageradas, igual minha mãe, essas são palavras delas.

Levanto na poltrona e os olhos dela vão diretamente para o meu p*u.

— Você está sem cueca?

— Estou. Quer ver?

— Cala essa boca Davi?

— Posso te calar com meus 22 centímetros. — ela revira os olhos e eu sorrio.

— Estou começando a duvidar que seja isso tudo mesmo, quem muito fala…

— Quer medir? Eu deixo, deve ter uma régua no escritório do meu pai.

— Eu não! Deixa de ser pervertido.

— Te mando uma foto depois. — pisco para ela e ela revira os olhos.

— Dispenso.

Descemos as escadas e vamos direto para a cozinha, onde encontramos Noah e Safira, ambos de cabelos molhados e maior cara de quem estava f*dendo até agora pouco.

Coisa que eu também queria ter feito.

— Fiz café. — Noah diz.

— Vou fazer uns mistos quentes. — digo.

— Não tem queijo e presunto, sabe que essas coisas geralmente só são compradas quando a gente vem e não avisamos a Célia que estávamos vindo.

Célia é a moça que cuida de tudo aqui, ela e seu marido.

— Eu vou comprar. — digo.

— Posso ir com você? — Rubi pergunta. — Não quero ficar segurando vela aqui. — ela diz e nós sorrimos.

— Claro, pode vir. — digo. — E vocês dois usem o quarto, está cheio de seguranças lá fora e ainda tem Célia, o marido dela e as outras meninas que devem estar por ai trabalhando. — os dois só fazem sorrir.

Venho até a garagem seguido por Rubi e olho para as motos do meu pai e decido pegar uma delas.

— Podemos ir de moto?

— Podemos, eu amo.

— Sabe pilotar?

— Não, mas tenho vontade de aprender.

— Posso te ensinar se você quiser.

— Eu quero!

— Combinado então. — digo piscando pra ela.

Pego dois capacetes, entrego um para ele e coloco o meu.

Subo na moto e ajudo ela a subir também e logo dou partida na moto e saímos em seguida.

— Segura! — digo acelerando a moto e ela sorri, agarrando minha cintura com força e eu coloco uma das minhas mãos em cima da dela e faço carinho.

É… eu poderia me acostumar a isso, facilmente me acostumaria a tê-la sempre comigo.

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Comments

Helena Barbosa

Helena Barbosa

Eita ,q Fred é muito infantil,mas acho que ele já devia ter um caso com essa menina.

2025-02-24

20

Charlotte Peson

Charlotte Peson

Meu papaizinho esses homens não usam cuecas kkkkkkkkkkkkkkk!!!

2025-02-24

2

Charlotte Peson

Charlotte Peson

Já fez e vc não sabe????, espero que a periguete já engravide de primeira kkkkkkk!!!’ E outra só mostra o quanto ele te ama na primeira discussão, ciúmes vai se enfiar em outra, nossa que alecrim dourado!!!Eu remorço, culpa nem uma,vc foi sincera com ele, mas ele já não posso dizer o mesmo ne….,

2025-02-24

1

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