...Rubi Adams ...
Davi me olha uma última vez e enfia a cara no meio das minhas pernas e aspira meu cheiro e meu corpo fica todo agitado com a expectativa do que estar por vir e eu fecho meus olhos esperando o toque de sua língua na minha b*ceta, mas um celular toca e eu acabo me assustando e ele para.
— É o meu. — ele diz.
— Não vai atender?
— Não.
— Pode ser importante, já está muito tarde para alguém estar ligando.
— Ok. — ele diz a contra gosto e vai pegar o celular para atender.
Talvez seja Deus me mandando um sinal para parar, porque isso é muito, muito errado.
Ele fala com alguém em inglês, penso ser a ex, mas parece ser um homem, pois está usando pronomes masculinos e pelo teor da conversa alguém está muito mal e no hospital, mas ele não fala nenhum nome.
Alguns minutos depois ele encerra a chamada e volta para perto de mim com uma cara nada boa.
— Está tudo bem? — pergunto.
— Não, era o pai da Mia, disse que ela bebeu muito e acabou batendo o carro e está muito mal. — levo as duas mãos à boca.
Ok universo! Não precisava de tanto para me mostrar o quão o que ia fazer era tão errado.
— Meu Deus! — digo.
— Eu não sei porque ela fez isso, ela nem é de beber.
— Ela deve estar sentindo sua falta Davi, assim como eu senti… — ele suspira.
— Você me desculpa? Mas não tenho cabeça para continuar.
— Tudo bem, foi o universo nos mandando um sinal.
— Nada mudou Rubi, saiba que tudo que sinto, que meus sentimentos por você continuam os mesmos. Na verdade eles nunca mudaram e provavelmente nunca vão mudar. O que tive com Mia foi bom, mas nunca cheguei nem perto de sentir por ela o que sinto por você. Agora só cabe a você, se me quiser já sabe o que fazer.
— Davi… as coisas não são tão fáceis, ele está se organizando para vir morar aqui, só para ficar perto de mim e…
— E você vai enganá-lo? Porque sei que sente o mesmo por mim. Você mesma falou que teria ficado comigo, mesmo à distância e depois nós iríamos fazer você sabe o quê… então Rubi, eu sei que sente o mesmo por mim, e eu não acho justo com ele e nem com você, você não pode sacrificar sua felicidade para não magoá-lo.
— Davi…
— Rubi! — ele diz olhando em meus olhos.
— Você… você não vai até Nova York ver como ela está?
— Não vou, o pai dela pediu para que eu não fosse, ele disse que minha presença iria fazer mal a ela, que desde que voltei para cá, ela não é mais a mesma, que vivia bebendo e usando porcarias, isso me deixa muito triste porque ela nunca foi disso, ela nunca gostou de beber nem vinho. Me sinto muito culpado por ela estar assim, eu não queria ter causado isso nela de forma alguma.
Engulo minhas palavras para não dizer que ele fez o mesmo comigo. Que me senti tão desolada e vazia como ela, que sofri muito, que pensei em desistir várias vezes e ir atrás dele, mas que engoli o choro e fiquei nos meus estudos e juntei os pedaços do meu coração e segui em frente. Por isso sinto tanto em fazer isso com Fred, porque ele que segurou minha barra, que me ajudou a me reerguer, que me escutou falar de outro, enquanto chorava e dividíamos cervejas e salgadinhos. E aos poucos ele foi me conquistando e acabamos começando a namorar, ele foi meu primeiro e único homem. Apesar de que minha vontade é que Davi fosse o primeiro e único na minha vida, assim como meu pai foi na vida da minha mãe, mas as coisas nem sempre são como queremos e sim como têm que ser.
Davi deve ter tido muitas, mas a verdade é que isso não me importa, eu não me importo com quantas estiveram em sua cama, se ele sempre me amou, com elas nunca foi de verdade.
Gostaria de dizer tantas coisas para ele, mas opto pelo mais sensato, ficar calada.
— Vem? Não precisa dizer nada, não precisa me responder agora.
— Para onde vamos?
— Dormir.
— Juntos?
— É! Juntos.
Davi me leva até seu quarto, deita na cama e bate no lugar ao seu lado para que eu deite também e assim o faço.
Davi me puxa para próximo dele e me aconchega nele e pouco a pouco sinto o sono chegar e minhas pálpebras vão se fechando, até que sou totalmente consumida pelo sono.
...****************...
Abro os olhos e a claridade faz com que os feche outra vez.
Sinto um braço em volta da minha cintura e sorrio, por me lembrar quem é o dono dele.
Mas logo ele murcha por pensar em Fred, ele não merece isso, não merece o que estive prestes a fazer ontem, até estar aqui na cama de outro é errado e me deixa muito mal. Mas o que posso fazer se tudo em mim chama por esses moreno que está aqui ao meu lado?
— Já acordada loirinha?
— Como sabe? Eu nem me mexi.
— Eu só sei… dormiu bem amor?
