Capítulo 04

Sou Safira, tenho 23 anos, sou filha de Christopher e Melissa Adams. Meu pai é o CEO de uma rede de empresas de tecnologia e minha mãe é uma médica pediatra super renomada.

Meu pai mesmo aos 62 anos ainda continua super ativo e trabalhando e para falar a verdade o coroa está com tudo em cima, esbanjando beleza e boa forma, minha mãe nem se fala, é mais nova que ele 16 anos, ela está atualmente com 46 e super gata, os dois formam um casal muito bonito.

Faz dois dias que minha irmã e eu chegamos e hoje é dia de ajudar nossa amiga a escolher os doces do casamento. Ela pediu para nós duas irmos junto, a mãe dela e a madrasta de Henry vão também. Inclusive a madrasta dele é irmã do Noah, a Cecília, ela é casada com o pai do Henry.

Rubi para o carro no endereço que Olívia nos deu e nós duas descemos do carro.

— Todo esse doce vai ser ótimo. — Rubi diz.

— TPM?

— Não! Sentindo falta do meu loirinho.

— Aí Rubi! Faz só dois dias que nós chegamos.

— E daí?! Sinto falta dele do mesmo jeito, nós dormíamos juntos todos os dias.

— É! E fazia safadeza alto demais, meus ouvidos sangravam ouvindo tanta sacanagem.

— Cala essa boca Safira! Até parece que sou eu que gosta de umas orgias.

— Ah! Isso… foi só algumas vezes e eu estava muito bêbada.

— Deixa de ser mentirosa! Você já fez isso sóbria. — minha irmã diz e eu sorrio.

— Ninguém precisa saber disso maninha. É o nosso segredinho. — digo e ela revira os olhos.

De fato eu já participei algumas vezes de sexo em grupo, mas não é algo que eu faço com frequência, é bom, aprecio, mas não preciso disso na minha vida, já fiz e faria de novo, caso estiver com vontade, mas não é algo que eu precisse, como tem algumas pessoas que conheço que necessitam disso para sentir prazer de verdade.

Comigo é diferente, se o cara tem um papo bom ele me ganha e se ele for bom de cama então, ele me ganha em dobro.

Entramos no espaço e logo vejo Olívia sentada ao lado de Henry, não sabia que ele vinha também, também estão a mãe dela e a madrasta dele.

E noto três meninas loirinhas sentadas no chão colorindo junto com duas babás, acho que devem ser irmãs do Henry, pois são muito parecidas com a Cecília e ela tem mais uma menininha sentada em seu colo, só que essa ainda é bebê, não deve nem ter um ano direito.

— Meninas! — Olívia exclama ao nos ver e corre para nos abraçar. — Que lindas que vocês estão! Que saudade.

— Você também está linda. — digo.

— Muito linda. — minha irmã completa.

— Oi meninas. — Henry diz também nos abraçando. — Como está sendo estar em casa novamente?

— Nossa! Bom demais. — Rubi diz.

— Muito bom mesmo. — digo.

Cecília nos olha e sorri, ela nos conhece desde quando éramos crianças, pois só vivíamos na casa dela.

— Bom dia. — digo me aproximando da mesa.

— Bom dia. — a mãe de Olívia e Cecília dizem juntas e se levantam para nos abraçar.

— Ai que lindinha! — Rubi diz sentando ao lado de Cecília e apertando de leve a bochecha da pequena que sorri para ela. — Qual o nome dela?

— Alessandra.

— Ah, como o pai, eu gostei. — minha irmã diz.

— Sim.

— E como está a família? — minha irmã pergunta para Cecília.

— Todos bem, Davi e Noah também voltaram. — minha irmã ficou desconcertada e eu sorrio.

— Sério? — pergunto.

— Sim, faz três dias. — ela diz.

— Que bom, estou morrendo de saudade deles.

— Eles vieram para o casamento. — ela diz e minha irmã desvia o olhar.

Rubi sempre foi muito apaixonada por Davi, ela sofreu horrores quando eles terminaram, pois cada um quis seguir seu rumo e tanto eles, quanto Noah e eu decidimos que seria melhor não ficar em um relacionamento à distância.

Noah e eu enfrentamos de boa, pois a verdade é que nós nunca tivemos esse amor todo um pelo outro e ficamos juntos mais só por causa que os outros quatro resolveram que iriam namorar e nós para seguir os passos deles começamos a namorar também. Mas eu não posso dizer que amei Noah, eu gostei muito dele e ainda gosto, pois o conheço a vida inteira e ele é uma pessoa muito importante para mim, assim como Davi, Olívia e Henry, todos são meus amigos e gosto de todos.

Noah sempre foi um menino, como posso dizer? Para frente, sempre foi bem atiradinho e cheio de mãos bobas comigo e confesso que se não fosse a pressão dos nossos pais, nós teríamos sim consumado o ato. Essa foi uma grande frustração para mim, pois eu queria muito ter tido minha primeira com ele, mas foi algo que não rolou.

Quem sabe agora nós não podemos finalmente fazer o que sempre tivemos vontade e não podemos fazer há anos atrás?

Minha irmã tenta disfarçar, mas como a conheço bem vejo que ela ficou mexida com essa notícia de que os irmãos Alencar estão aqui e que também vão ao casamento.

— Vai ficar tudo bem. — sussurro para ela, que nega com a cabeça. — Seu loirinho vai chegar logo e você não vai ter tempo de pensar em nada e nem em ninguém, só nele e logo nós estaremos cuidando do casamento de vocês. — digo ainda sussurrando.

— Então meninas como foi lá no sul? — dona Amélia, a mãe de Olívia pergunta.

— Foi maravilhoso, lá é muito bonito, faz muito frio, mas é um lugar muito bom de se viver, sem contar que fizemos bons amigos por lá. — digo.

— E os namorados? — ela pergunta.

— Ah! Eu deixei dois exs lá. — digo. — E a Rubi tem o namorado dela, faz cinco anos que estão juntos e ele logo vem pra cá, pra poder ficar com ela.

— Ele não vem para o casamento? — ela pergunta para minha irmã.

— Não, ele não vem. — minha irmã diz.

— Ah, que pena, iria adorar conhecê-lo. — ela diz.

— Ele está se organizando lá para poder vir morar aqui, vai fazer a especialização dele aqui, para poder ficar comigo. — minha irmã diz e Cecília respira fundo.

Pelas próximas horas provamos os incontáveis tipos de doces e sabores de bolo, entre muitas conversas, sorrisos e brincadeiras.

Além de nos encantarmos com as irmãzinhas de Henry.

É muito bom estar entre pessoas que você ama, eu senti muita falta disso.

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