Quarteto Perfeito (Herdeiros Alencar + Herdeiros Adams)

Capítulo 06

...Safira Adams...

A festa de casamento de Henry e Olívia foi sensacional e logo depois que eles saíram para ir para a lua de mel deles, aos poucos os convidados também foram saindo.

— O que acham de esticar nossa noite em Ilha Paraíso? Estou louco para ir para lá. — Noah diz.

— Eu topo! — digo.

— Eu vou para casa, meu pé está doendo. — minha irmã diz.

— Eu te levo. — Davi diz e Rubi me olha assustada e eu sorrio.

— Vamos os quatro para Ilha Paraíso, então. — digo. — Vai ser legal, vamos vai Rubi.

— Tudo bem, vamos, mas precisamos passar no caminho pra comprar uma chinela, meu dedinho está doendo. — minha irmã diz.

— Eu posso te carregar se não conseguir andar. — Davi diz e minha irmã fica vermelha.

— Eu consigo andar! Obrigada. — ela diz e Davi sorri de lado.

— Vou avisar a mamãe que não vamos voltar para casa hoje. — Rubi diz se afastando um pouco para ligar para nossa mãe e Davi vai até onde está a irmã dar um beijo nela.

— Eu não vejo a hora de ficar sozinho com você. — Noah diz e eu sorrio.

Ele sempre foi um tremendo de um safado e me fez ficar molhada várias vezes com seus beijos e mãos bobas.

— Ah, é? E o que quer fazer comigo quando estivermos sozinhos?

— Te c*mer bem gostoso e matar minha vontade de você.

— Hum… saiba que eu sou bem exigente.

— Não se preocupe que eu sou muito bom em agradar quem é exigente.

— Noah, Noah, cão que ladra não morde.

— Safira, Safira, eu mordo e mordo com força.

— Quero só ver essa força toda.

— Depois não esteja pedindo arrego.

— Eu?! Capaz de você não aguentar uma sentada minha.

— Capaz de você não aguentar sentar em mim.

— Quero só ver se esse seu p*u é isso tudo mesmo.

— Já viu muitos para comparar?

— Mais do que você pode imaginar…

— Então quer dizer que você é experiente…

— Tive experiências suficientes para saber quem é bom e quem não é.

— Safira, quando eu te pegar, você vai ver que nenhum outro é bom como eu.

— Só se você tiver dois p*us, só assim pra me impressionar. — ele dá uma risada e antes que ele possa falar alguma coisa, nossos irmãos voltam.

Fica aquela tensão entre nós e devo confessar que fiquei molhada só com essa conversa, se esse safado soubesse o quanto desejo ficar com ele e como uma simples conversa pôde me deixar cheia de t*são.

— Mamãe pediu para ter cuidado e avisar quando chegar lá. — Rubi diz.

— Ok. — respondo.

Chegamos até o carro dos meninos, que eu não faço ideia de qual dos dois seja.

— Quem vai dirigir? Eu bebi umas doses a mais. — Davi diz.

— Eu também bebi. — digo.

— Eu não bebi, estou tomando antibiótico, mas meu pé está doendo bastante. — Rubi diz.

— Eu dirijo, bebi só uma dose. — Noah diz.

— Dirija meu carro com cuidado! E dirija devagar. — Davi diz para Noah.

— Eu sei! Uma coisa que ele tem ciúme de verdade é desse carro. — Noah diz e nós sorrimos.

Noah abre a porta do carro para mim, óbvio que a da frente, para ir ao lado dele e Davi abriu a porta de trás para Rubi e a ajudou a entrar e entrou em seguida sentando ao lado dela.

Noah dá partida no carro e logo pegamos a estrada, devido ao horário, que já passa um pouco da meia noite, não tem quase nada de trânsito.

Ele liga o som do carro e Blinding Lights do The Weeknd começa a tocar e nós cantamos a música animados.

Olho para trás e vejo minha irmã com os pés no colo de Davi e já está sem o salto e eu sorrio.

É Fred, acho que você não tem como competir, o coração da minha irmã sempre teve dono e esse não é você.

— Vamos parar naquele posto que a conveniência fica aberta 24 horas pra poder comprar uma chinela pra mim. — Rubi diz e olho para trás e Davi está massageando os pés dela.

— Nós vamos parar. — Noah diz.

Alguns minutos depois ele para o carro no posto e eu desço junto com ele e vamos para a loja de conveniência do posto.

Essa loja é bem completa, tem de tudo, até roupas.

Pego uma muda de roupa para mim e outra para Rubi e também dois pares de chinela, pego também salgadinhos e alguns chocolates.

Noah pega camisinhas e eu reviro os olhos e ele sorri.

Acho bom que ele tenha consciência de tr*nsar de camisinha, isso mostra que ele se cuida, eu nunca tr*nsei sem, mesmo tomando anticoncepcional.

Passamos as compras e Noah paga por tudo e eu não me faço de rogada, para mim o homem tem que pagar mesmo as coisas para a mulher, eu não sou daquele tipo que se ofende, muito pelo contrário, eu gosto.

— Pra quê tanta camisinha? — pergunto quando já estamos voltando para o carro.

— A noite é longa.

— Aguenta quantas Noah?

— Muitas.

— Hum… quero só ver.

— Você vai ver, experimentar e g*zar bem gostoso.

— Não vejo a hora.

— Poderíamos ter vindo sozinhos.

— Minha irmã não queria ter que ir para casa sozinha com seu irmão.

— Mas vão ter que ficar sozinhos, porque você e eu temos coisas mais divertidas para fazer do que ficar fazendo companhia para eles.

— Tadinha da minha irmã.

— Meu irmão é louco por ela desde sempre e nunca a esqueceu.

— Ela tem namorado, na verdade quase noivo, mas acho que ela também não esqueceu do seu irmão.

— Então… melhor ainda deixar os dois sozinhos, para eles conversarem.

— Conhecendo minha irmã ela não vai dar o braço a torcer, não há a menor possibilidade de ela trair o namorado.

— E nem o meu irmão ficaria com ela nessas condições. Nós não curtimos traição, isso vem de berço, quando alguém decide assumir um compromisso é algo sério, por isso não assumi compromisso com ninguém.

— Porque quer todas?

— Todas não, as que despertam meu interesse.

— Você não presta!

— Presto! Claro que presto, se eu não prestasse assumiria um relacionamento com alguém e trairia a pessoa, por eu saber que gosto da cachorrada, não me prendo a ninguém.

— Sabe que eu curto uma cachorrada. — digo e ele me olha surpreso.

— Como assim?

— Sei lá… ter experiências.

— Safira, Safira, seu pai sabe que curte essas coisas?

— Não sabe! E o seu sabe?

— Óbvio que não, sabe que meu velho é das antigas.

— O meu também.

— Então quer dizer que você é chegada a uma cachorrada?

— Sim.

— Você é uma caixinha de surpresas. Já experimentou uma dp Safira?

— Noah… acho que vou deixar isso no ar…

— Você é perigosa.