AMOR?!
— Não me chame de amor.
— Eu vou te chamar do que eu quiser, senhorita! Não pode controlar como quero te chamar.
— O Noah estragou você, se tornou uma cópia barata dele! — digo e ele gargalha contra meu pescoço, deixando um beijo no mesmo.
— Que calúnia, eu sou uma versão melhorada dele.
— São iguais em tudo.
— Não meu amor, há coisas que ele faz que não curto muito.
Se for o que estou pensando ele e minha irmã vão se dar muito bem, mas resta saber até quando eles vão conseguir entrar nesse jogo e vê-los se pegando com outras pessoas.
Estou aqui só para assistir de camarote a queda desses dois, vai ser lindo de se ver.
Falando neles, Davi e eu ouvimos o barulho dos dois no quarto ao lado, já acordaram se comendo e nós dois sorrimos.
— Poderia ser nós dois… mas você tem namorado. — Davi diz ao pé do meu ouvido, roçando o p*u para lá de duro na minha b*nda, seu hálito quente contra a minha pele me faz arrepiar.
— Davi…
— O que foi? Se meu celular não tivesse tocado nós teríamos ido em frente e teríamos tr*nsado e provavelmente a essa hora estaríamos de novo.
— Foi melhor assim…
— Foi… mas não esqueça do que eu disse, só depende de você, estarei aqui esperando.
— Aí eu me sinto tão culpada.
— E eu me sinto o vilão aqui, me sinto o mal, mas sei que você quer o mal, está desejando o mal e tenho certeza, que se enfiar minha mão nesse short vou encontrar sua b*ceta pingando por mim, se isso não é desejar, eu não sei o que é, mas como eu disse, aqui eu sou vilão te fazendo pecar… — ele diz roçando o p*u na minha b*nda. — Sabe que eu iria adorar te ver g*zar na minha boca com meus dedos enfiados na sua b*ceta, ia adorar sentir o aperto dela nos meus dedos e eu beberia até a última gota do seu g*zo.
Ai meu Deus!
Pra quê falar essas coisas?!
Não precisava, precisava?
Se eu já não estivesse molhada, teria ficado nesse momento.
Esfrego minhas coxas uma na outra a fim de buscar um pouco de alívio, mas isso só me acende mais e mais ter mais vontade ainda de ter ele fazendo exatamente o que falou.
E f*da-se!
Quando estou prestes a pedir para ele fazer tudo que disse, meu celular toca e a foto do meu loirinho aparece na tela e meu corpo todo gela e meu coração dói.
Davi fecha a cara, se levanta da cama e entra no banheiro.
— Bom dia meu amor. — ele diz animado.
— Bom dia loirinho.
— Já está em casa? Não me avisou quando chegou.
— Ainda não estou em casa.
— Não?
— Não, dormimos aqui na casa de praia.
— Meu amor, por acaso é naquela praia?
Eu não posso mentir!
Ele sabe toda a história, contei para ele tudo, pois começamos como amigos, ele sabe das vindas para Ilha Paraíso, ele sabe de tudo.
— Sim. — Respondo finalmente.
— Rubi, você está com o Davi?
— Estou, mas o irmão dele está aqui e minha irmã também.
— Só vocês quatro?!
— É.
— E eu aqui preocupado com você… — ele respira fundo. — Só me diga se mudou algo? Só me diga se ainda quer que eu vá, mas faça isso agora.
— Não vou falar sobre isso pelo telefone Frederico!
— Não importa… diga o que tem que dizer, responda minha pergunta.
— Estou confusa.
— Eu sabia que era só você vê-lo outra vez que ele ia entrar na sua cabeça. Esse otário já te deixou uma vez, que garante que não vai fazer isso outra vez? E se acontecer eu não estarei mais aqui para juntar seus cacos.
— Também não precisa falar assim.
— Cinco anos, Rubi! Cinco anos e por uma noite você joga tudo pro alto. — não consigo falar nada. — Ok, seu silêncio é a resposta… estou cancelando tudo, não vou mais, seja feliz Rubi.
— Fred?!... — ele encerra a chamada.
E no mesmo instante que isso acontece a dor da culpa volta forte em mim e eu começo a chorar e antes que Davi saia do banheiro, eu saio do quarto e entro na primeira porta que encontro e passo a chave.
E choro, choro muito, até perder as forças.
Eu magoei umas das pessoas que mais me ajudaram nesse processo do término com Davi.
Eu sou mesmo uma droga de ser humano.
Me tornei uma traidora!
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Charlotte Peson
Não é a Dona Jessica que está virando uma empata phoda mesmo !!!
2025-02-17
9
Charlotte Peson
Gente mais tudo que é proibido é mais gostoso 🤤 aí me vem a dona bonita e me coloca a ex no meio do rala e rola !!! É castigo ???
2025-02-17
3
Charlotte Peson
Não mulher agora eu aproveitava os 22 cm sem peso na consciência !!’ Kkkkkk
2025-02-17
5